2:30h de voo pra Buenos Aires, onde fiz conexão, e mais 2 pra Santiago. Os últimos 30 minutos de vôo são sensacionais, pois o avião sobrevoa a Cordilheira dos Andes. A paisagem das montanhas nevadas até o infinito é inesquecível. No avião, os passageiros todos ficaram eufóricos, com as câmeras na mão, tirando várias fotos pela janela. Eu fui um deles, é claro ! Veja as fotos que tirei.
Nesta segunda foto dá pra ver o Aconcágua, que é o ponto mais alto do continente americano (quase 7000m de altitude).
Ao desembarcar no aeroporto, encontrei logo de cara com o Novello, que tinha ido num vôo mais cedo saindo do Rio. Tomamos a primeira cerveja da viagem numa lanchonete do aeroporto, trocamos alguns dólares por pesos chilenos e fomos pegar o ônibus para o centro da cidade. Ao sair do saguão para pegar o ônibus, o choque térmico: 10 graus, e um vento andino congelante demais para padrões cariocas. Já era final de tarde. O ônibus demorou cerca de 1h no trajeto até o centro, passando pelos subúrbios da cidade, que são bem civilizados.
Quando chegamos no centro já estava escuro. Não tinhamos reserva em nenhum albergue, somente o nome e endereço de alguns. Fomos procurar o Che Lagarto, que ficava a algumas quadras de onde descemos do ônibus. A primeira impressão do albergue foi simpática: mal pronunciamos as primeiras palavras em espanhol, e a recepcionista abriu o maior sorriso, perguntando se éramos brasileiros. Conseguimos um quarto duplo, mas com banheiro coletivo. O albergue era pequeno, mas bem localizado e animado.
Tomamos uma ducha e saimos pra comer alguma coisa. Comemos umas empanadas deliciosas numa lanchonete do outro lado da rua. Não fizemos mais nada neste dia. Resolvemos ir dormir cedo pra aproveitar melhor o dia seguinte.
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