Eu estava tão cansado que dormi por 10 horas seguidas. Apesar disso, acordei bem cedo, às 7h, por causa do fuso horário.
Achei o café da manhã do hostel muito bom. Acho que foi o melhor que já vi em hostels. Me esbaldei nos muffins e bagels, como são chamados os tradicionais pães canadenses em forma de rosca. E nem precisava lavar a louça depois, como normalmente acontece nos hostels.
Não consegui carregar meu celular de noite porque as tomadas no Canadá são diferentes, e meu adaptador estranhamente não funcionou. Tive que comprar um adaptador na recepção por $7,80 (R$ 21) e dar uma carga antes de sair para explorar a cidade.
Estava chovendo e fazia um frio de 8 graus. Era "Vanchouver" fazendo jus ao nome.
Fui caminhando até a Rogers Arena, que foi o principal estádio dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010. Hoje é a casa do Vancouver Canucks, o time de hóquei sobre gelo mais importante da cidade.
Um poster mostrando a arena lotada em dia de jogo:
Comprei ingresso para a visita guiada ($12 = R$32).
O guia iniciando a visita com o grupo:
Uniforme do Trevor Linden, um jogador famoso que se aposentou há alguns anos:
Painel com o jogo de despedida do Linden:
Os heróis do time:
Acessórios:
Fotos da festa nas ruas do país quando a seleção de hóquei sobre gelo do Canadá ganhou o ouro olímpico nos Jogos de Inverno de 2010:
Tocha dos Jogos de Inverno de 2010:
O logotipo do time:
Camarote:
Vista do camarote:
Bar do camarote:
Visita a um outro camarote:
O enorme placar eletrônico:
O luxuoso camarote VIP da arena:
Bar do camarote VIP com pontas de tacos de hóquei de cristal no teto:
Adega:
Lustres do camarote com cristais no formato de discos de hóquei:
Arquibancada:
Vestiário e uma mesa de ping-pong:
Visitando a pista, que não estava coberta de gelo, porque o campeonato já havia acabado:
Ainda estava chovendo muito quando saí do estádio. Com aquele tempo, era um dia ideal para visitar museus e outras atrações indoor.
Peguei o metrô (passe diário $9,75 = R$26) e desci na estação Broadway-City Hall:
A Broadway é uma das principais avenidas da cidade:
A rede de metrô de Vancouver é relativamente pequena e não chega a todas as regiões da cidade. Precisei pegar um ônibus para chegar ao campus da UBC (University of British Columbia), onde fica o Museum of Anthropology, um dos principais da cidade. O mesmo bilhete do metrô serve para o ônibus.
Depois de um longo trajeto, cheguei ao ponto final na UBC:
A UBC está entre as 20 melhores universidades do mundo. O campus é lindo e enorme. Na hora que fui estava bem vazio por ser um sábado.
Mapa do campus:
O contraste do antigo com o moderno:
O Main Mall é a principal rua do campus:
Biblioteca:
Escola de Negócios:
Centro de Artes:
Depois de uma longa caminhada, finalmente cheguei ao Museu de Antropologia. O ingresso custou $18 (R$48).
A principal atração deste museu é a incrível coleção de totens indígenas:
Mapa das diversas "nações" indígenas que existiam na região antes da chegada dos colonizadores europeus:
Recipiente para guardar alimentos:
Máscaras e canoas:
Índios com roupas típicas:
Máscaras:
Ilustrações mostrando como os totens ficavam nas frentes das cabanas nas tribos indígenas:
Do lado de fora do museu, uma réplica de uma cabana indígena e um toten na frente dela:
Havia muitas trilhas nas redondezas do museu.
Esta trilha servia para chegar à Wreck Beach, uma praia de nudismo. A placa adverte: "Don't stare and/or gawn". Com aquela chuva toda, não cheguei a continuar na trilha.
A fome apertou e resolvi procurar algum lugar para comer no campus. Achei uns food trucks, mas eles já estavam fechando.
Centro de Convivência dos estudantes:
Achei uma lanchonete nesse lugar vendendo fatias de pizza e Dr Pepper (meu refrigerante preferido!!). Duas fatias e uma lata saiu por $6,30 = R$17.
Achei um tal de "Brazilian Acai" sendo vendido por lá:
Centro aquático:
Peguei o ônibus de volta para a Broadway e o metrô para o centro da cidade.
Uma loja vendendo "weed" (maconha). A venda de maconha é legal no Canadá.
Jantei num restaurante tailandês em frente ao hostel chamado Thai Away Home.
Yellow curry e um suco de manga sairam por $18 (R$48).
Voltei pro hostel, tomei um banho e me arrumei pra sair.
Algo que pode chocar alguns brasileiros: um dos meus "roommates" deixou o notebook dele em cima da cama dele carregando. Isso é bem comum de ver também com celulares, e ninguém mexe. Confesso que nunca tive coragem de deixar algo de valor assim dando sopa em cima da cama. É uma diferença cultural. Os gringos simplesmente não têm essa paranoia que nós temos com relação a furtos. Eu já fiquei em cerca de 80 hostels e nunca tive nada furtado nos quartos coletivos.
E chegou a hora de partir para a primeira noite canadense!!
Quando coloquei os pés do lado de fora na Granville Street descobri que esse hostel fica "no pico", bem no centro do agito de Vancouver ! Sensacional !!
No trecho próximo ao hostel a Granville Street fica fechada e vira uma rua de pedestres. Há uma infinidade de bares e boates, que já estavam ficando com filas grandes às 23h.
Até então eu não tinha visto nenhum policial nas ruas da cidade, mas de noite havia muitas viaturas da polícia estacionadas nesse trecho da rua. Os policiais ficavam de olho em todo mundo que passava.
Entrei no Caprice Club. Peguei uma fila pequena e paguei a entrada ($18 = R$48). Carimbaram minha mão. Fui preparado para o temido face control, como é chamado o controle na porta feito pelos seguranças, que deixam entrar só quem eles quiserem, baseando-se na sua roupa ou em critérios subjetivos. Eu estava de sapato e camisa social, mas quando entrei vi gente de tênis e boné. Simplesmente não havia face control nenhum. É como no Brasil.
Lá dentro estava bem vazio ainda. A vantagem desse carimbo na mão é que você pode sair, tomar uma cerveja num bar qualquer, e voltar mais tarde, sem precisar pagar outro ingresso como aconteceria no Brasil.
E foi exatamente isso que fiz. Saí e entrei num bar que estava mais animado, o Cinema Public House Pub. A entrada custou $7 (R$19).
Esse bar tinha várias torneiras diferentes de chopp. Abri a noite com um clássico de Vancouver, o Granville Island Pale Ale ($6 = R$16 , 500ml). Ótimo chopp! Experimentei depois o Postmark Pale Ale ($6,20 = R$16,60 , 500ml).
Essa torneira era particularmente interessante. O chopp do cientista maluco!
Uma loira (gata) apareceu do nada, sentou do meu lado no bar e puxou conversa. "Opa, opa, opa! Será que hoje é meu dia de sorte?", pensei. Ela estava tão bêbada que não dava pra entender nada que ela falava. Foi, literalmente, um papo de bêbado, hehehe. Algo me diz que ela também não entendia bulhufas do que eu falava. Aí, ela simplesmente virou a cara e começou a puxar conversa com o cara que tava do outro lado dela. Maluca!
Voltei para a Caprice, que estava lotada!
Achei bizarro que na boate ninguém bebia cerveja !! Só drinks! E eram muito caros. Não consumi nada lá dentro.
O público lá dentro era uma espécie de "resumo do mundo". Tinha de tudo. Todas as cores, cabelos, tamanhos e idades possíveis. Indianos, chineses, negros, latinos, árabes. Era quase a filial da ONU. Devia ter uns 70% de homem. As vezes passavam uns com um cheiro de cecê daqueles de ajudante de pedreiro. Bem ruim. Não fiquei nem uma hora lá dentro.
Na saída, mais uma cena bizarra: estava fazendo 8 graus, mas vi várias meninas vestidas como se fosse o verão do Rio! Sinistro!!
Quando voltei pro hostel, o bar dele ainda estava bombando!!
Eu já fui fã de hóquei (Colorado Avalanche). Eu adoraria assistir um jogo aí.
ResponderExcluirCara que diferença para as nossas universidades caindo aos pedaços que os governos petistas achavam uma maravilha.
Foi realmente uma pena não ter podido assistir uma partida de hóquei! Deve ser muito divertido.
ResponderExcluirPois é, diferença absurda. Dá até gosto estudar num lugar como aquele.