Acordamos meio-dia. Muita chuva e frio.
Muitos russos no albergue, inclusive familias com idosos e crianças, o que é pouco comum de ver nos albergues da europa ocidental. São Petersburgo parece ser um destino turistico popular dentro da Rússia.
No nosso quarto chegou um russo do Cáucaso bem gente boa, que falava inglês. O holandês e o outro russo foram embora, e o outro, que não falava com ninguém, continuava sem pronunciar nenhuma palavra. Cara estranho demais.
Resolvemos pedir um taxi pro aeroporto. O taxista era muito gente boa, falava inglês, e ficou amarradão quando falamos que éramos do Brasil. Ele contou que no inverno passado chegou a fazer -40 graus aqui !!! Não consigo imaginar qual seria a sensação de andar na rua com essa temperatura. Provavelmente o vento faz a sensação térmica baixar ainda mais, e as partes expostas do corpo congelariam em questão de minutos. O maior frio que já peguei foi -5 graus no Chile, e quase virei picolé !!
Almoçamos no aeroporto mesmo. Comi massa e de sobremesa um blini (crepe) de chocolate com avelã.
Achei o aeroporto de São Petersburgo ruim. Pequeno, e sem estrutura. Nesse ponto a Rússia se parece com o Brasil. A diferença é que preocupação com segurança na Rússia é muito maior que no Brasil. Os passageiros passam por um detector de metais e raio-x de bagagem logo na entrada do saguão de embarque. Pra entrar na sala de embarque, mais um raio-x e mais um detector de metais, mas com uma revista bem mais rigorosa. Tem que tirar sapato, cinto, e ainda tem um policial que faz uma revista manual pelo corpo todo.
Nos despedimos da Rússia com um gostinho de "quero mais". Ficou na memória a lembrança de um típico país do Leste Europeu: bonito, pobreza pequena para nossos padrões, seguro, cheio de atrações, com boa comida, belas habitantes, vida noturna animada, mas um país que não foi totalmente descoberto pelos turistas. Foi como visitar a República Tcheca ou a Hungria há 10 ou 20 anos, antes da invasão em massa dos turistas.
Nosso voo pra Berlim saiu às 17h, durou 2h, e chegamos no mesmo horário ! É o fuso de menos duas horas que produz milagres como esse, um dia de 26 horas !!!
O trajeto da viagem mostrado no avião:
Aterrisando em Berlim:
Chegamos no aeroporto de Berlin-Tegel, que não tem ligação ferroviária com a cidade. Pegamos um ônibus que nos deixou na Alexanderplatz, uma praça famosa na cidade, onde fica a Fernsehturm, uma torre com um mirante com vista pra toda a cidade. Toda esta região pertencia antigamente a parte oriental (soviética) de Berlim, antes da queda do muro em 1989. O albergue (Meininger Prenzlauer Berg) fica a poucas quadras da Alexanderplatz.
No nosso quarto conhecemos o Chris (França) e a Fatima (Turquia). Fomos com eles na Alexanderplatz jantar e tomar umas cervejas. Comi um spegel (aspargos) com schnitzel (empanado de carne) e tomei uma Paulaner Weiss:
A Fatima conseguia reconhecer todos os turcos misturados entre os alemães, inclusive o garçom que atendeu a gente. Pra mim era tudo alemão, impossível diferenciar !!
O Chris prefiriu voltar pro albergue e dormir, mas a Fatima foi pra night com a gente. Procuramos uns bares na região de Neuköll. No caminho tiramos umas fotos em trechos preservados do Muro de Berlim, na região conhecia como East Side Gallery:
Caminhando pela região de NeuKöll conhecemos 3 brasileiros que também estavam perdidos procurando algum lugar legal pra sair. Rodamos por vários quarteirões tentando achar algo, perguntamos para locais, mas não encontramos nada. Pegamos um taxi e fomos parar de volta na Alexanderplatz, onde entramos na Weekend, uma mega boate que fica no 12o andar de um prédio comercial:
A entrada custou 12 euros, e a bebida era cara (7 euros a cerveja e 8,50 euros a vodka com redbull).
Rafael, eu e Fatima:
Eu, Fatima, e os 3 brasileiros que conhecemos na rua:
Ficamos por lá até 5 da manhã.
Pegando metrô de volta pro albergue !!!
Muitos russos no albergue, inclusive familias com idosos e crianças, o que é pouco comum de ver nos albergues da europa ocidental. São Petersburgo parece ser um destino turistico popular dentro da Rússia.
No nosso quarto chegou um russo do Cáucaso bem gente boa, que falava inglês. O holandês e o outro russo foram embora, e o outro, que não falava com ninguém, continuava sem pronunciar nenhuma palavra. Cara estranho demais.
Resolvemos pedir um taxi pro aeroporto. O taxista era muito gente boa, falava inglês, e ficou amarradão quando falamos que éramos do Brasil. Ele contou que no inverno passado chegou a fazer -40 graus aqui !!! Não consigo imaginar qual seria a sensação de andar na rua com essa temperatura. Provavelmente o vento faz a sensação térmica baixar ainda mais, e as partes expostas do corpo congelariam em questão de minutos. O maior frio que já peguei foi -5 graus no Chile, e quase virei picolé !!
Almoçamos no aeroporto mesmo. Comi massa e de sobremesa um blini (crepe) de chocolate com avelã.
Achei o aeroporto de São Petersburgo ruim. Pequeno, e sem estrutura. Nesse ponto a Rússia se parece com o Brasil. A diferença é que preocupação com segurança na Rússia é muito maior que no Brasil. Os passageiros passam por um detector de metais e raio-x de bagagem logo na entrada do saguão de embarque. Pra entrar na sala de embarque, mais um raio-x e mais um detector de metais, mas com uma revista bem mais rigorosa. Tem que tirar sapato, cinto, e ainda tem um policial que faz uma revista manual pelo corpo todo.
Nos despedimos da Rússia com um gostinho de "quero mais". Ficou na memória a lembrança de um típico país do Leste Europeu: bonito, pobreza pequena para nossos padrões, seguro, cheio de atrações, com boa comida, belas habitantes, vida noturna animada, mas um país que não foi totalmente descoberto pelos turistas. Foi como visitar a República Tcheca ou a Hungria há 10 ou 20 anos, antes da invasão em massa dos turistas.
Nosso voo pra Berlim saiu às 17h, durou 2h, e chegamos no mesmo horário ! É o fuso de menos duas horas que produz milagres como esse, um dia de 26 horas !!!
O trajeto da viagem mostrado no avião:
Aterrisando em Berlim:
Chegamos no aeroporto de Berlin-Tegel, que não tem ligação ferroviária com a cidade. Pegamos um ônibus que nos deixou na Alexanderplatz, uma praça famosa na cidade, onde fica a Fernsehturm, uma torre com um mirante com vista pra toda a cidade. Toda esta região pertencia antigamente a parte oriental (soviética) de Berlim, antes da queda do muro em 1989. O albergue (Meininger Prenzlauer Berg) fica a poucas quadras da Alexanderplatz.
No nosso quarto conhecemos o Chris (França) e a Fatima (Turquia). Fomos com eles na Alexanderplatz jantar e tomar umas cervejas. Comi um spegel (aspargos) com schnitzel (empanado de carne) e tomei uma Paulaner Weiss:
A Fatima conseguia reconhecer todos os turcos misturados entre os alemães, inclusive o garçom que atendeu a gente. Pra mim era tudo alemão, impossível diferenciar !!
O Chris prefiriu voltar pro albergue e dormir, mas a Fatima foi pra night com a gente. Procuramos uns bares na região de Neuköll. No caminho tiramos umas fotos em trechos preservados do Muro de Berlim, na região conhecia como East Side Gallery:
Caminhando pela região de NeuKöll conhecemos 3 brasileiros que também estavam perdidos procurando algum lugar legal pra sair. Rodamos por vários quarteirões tentando achar algo, perguntamos para locais, mas não encontramos nada. Pegamos um taxi e fomos parar de volta na Alexanderplatz, onde entramos na Weekend, uma mega boate que fica no 12o andar de um prédio comercial:
A entrada custou 12 euros, e a bebida era cara (7 euros a cerveja e 8,50 euros a vodka com redbull).
Rafael, eu e Fatima:
Eu, Fatima, e os 3 brasileiros que conhecemos na rua:
Ficamos por lá até 5 da manhã.
Pegando metrô de volta pro albergue !!!
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