Acordamos às 10h, tomamos café da manha em casa mesmo, e partimos de carro pro Woodbury Outlet, um shopping que fica a 70km de NY, na cidade de Central Valley. Eu confesso que não me animava nem um pouco a trocar um dia de NY por um dia de compras em shopping, até porque eu sempre odiei esse tipo de programa. Mas com a insistência do Novello e do Varela ("vale muito a pena", "você vai se arrepender", etc) , eu acabei indo com eles. Ao chegar lá, fiquei muito impressionado com o que vi. O shopping é ENORME, é como o Downtown da Barra, ou seja, é outdoor, e cada loja ocupa uma "casa", como na foto abaixo:
Todas as grifes que você pode imaginar estavam lá: Nike, Adidas, Puma, Diesel, Polo Ralph Lauren, Calvin Klein, Armani, Hugo Boss, Lacoste, Levi's, Salvatore Ferragamo, Timberland, Tommy Hilfiger, e muitas outras. Sem falar nas grifes que as mulheres adoram: Fendi, Prada, Dolce & Gabbana, Versace, Gucci, Dior, etc. Chegamos lá às 13h e só saimos às 21h !!! Bati o meu recorde de permanência num shopping. O recorde anterior não tinha passado de 2h. Os preços eram inacreditáveis: camiseta Armani Exchange por $12,80 , camisa social Polo Ralph Lauren por $39, Nike Shocks por $72, Nike Air por $25. Produtos originais de ótima qualidade com preços de produtos falsificados da Uruguaiana !!! Dava vontade de comprar tudo. Eu nunca tinha sentido aquilo, não estava me reconhecendo. Quem me conhece, sabe que estou loooonge de ser um cara consumista. Mas aquele lugar me transformou num consumista louco e compulsivo, pelo menos por algumas horas. Eu não conseguia parar de comprar. Compramos até o shopping fechar, sem parar, e não conseguimos conhecer nem 10% do shopping. Estava tudo lotado. Tinha umas lojas de mulher, como a Prada, que tinham até fila na porta pra entrar e um segurança ficava controlando a entrada, como se fosse uma boate. Quando faltavam 15 minutos ainda faltava ir na Nike Outlet comprar os tênis. Eu e Novello fomos correndo pelo shopping cheio de bolsas, uma cena patética, hehehe. Me senti num parque de diversões. O Novello comprou tanta coisa que teve que comprar uma mala enorme pra poder levar tudo. Se eu, que odeio shopping, fiquei assim, imagina como estavam as mulheres, que normalmente já são consumistas por natureza. As que eu vi por lá pareciam histéricas, malucas, totalmente descontroladas, sem saber para onde ir !!!
Na volta, paramos na estrada pra jantar num diner (misto de restaurante com lanhonete, muito comum nos EUA). A maioria dos diners americanos são de imigrantes gregos, então é comum encontrar comida grega (mussaka, gyro pita, etc), que eu adoro. Pedi uma mussaka sensacional, olha ela aqui na foto:
Essa era a frente do diner:
Ao sair de lá, o Novello quis dirigir o carro do Varela. Não deu nem 5 minutos de estrada, e vimos a sirene da polícia atrás do nosso carro, mandando a gente parar. Com o carro parado no acostamento, a primeira coisa que o Novello fez foi tirar o cinto e fazer que ia sair do carro. Essa é a pior coisa que se pode fazer ao ser parado por um policial nos EUA. A abordagem passa a ser violenta. Ele vai te apontar uma arma e te imobilizar, e você passa a ser um suspeito. Após esporro do Varela, e ele voltou a colocar o cinto, evitando o pior. A abordagem do policial foi pelo lado do carona, onde o Varela estava. Ele pediu o documento do carro e a habilitação. É lógico que o Novello não tinha levado a PID dele (Permissão Internacional de Dirigir). Entregou a habilitação brasileira. Segue o diálogo:
<policial> - What's this ?
<novello> - That's the brazilian driver's license.
<policial> - You guys from Brazil ?!? (apontando a lanterna pro interior do carro, em especial pra mim, que estava no banco de trás)
<varela> - Yes, we all are brazilians. I live and work here, in New York City. (mostrou o documento dele)
<policial> - You're not supposed to be driving here.
<novello nervoso> - Well, errr...we were in a shopping.
<varela> - We were in Woodbury Outlet, going back to New York City, where I live. This is a rental car.
<policial> - Well, you guys were going a bit too fast down the highway.
<novello> - I didn't know the speed limit.
<policial> - Look at that (apontou para uma placa EM FRENTE ao carro, mostrando o limite de 55 MPH)
<novello> - Err... (fazendo cara de tacho)
<policial> - You were driving at 75MPH.
O policial voltou pra viatura com os documentos, e ficou um silêncio apavorante no ar. Um cheiro de encrenca da braba. E pra piorar, não tínhamos levado passaporte, ou seja, não tínhamos como provar que não éramos picaretas morando como ilegais lá. Eu já estava me preparando para o pior. O policial voltou:
<policial> - OK guys, slow down !
Mal podíamos acreditar. Tava tudo errado com a gente...dirigindo acima do limite, sem passaporte...E NÃO DEU EM NADA !!! Nem um centavo de multa ! Ele deve ter ficado com pena da gente por ter gastado tanto dinheiro, e aliviou a gente da multa, hehe. E o melhor: já tinhamos uma história de perrengue pra contar !!!
Varela reassumiu a direção, e meia hora depois estávamos de volta a NY.
Partimos pra night no Meatpacking District, um bairro que lembra a Lapa, pelo menos no quesito bohemia. É claro que não tem o samba, nem os Arcos, mas a quantidade de bares, boates, e gente nas calçadas é impressionante. A semelhança pára por aí. Nos EUA é proibido beber na rua (exceto em Las Vegas e Nova Orleans). Mesmo assim achei aquele lugar muito legal. Entramos num bar chamado Gaslight (esquina da 9a Av, com a rua 14), que estava bombando ! Tomamos várias Coronas. Mulherada show. Ficamos até fechar, lá pelas 4 da manhã. Depois ainda fomos andando até a Union Square, onde entramos pra comer num diner. Dei uma passada no banheiro, e para minha surpresa, no corredor tinha um ORELHÃO DA TELERJ !!! Isso mesmo, aquele antigo orelhão amarelo, antes de ser trocado pelos da Telemar, e depois pelos da Oi. Totalmente nonsense ! Mas Nova York é isso, uma cidade de possibilidades infinitas. Você nunca sabe o que vai encontrar pela frente ! Segue a foto, para quem não acredita !
Todas as grifes que você pode imaginar estavam lá: Nike, Adidas, Puma, Diesel, Polo Ralph Lauren, Calvin Klein, Armani, Hugo Boss, Lacoste, Levi's, Salvatore Ferragamo, Timberland, Tommy Hilfiger, e muitas outras. Sem falar nas grifes que as mulheres adoram: Fendi, Prada, Dolce & Gabbana, Versace, Gucci, Dior, etc. Chegamos lá às 13h e só saimos às 21h !!! Bati o meu recorde de permanência num shopping. O recorde anterior não tinha passado de 2h. Os preços eram inacreditáveis: camiseta Armani Exchange por $12,80 , camisa social Polo Ralph Lauren por $39, Nike Shocks por $72, Nike Air por $25. Produtos originais de ótima qualidade com preços de produtos falsificados da Uruguaiana !!! Dava vontade de comprar tudo. Eu nunca tinha sentido aquilo, não estava me reconhecendo. Quem me conhece, sabe que estou loooonge de ser um cara consumista. Mas aquele lugar me transformou num consumista louco e compulsivo, pelo menos por algumas horas. Eu não conseguia parar de comprar. Compramos até o shopping fechar, sem parar, e não conseguimos conhecer nem 10% do shopping. Estava tudo lotado. Tinha umas lojas de mulher, como a Prada, que tinham até fila na porta pra entrar e um segurança ficava controlando a entrada, como se fosse uma boate. Quando faltavam 15 minutos ainda faltava ir na Nike Outlet comprar os tênis. Eu e Novello fomos correndo pelo shopping cheio de bolsas, uma cena patética, hehehe. Me senti num parque de diversões. O Novello comprou tanta coisa que teve que comprar uma mala enorme pra poder levar tudo. Se eu, que odeio shopping, fiquei assim, imagina como estavam as mulheres, que normalmente já são consumistas por natureza. As que eu vi por lá pareciam histéricas, malucas, totalmente descontroladas, sem saber para onde ir !!!
Na volta, paramos na estrada pra jantar num diner (misto de restaurante com lanhonete, muito comum nos EUA). A maioria dos diners americanos são de imigrantes gregos, então é comum encontrar comida grega (mussaka, gyro pita, etc), que eu adoro. Pedi uma mussaka sensacional, olha ela aqui na foto:
Essa era a frente do diner:
Ao sair de lá, o Novello quis dirigir o carro do Varela. Não deu nem 5 minutos de estrada, e vimos a sirene da polícia atrás do nosso carro, mandando a gente parar. Com o carro parado no acostamento, a primeira coisa que o Novello fez foi tirar o cinto e fazer que ia sair do carro. Essa é a pior coisa que se pode fazer ao ser parado por um policial nos EUA. A abordagem passa a ser violenta. Ele vai te apontar uma arma e te imobilizar, e você passa a ser um suspeito. Após esporro do Varela, e ele voltou a colocar o cinto, evitando o pior. A abordagem do policial foi pelo lado do carona, onde o Varela estava. Ele pediu o documento do carro e a habilitação. É lógico que o Novello não tinha levado a PID dele (Permissão Internacional de Dirigir). Entregou a habilitação brasileira. Segue o diálogo:
<policial> - What's this ?
<novello> - That's the brazilian driver's license.
<policial> - You guys from Brazil ?!? (apontando a lanterna pro interior do carro, em especial pra mim, que estava no banco de trás)
<varela> - Yes, we all are brazilians. I live and work here, in New York City. (mostrou o documento dele)
<policial> - You're not supposed to be driving here.
<novello nervoso> - Well, errr...we were in a shopping.
<varela> - We were in Woodbury Outlet, going back to New York City, where I live. This is a rental car.
<policial> - Well, you guys were going a bit too fast down the highway.
<novello> - I didn't know the speed limit.
<policial> - Look at that (apontou para uma placa EM FRENTE ao carro, mostrando o limite de 55 MPH)
<novello> - Err... (fazendo cara de tacho)
<policial> - You were driving at 75MPH.
O policial voltou pra viatura com os documentos, e ficou um silêncio apavorante no ar. Um cheiro de encrenca da braba. E pra piorar, não tínhamos levado passaporte, ou seja, não tínhamos como provar que não éramos picaretas morando como ilegais lá. Eu já estava me preparando para o pior. O policial voltou:
<policial> - OK guys, slow down !
Mal podíamos acreditar. Tava tudo errado com a gente...dirigindo acima do limite, sem passaporte...E NÃO DEU EM NADA !!! Nem um centavo de multa ! Ele deve ter ficado com pena da gente por ter gastado tanto dinheiro, e aliviou a gente da multa, hehe. E o melhor: já tinhamos uma história de perrengue pra contar !!!
Varela reassumiu a direção, e meia hora depois estávamos de volta a NY.
Partimos pra night no Meatpacking District, um bairro que lembra a Lapa, pelo menos no quesito bohemia. É claro que não tem o samba, nem os Arcos, mas a quantidade de bares, boates, e gente nas calçadas é impressionante. A semelhança pára por aí. Nos EUA é proibido beber na rua (exceto em Las Vegas e Nova Orleans). Mesmo assim achei aquele lugar muito legal. Entramos num bar chamado Gaslight (esquina da 9a Av, com a rua 14), que estava bombando ! Tomamos várias Coronas. Mulherada show. Ficamos até fechar, lá pelas 4 da manhã. Depois ainda fomos andando até a Union Square, onde entramos pra comer num diner. Dei uma passada no banheiro, e para minha surpresa, no corredor tinha um ORELHÃO DA TELERJ !!! Isso mesmo, aquele antigo orelhão amarelo, antes de ser trocado pelos da Telemar, e depois pelos da Oi. Totalmente nonsense ! Mas Nova York é isso, uma cidade de possibilidades infinitas. Você nunca sabe o que vai encontrar pela frente ! Segue a foto, para quem não acredita !
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