Eu e Varela em frente ao prédio dele:
Uma das ruas perto do prédio dele. Estes prédios antigos, de tijolo aparente e escadas de incêndio na fachada da frente são a marca registrada de Manhattan.
Fomos nós três fazer um "brunch" numa diner perto da casa do Varela. Pedi o mais típico brunch americano: omelete de 4 ovos com batata sauté e bacon. E mais um milk shake muito bom ! Mais calórico, impossivel, hehe !
Fomos conhecer o sul da ilha de Manhattan. Começamos por Chinatown, um pedaço da China em Nova York. Esta região tem vários pequenos mercados que vendem frutos do mar, ervas orientais, bugingangas, e tem também muitos camelôs. Vários nomes de loja estão escritos em mandarim, inclusive o McDonald's:
O que eu achei mais interessante em Chinatown foram as farmácias de medicina chinesa. É diferente de tudo o que eu já tinha visto. A medicina chinesa é antiquíssima, resultado de uma tradição milenar. Um conhecimento que foi experimentado e aperfeiçoado durante muitos séculos, e que se complementa com a acupuntura. Os remédios são todos a base de ervas. Uma farmácia de medicina chinesa não tem nada a ver com as que temos no ocidente. Os remédios não são vendidos em caixinhas. O cliente chega e pede remédio para um sintoma qualquer. O farmaceutico abre um monte de gavetas num armário enorme, tira um punhado de ervas delas, mistura tudo em cima de um papel e pesa. Dentro da farmácia tem também uns recipientes com umas ervas e cogumelos muito diferentes. As fotos abaixo mostram o preparo do remédio e os recipientes:
Tinha também umas quitandas vendendo umas coisas bem esquisitas. Não consegui identificar o que são estes seres rastejantes:
Tinha umas ruas onde estava tudo escrito em madarim. Parecia mesmo que estávamos na China.
Ao lado de Chinatown fica Little Italy. Muitas trattorias, cantinas e restaurantes italianos. A rua principal era de pedestres e estava bem cheia:
Descemos mais várias quatras até a região conhecida como Financial District, ou Downtown, onde fica Wall Street. O trecho onde fica a NYSE (bolsa de valores) é de pedestres, e tinha muitos turistas tirando fotos. Tinha várias grades na frente do prédio da bolsa, e não podia se aproximar muito do prédio, mas tirei essa foto:
Vimos lá também o prédio do FED, que é o banco central americano. Pelas redondezas de Wall Street ficavam circulando muitas viaturas da polícia, observando os turistas de longe. Este touro é o símbolo do mercado de ações americano:
Bem próximo de Wall St fica o Ground Zero, que é a enorme área onde ficava o World Trade Center, e que hoje é um grande canteiro de obras. Ali está sendo construída a Freedom Tower, que vai ficar pronta em abril de 2011 e vai ser o 2o edifício mais alto do mundo, com 541m de altura, atrás apenas do Burj Dubai, dos Emirados Arabes. A construção ainda está bem no início, nas fundações:
No extremo sul da ilha fica o cais onde se embarca no ferry para chegar na Liberty Island, a ilha onde fica a Estátua da Liberdade. É um pouco distante, então não dava pra ver muito bem a estátua. Como já era quase noite, não dava mais pra visitar a estátua naquele dia, e tivemos que deixar pra outro dia.
Esta esfera ficava na entrada do World Trade Center, e está parcialmente destruida, pois foi resgatada dos escombros. Está próxima ao cais de embarque no ferry da Liberty Island, onde também há uma tocha acesa, e virou uma homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro de 2001.
Isto é uma coisa que me chamou muito a atenção em NY. Apesar da falta crônica de vagas nas ruas, é expressamente proibido estacionar em frente a hidrantes ! E as pessoas respeitam mesmo, pois a fiscalização é implacável, e os carros são rebocados em questão de minutos:
Visitamos também o South Street Seaport, uma região portuária que lembra muito Puerto Madero em Buenos Aires. Esta região já foi decadente, mas foi revitalizada e hoje tem um shopping (Pier 17) muito bonito com vários restaurantes, bares, e uma vista muito bonita para a Brooklyn Bridge. Este lugar é um exemplo do que poderia ser feito no Pier Mauá, no centro do Rio. Tem até um viaduto passando bem em frente ao pier, igual ao viaduto da Perimetral. E por incrivel que pareça, é limpíssimo e bastante seguro, inclusive à noite. Tinha muita gente passeando por ali, e me senti bem seguro.
Comemos um mexicano no Pier 17, voltamos pra casa, tomamos um banho, e partimos pra night no Sutton Place (na 2a avenida), o mesmo lugar que fomos no 1o dia. Mas estava vazio por ser domingo. Ficamos bebendo e converando com uns amigos do Varela que estavam lá (duas meninas e um cara, todos americanos). Depois partimos pra um karaokê muito maneiro. Esse amigo do Varela que estava com a gente era amigo do dono do karaokê. Ele já estava fechando a casa, estava meio vazia quando entramos, mas ele deixou a gente entrar. O que achei legal é que era uma espécie de karaokê privé: tinha vários quartos, cada um com uma aparelhagem de karaokê diferente, e cada grupo de amigos ficava trancado em um quarto. O resultado prático disso é que você só paga mico para os seus amigos, e não para os desconhecidos, hehe ! A cerveja lá era muito boa, tomei várias Hoegaarden (belga) ! O karaokê só tinha música em inglês, espanhol, japonês (os maiores fregueses) e chinês, nada de música brasileira, mas mesmo assim nos divertimos muito. Todo mundo cantou. Eu cantei várias em espanhol, incluindo "La Camisa Negra" (do Juanes, um cantor colombiano). Essa música fez um sucesso estrondoso na América Latina em 2005, e o Juanes ganhou o Grammy Latino, mas no Brasil NINGUÉM conhece ! Eu só conheci esse cara porque tocava direto nas rádios e nas boates de Santo Domingo (Rep. Dominicana) quando morei lá. Ver o Novello doidão cantando "Mustang Sally" (The Commitments) foi impagável !!!! Rimos muito !!!
Essa era a galera que estava com a gente:
Saimos de lá às 5 da manhã, e o dono do karaokê já tava dormindo em cima do balcão, hehe ! No caminho pra casa passamos numa deli, e comi um hamburguer enorme, bem gorduroso... e por isso mesmo, muito saboroso !!!
Uma das ruas perto do prédio dele. Estes prédios antigos, de tijolo aparente e escadas de incêndio na fachada da frente são a marca registrada de Manhattan.
Fomos nós três fazer um "brunch" numa diner perto da casa do Varela. Pedi o mais típico brunch americano: omelete de 4 ovos com batata sauté e bacon. E mais um milk shake muito bom ! Mais calórico, impossivel, hehe !
Fomos conhecer o sul da ilha de Manhattan. Começamos por Chinatown, um pedaço da China em Nova York. Esta região tem vários pequenos mercados que vendem frutos do mar, ervas orientais, bugingangas, e tem também muitos camelôs. Vários nomes de loja estão escritos em mandarim, inclusive o McDonald's:
O que eu achei mais interessante em Chinatown foram as farmácias de medicina chinesa. É diferente de tudo o que eu já tinha visto. A medicina chinesa é antiquíssima, resultado de uma tradição milenar. Um conhecimento que foi experimentado e aperfeiçoado durante muitos séculos, e que se complementa com a acupuntura. Os remédios são todos a base de ervas. Uma farmácia de medicina chinesa não tem nada a ver com as que temos no ocidente. Os remédios não são vendidos em caixinhas. O cliente chega e pede remédio para um sintoma qualquer. O farmaceutico abre um monte de gavetas num armário enorme, tira um punhado de ervas delas, mistura tudo em cima de um papel e pesa. Dentro da farmácia tem também uns recipientes com umas ervas e cogumelos muito diferentes. As fotos abaixo mostram o preparo do remédio e os recipientes:
Tinha também umas quitandas vendendo umas coisas bem esquisitas. Não consegui identificar o que são estes seres rastejantes:
Tinha umas ruas onde estava tudo escrito em madarim. Parecia mesmo que estávamos na China.
Ao lado de Chinatown fica Little Italy. Muitas trattorias, cantinas e restaurantes italianos. A rua principal era de pedestres e estava bem cheia:
Descemos mais várias quatras até a região conhecida como Financial District, ou Downtown, onde fica Wall Street. O trecho onde fica a NYSE (bolsa de valores) é de pedestres, e tinha muitos turistas tirando fotos. Tinha várias grades na frente do prédio da bolsa, e não podia se aproximar muito do prédio, mas tirei essa foto:
Vimos lá também o prédio do FED, que é o banco central americano. Pelas redondezas de Wall Street ficavam circulando muitas viaturas da polícia, observando os turistas de longe. Este touro é o símbolo do mercado de ações americano:
Bem próximo de Wall St fica o Ground Zero, que é a enorme área onde ficava o World Trade Center, e que hoje é um grande canteiro de obras. Ali está sendo construída a Freedom Tower, que vai ficar pronta em abril de 2011 e vai ser o 2o edifício mais alto do mundo, com 541m de altura, atrás apenas do Burj Dubai, dos Emirados Arabes. A construção ainda está bem no início, nas fundações:
No extremo sul da ilha fica o cais onde se embarca no ferry para chegar na Liberty Island, a ilha onde fica a Estátua da Liberdade. É um pouco distante, então não dava pra ver muito bem a estátua. Como já era quase noite, não dava mais pra visitar a estátua naquele dia, e tivemos que deixar pra outro dia.
Esta esfera ficava na entrada do World Trade Center, e está parcialmente destruida, pois foi resgatada dos escombros. Está próxima ao cais de embarque no ferry da Liberty Island, onde também há uma tocha acesa, e virou uma homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro de 2001.
Isto é uma coisa que me chamou muito a atenção em NY. Apesar da falta crônica de vagas nas ruas, é expressamente proibido estacionar em frente a hidrantes ! E as pessoas respeitam mesmo, pois a fiscalização é implacável, e os carros são rebocados em questão de minutos:
Visitamos também o South Street Seaport, uma região portuária que lembra muito Puerto Madero em Buenos Aires. Esta região já foi decadente, mas foi revitalizada e hoje tem um shopping (Pier 17) muito bonito com vários restaurantes, bares, e uma vista muito bonita para a Brooklyn Bridge. Este lugar é um exemplo do que poderia ser feito no Pier Mauá, no centro do Rio. Tem até um viaduto passando bem em frente ao pier, igual ao viaduto da Perimetral. E por incrivel que pareça, é limpíssimo e bastante seguro, inclusive à noite. Tinha muita gente passeando por ali, e me senti bem seguro.
Comemos um mexicano no Pier 17, voltamos pra casa, tomamos um banho, e partimos pra night no Sutton Place (na 2a avenida), o mesmo lugar que fomos no 1o dia. Mas estava vazio por ser domingo. Ficamos bebendo e converando com uns amigos do Varela que estavam lá (duas meninas e um cara, todos americanos). Depois partimos pra um karaokê muito maneiro. Esse amigo do Varela que estava com a gente era amigo do dono do karaokê. Ele já estava fechando a casa, estava meio vazia quando entramos, mas ele deixou a gente entrar. O que achei legal é que era uma espécie de karaokê privé: tinha vários quartos, cada um com uma aparelhagem de karaokê diferente, e cada grupo de amigos ficava trancado em um quarto. O resultado prático disso é que você só paga mico para os seus amigos, e não para os desconhecidos, hehe ! A cerveja lá era muito boa, tomei várias Hoegaarden (belga) ! O karaokê só tinha música em inglês, espanhol, japonês (os maiores fregueses) e chinês, nada de música brasileira, mas mesmo assim nos divertimos muito. Todo mundo cantou. Eu cantei várias em espanhol, incluindo "La Camisa Negra" (do Juanes, um cantor colombiano). Essa música fez um sucesso estrondoso na América Latina em 2005, e o Juanes ganhou o Grammy Latino, mas no Brasil NINGUÉM conhece ! Eu só conheci esse cara porque tocava direto nas rádios e nas boates de Santo Domingo (Rep. Dominicana) quando morei lá. Ver o Novello doidão cantando "Mustang Sally" (The Commitments) foi impagável !!!! Rimos muito !!!
Essa era a galera que estava com a gente:
Saimos de lá às 5 da manhã, e o dono do karaokê já tava dormindo em cima do balcão, hehe ! No caminho pra casa passamos numa deli, e comi um hamburguer enorme, bem gorduroso... e por isso mesmo, muito saboroso !!!
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