quarta-feira, 6 de junho de 2012

[Mochilão 9] Dia 22: Veneza - Barcelona

Acordei meio tarde (10h). Belo dia de sol e calor em Veneza.

Vista da janela:

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Fiz o checkout no hotel e fui caminhando (2 Km) com o mochilão até a estação de trem de Mestre.

Caminho até a estação:

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Um bonde:

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Região residencial:

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Estação ferroviária de Mestre:

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Antes de pegar o trem, passei numa lanchonete pra comer alguma coisa.

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Suco de mirtilo:

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Sanduíche de "prosciutto e formaggio" (3,20 euros):

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A estação ferroviária tinha umas máquinas automáticas pra venda de passagens. Tentei comprar uma passagem pra Veneza, mas não consegui. Só dava uma mensagem falando que não havia passagens disponíveis. Tive que pegar fila e comprar na bilheteria mesmo. Custou 1,20 euro.

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Plataforma de embarque:

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Validando a passagem:

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O trem:

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De Mestre a Veneza são apenas 10 minutos.

Na estação de Veneza, deixei minhas duas mochilas num guarda-volumes (5 euros cada uma).

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Onze e meia da manhã. Tinha pouco tempo pra explorar a cidade, pois teria que estar às 15h no aeroporto. Por sorte, já conhecia Veneza. Estive na cidade em 2005.

A primeira visão do Gran Canale ao sair da estação ferroviária é espetacular ! Acho essa cidade incrível. É um lugar único no mundo. Incomparável ! É como voltar no tempo. Veneza, de fato, mudou muito pouco desde a Idade Média.

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Rua ao lado da estação:

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A quantidade de turistas em Veneza é absurdamente grande. Um formigueiro que chega a incomodar. Escutei muito português em Veneza. Os turistas brasileiros estão invadindo a Europa, principalmente os destinos mais tradicionais.

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Ponte Degli Scalzi:

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Vista do Gran Canale em cima da ponte:

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Um vaporetto (o "ônibus" de Veneza):

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Em cima da ponte tinha um monte de camelôs africanos e paquistaneses vendendo bolsas de mulher:

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Resolvi repetir o caminho que havia feito em 2005. Fui caminhando da estação ferroviária até a Piazza San Marco, principal atração da cidade. Dá pra fazer esse trajeto até mesmo sem mapa, seguindo apenas as placas nas paredes das vielas.

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A verdadeira Veneza não está no movimentado Gran Canale, e sim nas pequenas e calmas praças, pontes e canais escondidos em meio a um labirinto de vielas, por onde só passam pedestres.

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Restaurantes com mesas na calçada:

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Preços baixos. Culpa da crise ?

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Uma padaria:

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Mercado de peixes:

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Feira:

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Gôndula no Gran Canale:

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Restaurantes na beira do canal;

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Ponte Rialto, a mais famosa de Veneza:

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Vista de cima da ponte:

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Um vídeo que gravei em cima da ponte mostrando a vista espetacular:

Lotaaaaado de turistas !!

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Sanduíches italianos. Um melhor que o outro !!

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Piazza San Marco, ícone máximo de Veneza, com a Basílica de San Marco e a Campanile (torre):

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A fila monstruosa pra entrar na basílica. Impossível !!! Sem chance !

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Gondoleiros:

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Palazzo Ducale:

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Gôndolas:

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Ponte della Paglia:

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Formigueiro:

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Máscaras de carnaval:

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Já passava das 13h. Hora de voltar pra estação ferroviária e partir pro aeroporto. Peguei um vaporetto de volta para lá. Passagem cara (7 euros).

As estações do vaporetto. São 30 min da Piazza San Marco até a estação ferroviária.

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O Palazzo Ducale visto do vaporetto:

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No vaporetto:

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Igreja de Santa Maria della Salute:

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Museu Guggenheim:

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Edificio com pinturas na fachada:

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Chegando na Ponte Rialto:

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Um vídeo que gravei no vaporetto:

Um protesto:

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Gôndola:

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A crise européia também chegou à Veneza. Acampamento na praça bem em frente à estação ferroviária:

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Busquei minha bagagem no guarda-volumes e fui até a Piazzale Roma, único lugar de Veneza por onde circulam carros e ônibus.

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Peguei o ônibus pro aeroporto (20 minutos de viagem - 7 euros):

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Enfim, cheguei ao aeroporto faltando 2:30h pro vôo. Em apenas 2h perambulando por Veneza, tirei 77 fotos ! Isso dá aproximadamente 1 foto tirada a cada um minuto e meio ! Praticamente um japonês ! :)

Comi uma pizza e fiz o checkin. A atendente era muito mal educada. Nunca vi nada igual em todos os aeroportos por onde passei, e olha que foram MUITOS ! Depois de despachar minha bagagem, ela simplesmente jogou no balcão o meu passaporte com o cartão de embarque e não falou nada. É praxe em qualquer lugar do mundo que se explique ao passageiro pelo menos qual o número do portão de embarque e o horário limite para embarcar. Falei "grazie" mesmo assim, e ela me olhou como quem queria dizer "cai fora e não me enche o saco". Sinistro !!

O vôo da Vueling Airlines até Barcelona durou 1:40 min. Vista de Veneza, que é uma ilha ligada ao continente por uma ponte:

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Pegando o trem no aeroporto de Barcelona (3,60 euros)

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Desci na estação Sants e lá peguei o metrô até a estação Parallel.

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Carrer de Salvà, a rua onde ficava o apto que aluguei com meus amigos:

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Chegando no prédio, comecei a escutar umas vozes bem familiares em português saindo de uma janela de um apto no térreo. Eram meus amigos Humberto, Sascha, Fabinho e Ricardinho, galera do Rio que também estava mochilando pela Europa. Fizeram a maior festa quando cheguei !!

O apto que alugamos era show de bola. Um ótimo 3 quartos bem localizado (perto de Montjuic e da estação Parallel do metrô). Dava para ir andando para Las Ramblas. Foi um ótimo negócio, pois pagamos apenas 30 euros (R$75) cada um, o preço que pagaríamos pra ficar num albergue qualquer dividindo o quarto com um monte de gente.

Foto da galera no apto antes de sair à noite:

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Passamos num bar perto do apto onde comemos umas tapas e tomamos umas cervejas San Miguel (apenas 1 euro cada long neck !!)

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As mesas ficavam do lado de fora, na calçada. Praticamente todo mundo nas mesas vizinhas fumava, e MUITO. E como diz a Lei de Murphy, a fumaça SEMPRE vai para o seu lado, nunca para o lado do fumante !

Depois ainda demos uma passada num kebab pra forrar melhor o estômago. Os atendentes eram paquistaneses. Kebab muito bom, por sinal. O Ricardinho caiu num velho golpe. Deu uma nota de 50 euros pro caixa, que devolveu somente alguma moedas de troco. Quando o Ricardinho foi reclamar que estava faltando troco, ele disse que tinha recebido uma nota de 5 e não de 50. O tempo fechou e rolou um stress forte... a turma do "deixa disso" teve que intervir e resgatar o Ricardinho, que ficou furioso. Não adiantou reclamar. Estávamos num país que não era nosso, as regras eram outras. Eram as palavras de turistas brasileiros contra a de imigrantes paquistaneses. Se chamássemos a polícia, a chance de não dar em nada seria altíssima, e ainda perderíamos a noite numa delegacia qualquer. Tentamos fazer o Ricardinho esquecer esse infeliz episódio e salvar a noite dele, mas foi em vão. Ele preferiu voltar pro apto. Fabinho resolveu acompanhá-lo, por via das dúvidas. Sascha tinha passado mal do estômago e também preferiu não sair.

Sobrou eu e Humberto para representar a galera na noite de Barcelona. Fomos até a Las Ramblas, badalada rua de pedestres com um monte de bares e boates. Na Plaça Reial demos uma passada em frente a boate Karma, que estava às moscas. Fomos abordados por monte de "tuts" (promoters de rua) dando flyers com desconto para boates.

Passamos num bar pra comprar umas latas de cerveja. O balconista logo reconheceu que a gente era brasileiro, e ficou falando num portunhol cômico com a gente. A pergunta clássica: "Que saaao voces ? Paulistas ou cariocas ?"

Saindo de lá, ficamos desenrolando com uma tut brasileira (baiana) na rua, que deu pra gente um desconto pra boate Boulevard.

Entramos. 15 euros de entrada, com direito a 2 drinks. Cada drink custava 9 euros (um roubo !!). A boate era um verdadeiro zoológico. Tinha todas as espécies possíveis e imagináveis de turistas e imigrantes. Uma galerinha estranha de bermuda, corrente de prata e boné, umas gringas gordas, algumas poucas gatas. Muito mais homem que mulher. Não parecia ter ninguém de Barcelona, ou mesmo da Espanha. Achei bem ruim o lugar, ainda mais tento estado poucos dias antes no paraíso das gatas (Ucrânia). Mesmo assim a noite foi divertida. Ficamos por lá até umas 5 da manhã.

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