Fui acordado pelo Novello, que estava em pânico, porque o celular não despertou e estávamos atrasados. Ele só acordou porque o gringo que estava na outra cama do nosso quarto fez barulho. Ainda tínhamos que ir pro outro albergue buscar a nossa bagagem. Fomos voando pra lá, eram vários quarteirões de distância. O Novello estava muito atrasado pra pegar o vôo. Me despedi dele, e fui dar uma volta no Cerro Santa Lucía, um pequeno morro próximo do centro, que também tinha uma vista bonita pra cordilheira.
Depois peguei um ônibus que foi seguindo uma avenida em direção a cordilheira, passando pelos bairros de Providência, Vitacura e Las Condes. Desci em Las Condes, praticamente aos pés das montanhas. As estações de esqui estavam a poucos quilômetros dali, subindo por estreiras e ingremes estradas. O bairro era muito bonito, só de casas de alto padrão.
Voltei pro albergue, peguei minha bagagem e fui pro aeroporto.
O Chile fica na memória como um país de paisagens maravilhosas, limpo, organizado, seguro, com pouca pobreza e um povo muito educado e receptivo. Em nenhum momento fui abordado por crianças maltrapilhas vendendo chicletes. Não fomos abordados por vendedores de amendoim e nem por jovens engraxates nos bares. Não vi familias dormindo nas ruas em cima de pedaços de papelão, camelôs ocupando as calçadas, policiais com fuzil na mão, carros avançando sinal vermelho ou estacionados em cima das calçadas, flanelinhas, vans infestando as ruas com bandalhas, nem gente pedindo esmola. Vi sim um povo que vive com muita dignidade, em um país quase europeu, e muito pouco latino-americano. É sem dúvida um modelo para a América Latina, e nos dá esperança de que um dia o Brasil chegue lá também.
Cheguei em Buenos Aires as 11 da noite, e minhas amigas argentinas (Laura e Carol) tinham ido lá no aeroporto me buscar. Essa noite estava fazendo um frio de rachar em Buenos Aires, apenas 2 graus. Elas me levaram pro albergue (Milhouse Hostel), que ficava numa das principais ruas do centro da cidade, a Hipólito Yrigoyen (ou "chirigóchem", como dizem os argentinos). Elas ficaram esperando na recepção enquanto eu tomava um banho e trocava de roupa. O Novello estava dormindo quando cheguei no quarto. Passou o dia inteiro dormindo. Nos arrumamos e fomos os quatro pra Recoleta. A noite de Buenos Aires encanta pela energia que tem. Muita gente nas ruas, muito agito, vários bares, restaurantes e boates lotados até tarde. É normal as pessoas sairem pra jantar depois das 22h, e só pensar em entrar em alguma boate lá pelas 2 da manhã. A noite nas boates de lá costuma bombar até o sol raiar. Comemos no McDonald's, e chamamos as meninas pra sair com a gente, mas elas tinham que acordar cedo no dia seguinte, e não podiam ir. Nos despedimos delas e fomos pra night. Mal saímos do McDonald's, e fomos abordados por várias crianças vendendo chicletes. Realmente não estamos mais no Chile. A pobreza na Argentina é bem mais aparente que no Chile, ainda que seja muito menor que no Brasil. Fomos pra Sahara, uma boate muito louca com 3 andares de frente pro cemitério da Recoleta. Ao entrar pelo primeiro andar, não acreditei no que vi: lambaeróbica (Tchakabum - "Olha a onda"), com direito a dançarino brasileiro em cima de um pequeno palco convidando as moiçolas mais sapecas a dançar com ele. O cara falava um portunhol muito do fajuto, era maior comédia. Ver as argentinas tentando imitar a coreografia foi sem preço ! Várias gatas, tava bombando. Uma coisa é certa, as argentinas ganham de goleada das chilenas. Que diferença ! Saimos de lá às 5, e ainda estava cheio.
Depois peguei um ônibus que foi seguindo uma avenida em direção a cordilheira, passando pelos bairros de Providência, Vitacura e Las Condes. Desci em Las Condes, praticamente aos pés das montanhas. As estações de esqui estavam a poucos quilômetros dali, subindo por estreiras e ingremes estradas. O bairro era muito bonito, só de casas de alto padrão.
Voltei pro albergue, peguei minha bagagem e fui pro aeroporto.
O Chile fica na memória como um país de paisagens maravilhosas, limpo, organizado, seguro, com pouca pobreza e um povo muito educado e receptivo. Em nenhum momento fui abordado por crianças maltrapilhas vendendo chicletes. Não fomos abordados por vendedores de amendoim e nem por jovens engraxates nos bares. Não vi familias dormindo nas ruas em cima de pedaços de papelão, camelôs ocupando as calçadas, policiais com fuzil na mão, carros avançando sinal vermelho ou estacionados em cima das calçadas, flanelinhas, vans infestando as ruas com bandalhas, nem gente pedindo esmola. Vi sim um povo que vive com muita dignidade, em um país quase europeu, e muito pouco latino-americano. É sem dúvida um modelo para a América Latina, e nos dá esperança de que um dia o Brasil chegue lá também.
Cheguei em Buenos Aires as 11 da noite, e minhas amigas argentinas (Laura e Carol) tinham ido lá no aeroporto me buscar. Essa noite estava fazendo um frio de rachar em Buenos Aires, apenas 2 graus. Elas me levaram pro albergue (Milhouse Hostel), que ficava numa das principais ruas do centro da cidade, a Hipólito Yrigoyen (ou "chirigóchem", como dizem os argentinos). Elas ficaram esperando na recepção enquanto eu tomava um banho e trocava de roupa. O Novello estava dormindo quando cheguei no quarto. Passou o dia inteiro dormindo. Nos arrumamos e fomos os quatro pra Recoleta. A noite de Buenos Aires encanta pela energia que tem. Muita gente nas ruas, muito agito, vários bares, restaurantes e boates lotados até tarde. É normal as pessoas sairem pra jantar depois das 22h, e só pensar em entrar em alguma boate lá pelas 2 da manhã. A noite nas boates de lá costuma bombar até o sol raiar. Comemos no McDonald's, e chamamos as meninas pra sair com a gente, mas elas tinham que acordar cedo no dia seguinte, e não podiam ir. Nos despedimos delas e fomos pra night. Mal saímos do McDonald's, e fomos abordados por várias crianças vendendo chicletes. Realmente não estamos mais no Chile. A pobreza na Argentina é bem mais aparente que no Chile, ainda que seja muito menor que no Brasil. Fomos pra Sahara, uma boate muito louca com 3 andares de frente pro cemitério da Recoleta. Ao entrar pelo primeiro andar, não acreditei no que vi: lambaeróbica (Tchakabum - "Olha a onda"), com direito a dançarino brasileiro em cima de um pequeno palco convidando as moiçolas mais sapecas a dançar com ele. O cara falava um portunhol muito do fajuto, era maior comédia. Ver as argentinas tentando imitar a coreografia foi sem preço ! Várias gatas, tava bombando. Uma coisa é certa, as argentinas ganham de goleada das chilenas. Que diferença ! Saimos de lá às 5, e ainda estava cheio.
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