sexta-feira, 2 de julho de 2004

[Mochilão 1] Dia 3: Valparaíso - Viña del Mar

Acordamos tarde pra caramba. Comemos algo e saímos correndo pra aproveitar o dia. Tirei esta foto do albergue:

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Fomos conhecer as cidades de Valparaíso e Viña del Mar, que ficam no litoral, a 1 hora de onibus. O Chile é um país com uma geografia curiosa. Saindo de Santiago e indo pra um lado, vc está no mar, e indo pra outro vc está na neve da Cordilheira. Indo um pouco mais além, já é a fronteira com a Argentina. Fomos primeiro pra Viña del Mar. Estava ansioso pra ver pela primeira vez o Pacífico. Saímos do onibus, e fazia bem menos frio que em Santiago. Andamos alguns quarteirões, e...voilà ! Era dificil de acreditar. O Pacífico existia mesmo !!!

Prédios da orla:
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O Pacífico !!!
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A praia em si não era lá grandes coisa, mas a emoção de estar "do outro lado do continente" era única. Eu parecia aqueles índios que ficam espantados quando vêem o mar pela primeira vez. Não era louco de entrar na água, porque além de ser ultra mega gelada, estava frio e eu não havia levado sunga. A orla da praia não chegava a ser Ipanema, mas tinha uns prédios bonitos, e uma parte onde os prédios iam até a areia, sem rua nenhuma pra separar. Tinha também um pier muito legal. Fomos depois pro Museo Fonck, onde vimos um Moau de verdade. Os Moais são aquelas estátuas enormes e misteriosas que tem na Ilha de Páscoa. Esta ilha, uma das mais isoladas do mundo, foi habitada pelos Rapa Nui, uma civilização que viveu por lá há 2000 anos. No museu pudemos conhecer um pouco mais sobre como eles viviam.

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Depois disso, pegamos um trem e fomos conhecer a cidade vizinha de Valparaíso, ou Valpa, para os íntimos.

Totalmente diferente da vizinha Viña, Valpa é uma espécie de Santa Teresa a beira mar, com suas montanhas cheias de casas antigas e ruas estreitas. O interessante é que a cidade tem vários funiculares (espécies de elevadores que andam inclinados) para subir pra parte elevada da cidade.

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Pegamos um deles, o ascensor Concepción, e demos uma volta rápida na parte alta da cidade. Lembrava muito Santa Teresa, com bares e restaurantes pitorescos, ateliês de artistas e uma vista linda pro mar.

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Já tinha escurecido, e resolvemos descer e pegar o ônibus de volta pra Santiago.
Chegando lá, fomos pra noitada. Primeiro demos uma passada na calle Pio Nono. Sentamos num bar e pedimos uma Cristal, que era a cerveja mais conhecida de lá. O garçon trouxe uma Pitcher (1,5 L de cerveja), quase um copo de liquidificador. Algo impensável no Brasil, porque ia esquentar em poucos minutos, mas com 8 graus de temperatura, tava de bom tamanho.

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Detonamos o chope, e como o lugar não prometia muito, partimos pro mesmo lugar de ontem, Av Suecia !!! Demos uma volta por lá e o que prometia mais era o mesmo lugar de antes, o Red Bull.

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Como era sexta, estava bem mais cheio, e com uma fauna feminina muito melhor. As chilenas em geral achei fracas. Até tem algumas gatas, mas em geral são fracas. Dando esse desconto, a boate tava bombando. Conheci uma chilena loira ! Achei que chilenas loiras fossem como japonesas portuguesas: não existissem. Horas depois, como já era esperado, a polícia invadiu a boate e cortou o barato da galera às 5 da manhã.

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