Acordamos às 8 pra subir o vulcão, e a decepção: tempo encoberto. Resolvemos ir na agencia de turismo assim mesmo. Os paulistas também foram com a gente. Era o nosso último dia em Pucón, e sabe-se lá quando teríamos outra chance. Chegando lá, o guia disse que não valeria a pena subir, pois não veríamos nada, isso se conseguíssemos enxergar alguma coisa, pois nas proximidades do vulcão estava nevando muito, e nas condições normais a subida duraria 5 horas. Insistimos, explicamos que era a nossa última chance, e ele concordou. Recebemos uma roupa especial, um sapato de neve (com umas garras anti-derrapantes), gorro, piolet (uma espécie de picareta usada pra dar apoio na subida) e uma mácara de gás, necessária na cratera, pois o Villarica é um vulcão ativo, e a cratera tem um lago de lava que expele gases tóxicos. O guia contou que a última erupção de grandes proporções tinha sido em 1985. Ao descer da van, na estação de esqui, vimos que não seria mesmo fácil a subida, pois estava nevando muito, e o frio tinha aumentado.
Com os paulistas antes da subida:
Um vídeo do Novello antes da subida:
Fomos seguindo o guia em fila indiana, e de tempos em tempos, dávamos uma parada para descansar. Um dos paulistas reclamava o tempo todo que não conseguia mais, que estava exausto. O guia foi parando toda hora por causa disso, pra ele descansar.
Chegamos até um pequeno refúgio de madeira, onde paramos pra descansar e comer algo. Eu havia levado na mochila um sanduiche e uma garrafa d'água. O sanduiche virou pedra, e a água congelou. O guia falou que estimava a temperatura em -3 graus, com sensação térmica mais baixa. O vento não dava tréguas.
Continuamos a subida, e depois de meia hora mais ou menos, o guia decidiu abortar a missão, porque a visibilidade havia caido muito e estávamos perdendo a orientação. Desdemos rapidamente e voltamos pra estação de esqui.
Ficou um gostinho de "quero mais" por não termos conseguido subir, mas valeu a experiência. Este era o nosso último dia em Pucón. Nosso plano inicial era descer mais até Valdivia, e de lá para Puerto Varas, onde está o vulcão Osorno, mas recebemos a notícia de que estava chovendo muito no sul do Chile, e por isso decidimos ir para norte. Almoçamos na estação, voltamos pro albergue, fizemos o check-out, nos despedimos da galera que conhecemos lá, e fomos a noite pegar o nosso ônibus pra Santiago.
Com os paulistas antes da subida:
Um vídeo do Novello antes da subida:
Fomos seguindo o guia em fila indiana, e de tempos em tempos, dávamos uma parada para descansar. Um dos paulistas reclamava o tempo todo que não conseguia mais, que estava exausto. O guia foi parando toda hora por causa disso, pra ele descansar.
Chegamos até um pequeno refúgio de madeira, onde paramos pra descansar e comer algo. Eu havia levado na mochila um sanduiche e uma garrafa d'água. O sanduiche virou pedra, e a água congelou. O guia falou que estimava a temperatura em -3 graus, com sensação térmica mais baixa. O vento não dava tréguas.
Continuamos a subida, e depois de meia hora mais ou menos, o guia decidiu abortar a missão, porque a visibilidade havia caido muito e estávamos perdendo a orientação. Desdemos rapidamente e voltamos pra estação de esqui.
Ficou um gostinho de "quero mais" por não termos conseguido subir, mas valeu a experiência. Este era o nosso último dia em Pucón. Nosso plano inicial era descer mais até Valdivia, e de lá para Puerto Varas, onde está o vulcão Osorno, mas recebemos a notícia de que estava chovendo muito no sul do Chile, e por isso decidimos ir para norte. Almoçamos na estação, voltamos pro albergue, fizemos o check-out, nos despedimos da galera que conhecemos lá, e fomos a noite pegar o nosso ônibus pra Santiago.
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