sexta-feira, 27 de maio de 2005

[Mochilão 2] Dia 9: Lisboa

Peguei perto do albergue um bonde e fui até o bairro do Chiado, que lembra muito Santa Teresa, mas é ainda mais bonito.

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Este é o Congresso português:

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Ruas do bairro do Chiado:

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Caminhando pelas ruas, encontrei um salão de beleza com uma placa na porta escrito "ABERTO. EMPURRE S.F.F."

Só depois de algum tempo, fui descobrir que a sigla quer dizer "SE FAZ FAVOIRE" !!!
Esta é uma placa que encontrei numa praça. "Sede compassivo com os pobres dos animais que vos ajudam a viver". Heim ???

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O castelo de São Jorge e o bairro da Baixa visto do Bairro Alto:

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Tudo bem que a placa foi tirada em frente a uma obra, mas peões lá são apenas pedestres !

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Peguei o metrô e fui até a estação do Oriente, para conhecer o Parque das Nações. Esta é uma parte mais nova de Lisboa, construída às margens do Rio Tejo para sediar a Expo 98. Nesta região foi construído um moderno centro de convenções, o shopping Vasco da Gama, o Oceanário, um Teleférico, e Torre Vasco da Gama. Achei essa área muito bonita.

Shopping Vasco da Gama:

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Teleférico:

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Oceanário de Lisboa:

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Torre Vasco da Gama:

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O que você prefere comer ? Sandes, pregos, bifanas ou tostas ?

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Centro de convenções:

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Peguei o metrô de volta para o centro da cidade, na estação do Cais do Sodré, e peguei o trem até Cascais. Este trem vai percorrendo o litoral de Lisboa, e durante 40 minutos passa por lugares como Belém, Carcavelos e Estoril, até chegar ao ponto final em Cascais. A cidade de Lisboa em si não tem praia, pois é a foz do Rio Tejo, mas Carcavelos, Estoril e Cascais tem praias muito bonitas.

Antes de embarcar no trem, fui até a "Bilheteira" comprar meu bilhete pro "comboio". Não haviam guichês, somente máquinas automáticas. Aliás, guichês com pessoas de carne-e-osso vendendo bilhetes nas estações de trem e metrô por toda a Europa estão em extinção, devido a mão de obra cara por aquelas bandas. Em alguns países, paga-se uma taxa extra se comprar no guichê em vez de comprar na máquina automática.
Coloquei as moedas na máquina, escolhi o destino final (Cascais), peguei meu bilhete e embarquei no trem, que estava bem vazio.
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Não havia nenhuma roleta na estação pra embarcar no trem. Nada que bloqueasse o embarque dos passageiros que não pagaram. Isso é regra na Europa toda. As pessoas entram com o bilhete comprado, e dentro do trem surge um fiscal no meio da viagem, que faz um furo no bilhete com uma espécie de grampeador, ou carimbo, para validar a viagem. O espertalhão que não tiver o bilhete, tem que pagar uma multa pro fiscal (geralmente entre 40 e 60 euros), e ainda passa pelo constrangimento de levar um sermão na frente de todo mundo.

Desci no ponto final e me identifiquei de cara com o lugar. Cascais é linda. Uma pequena e tranquila vila de 30 mil habitantes com construções em estilo antigo e uma paz incrível no ar. O por-do-sol lá era sensacional !

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De volta ao centro de Lisboa, a noite fui comer com uns australianos que conheci no albergue. Fomos num restaurante na Praça do Rossio que foi um verdadeiro achado. Foi simplesmente a melhor experiência gastronômica da viagem. Por 10 euros comi um Bacalhau à Lagareira que nunca mais vou esquecer !!

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