terça-feira, 18 de agosto de 2015

[Mochilão 14] Dia 8: Cartagena


Tomei café da manhã no hostel, que era bem simples, como de praxe: pão de forma, suco de laranja e sucrilhos com leite.

O sol abriu e a temperatura já passava dos 30 graus às 9h da manhã. E dá-lhe protetor solar na lata para não voltar um camarão no final do dia. 

Uma rua próxima ao hostel:


Trecho da muralha:


Na Plaza San Pedro Claver vi umas mulheres vestidas de branco, num figurino idêntico às baianas que vendem acarajé pelas ruas de Salvador. Elas estavam distribuindo pães para pessoas pobres que saiam da igreja.





Algumas "baianas" dançavam ao som de tambores. Por um momento achei que estivesse no Pelourinho !!


Troca o acarajé pelo patacón, o axé pela salsa, o português pelo espanhol, que o resto é igual a Bahia, meu rei !!!


Muitos ambulantes vendiam bebidas pelas ruas da ciudad amurallada:


Este é o Museo Naval del Caribe. A entrada custou 8 mil pesos (R$11).


O museu conta a história da navegação na costa colombiana desde o período colonial.


Pirata:


Simulador de submarino:





Vista da rua no 2o andar do museu:


Trecho da muralha:


Contraste do antigo com o moderno. Guarita num trecho da muralha, e ao fundo o bairro de Boca Grande, onde há edifícios de luxo e shoppings centers.


Muralha cercando a cidade antiga:



Café del Mar, onde fui ontem de tarde:





Uma das entradas da cidade amurallada:


Camelô vendendo chapéus panamá:


Plaza de la Aduana, onde fica a prefeitura de Cartagena:



Portal de los Dulces, um dos cantos da Plaza de Los Coches onde são vendidos diversos tipos de doces.



Barracas de frutas:


Ambulante vendendo "patacones" (banana da terra frita):


Parei para almoçar no restaurante D'Alex  (meu restaurante?? hehe), na Plaza Fernandez de Madrid.


Este restaurante tinha um menu executivo com preços bem camaradas. Pedi um peixe a milanesa com arroz, feijão e maionese. Com um suco de lulo (fruta típica colombiana) deu 15 mil pesos ($20).


Caminhando um pouco mais pela ciudad amurallada:







Plaza Santo Domingo:


Esta praça tem uma estátua do Botero:


Uma "palanquera", como são chamadas as típicas vendedoras de fruta de Cartagena, com seus vestidos coloridos. Elas carregam as frutas em bacias pelas ruas da cidade.



Aluguei uma bicicleta no hostel para dar uma volta em Boca Grande. Custou 6 mil pesos (R$8).

Percebi logo de cara que a cidade não facilita a vida dos ciclistas. Não há ciclovia, e as calçadas são estreitas, com muitos obstáculos.

Boca Grande, com seus edifícios de luxo, é onde a elite de Cartagena mora. Há também muitos hotéis nesta parte. O bairro fica numa península onde há uma extensa praia.



A praia em Boca Grande é limpa, mas não tem nada de especial. Apesar de ser uma praia no Caribe, não lembra nem de longe outros cartões-postais caribenhos, como Punta Cana ou Aruba. As praias com "padrão Caribe" ficam em ilhas fora da cidade. Uma das mais conhecidas é a Playa Blanca. É um passeio de um dia inteiro ir para Playa Blanca, indo e voltando de barco. Preferi deixar para pegar praia em San Andrés.





Edifícios residenciais:



Na ponta da península fica o bairro de Laguito, onde também há uma praia:



 Voltando em direção ao centro pelo outro lado da península:






Propaganda do Bancolombia, patrocinador da seleção colombiana: "Unidos, es posible un mejor país":





De volta à ciudad amurallada:


Devolvi a bicicleta no hostel, e no final da tarde fui para o Café del Mar, onde combinei de encontrar com a brasileira que conheci ontem:





Sol se pondo no horizonte:


Tomamos algumas cervejas (9 mil pesos cada = R$12) e ficamos conversando por lá até de noite.

Achei o atendimento em geral em Cartagena beeem ruim. Tudo muito enrolado e devagar. As pessoas parecem fazer as coisas com preguiça e má vontade. Será culpa do calor ? Em Medellín e Bogotá o atendimento era bem mais eficiente.

Fomos comer depois num fast food estilo Bob's chamado El Corral. O menu com sanduíche, fritas e refri saiu por 23.200 pesos (R$31,50).

Voltei pro hostel, tomei um banho e no quarto conheci um cara de BH bem gente boa. Tomamos uma Club Colombia no bar do hostel (3500 pesos = R$4,80) e um mojito (7 mil pesos = R$9,60).

Depois fomos com mais um francês e dois ingleses que conhecemos no hostel para um bar chamado Mirador, na Plaza de Los Coches. Esse bar fica num terraço maneiríssimo com vista para a Torre del Reloj:



O bar tinha um DJ tocando, mas não chegou a bombar. Pedimos uma garrafa de rum e umas latas de coca-cola para dividir entre a gente. Deu 32 mil para cara um (R$43).


Fomos procurar algum outro lugar melhor. Tentamos o Mister Babila e o Quiebra Canto, mas estavam vazios.

No caminho, passamos pela Plaza de Los Coches, que estava cheia de prostitutas atrás dos dólares dos gringos.

Voltamos pro Mirador e ficamos mais um pouco lá antes de voltar pro hostel umas 2h da manhã.

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