sexta-feira, 10 de junho de 2016

[Mochilão 15] Dia 16: Ottawa - Montreal

Último dia em Ottawa. Eu só tinha parte da manhã para conhecer um pouco mais das atrações da cidade antes de partir para Montreal. 

O tempo abriu. Estava um belo dia de sol e céu azul:


Canal Rideau:





National Gallery:




Obra de arte em frente ao museu:


Entrada da National Gallery (ingresso $12 = R$32):




A principal atração deste museu é a galeria de Arte Inuit. Os Inuits são os esquimós que vivem no norte do Canadá.









Praça em frente ao museu:


Um mirante próximo ao museu: 



Atravessando a ponte sobre o Rio Ottawa:



Vista da cidade de Gatineau:



Gatineau, a cidade que fica do outro lado do Rio Ottawa, fica na província de Quebéc, onde o francês é a primeira língua. Todos lá falam inglês também, mas apenas como segunda língua.


Ao contrário do que acontece em Ottawa, em Gatineau não se encontra nada escrito em inglês nas ruas. É tudo escrito apenas em francês:











Ruas de Gatineau próximas à ponte:





Parc Jacques-Cartier:



A principal atração de Gatineau é o magnífico Canadian History of Museum:



A entrada custou $17,25 (R$46).

Acervo de totens indígenas:





Roupas e calçados indígenas:







Oca:

Máscaras:



Canoas:



Uma outra exposição sobre carruagens:



Vista do museu:



Este museu fica em frente ao rio, onde há um parque com uma ciclovia:





Atravessando a ponte de volta para Ottawa:




Mercado de flores:


Fui na padaria francesa do Byward Market:



Comprei um Obama Cookie e uma tartine (pão assado com queijo por cima). Custou $6,85 = R$18.


Voltei para o hostel para pegar minha mochila e peguei um taxi para a estação ferroviária ($14 = R$38).



Tinha algo de estranho com a minha passagem, porque o meu trem, que era das 14:12h estava com o horário errado no painel. Falei com o funcionário da Via Rail, a empresa canadense de trens. Ele disse que meu trem tinha mudado de horário, e me perguntou o meu sobrenome, para ele poder imprimir outro cartão de embarque pra mim. Ele me entregou o papel falando "Porta número 2", assim mesmo, em português. Das duas, uma: ou estava escrito BRASIL na minha testa, ou ele adivinhou minha nacionalidade pelo meu sobrenome!

Embarcando:



De Ottawa a Montreal foram 2h de viagem (200 Km). A passagem custou $46 (R$123), comprada com um mês de antecedência.



Paisagem rural do Quebéc no caminho:



Estação ferroviária de Montreal:



Cheguei em Montreal por volta das 17h. As ruas do centro da cidade estavam bem movimentadas por ser uma sexta-feira:



O Hostelling International Montreal ficava a poucas quadras da estação ferroviária. Fui a pé mesmo.



Fiquei num quarto com 3 beliches. A diária saiu por $44 (R$118).





Vista da janela:




A rua do hostel:




Na primeira volta pela cidade já deu pra perceber, logo de início, que Montreal tem um estilo muito diferente de Vancouver e Toronto. É bem mais européia. Muitas construções são no estilo francês, há muitos cafés, e percebe-se uma certa latinidade no ar, no lugar da atmosfera anglo-saxã. As pessoas também são diferentes fisicamente, talvez por serem descendentes de franceses e não de ingleses. As mulheres são beeeeeem mais atraentes em Montreal que na parte "anglo-saxã" do Canadá. Acho que em meia hora de caminhada vi mais mulher bonita que na viagem toda até então. Há também bastantes imigrantes, como no restante do Canadá..

Nas ruas, nenhum sinal do inglês. É tudo escrito em francês. Mas é possível se comunicar sem problema algum em inglês, porque é a segunda língua de todos lá.





Avenue René Lévesque, uma das principais da cidade:



Monumento em frente ao prédio do Comitê Olímpico Canadense:






Este é o prédio do Comitê Olímpico Canadense. O Canadá já teve 3 Olimpíadas (Montreal 1976, Calgary 1988 e Vancouver 2010).



Bicicletas públicas:



Estação do metrô com a cara de Paris:



Nas ruas, só super máquinas:



Montreal estava em festa nesse final de semana por causa do Grande Prêmio de Fórmula 1. Havia um clima festivo no ar, ajudado pelas temperaturas mais elevadas do verão que se aproximava. Qualquer coisa acima de 15 graus já é considerado "calor" para os quebequenses.


A Rue Saint Paul estava fechada para carros e virou rua de pedestres. Esta charmosa rua é uma das mais antigas da cidade, e fica no bairro antigo de Montreal (Vieux-Montréal).


Os bares e restaurantes colocaram mesas e grelhas na rua:





Exposição de modelos da Jaguar:


Jantei num restaurante chamado Plaza McGill, próximo da Rue Saint Paul. Uma lasanha e um milk shake custaram $22 (R$59).



Voltei para o hostel e me arrumei para sair a noite. Antes dei uma passada no bar do hostel, que estava bem cheio. Tomei uma cerveja Blanche de Chambly por $6 (R$16).


De repente, o alarme de incêndio do hostel disparou e o prédio teve que ser evacuado. Os bombeiros chegaram em poucos minutos e vistoriaram o prédio, mas foi apenas um alarme falso. Eles levaram na esportiva e no final muitos hóspedes tiraram selfies com os bombeiros e aplaudiram quando eles foram embora.



Descobri que esse hostel tinha uma excelente localização. Ficava bem "no pico", a apenas uma quadra da Rue Crescent, o epicentro do agito noturno da cidade.



A programação de eventos na Rue Crescent durante o final de semana do GP:



Essa rua estava fechada para veículos. Estava lotada! bombando!!



Bares e boates bombando: 







Exposições de alguns dos patrocinadores (Fiat, Dodge, Ferrari, Shell, etc):








Barraca vendendo souvenirs do GP:


Barraca vendendo cerveja Corona ($6,50 = R$17,50):


Beber cerveja ao ar livre é algo raro de acontecer no Canadá. É proibido consumir bebidas alcoólicas em lugares públicos no país. Isso só é permitido em alguma ocasiões, como festas e eventos, mas o local precisa estar delimitado (cercado por grades).


Grades delimitando o trecho da rua onde era permitido beber cerveja:


A placa advertia: "Nenhuma bebida alcoólica será permitida a partir deste ponto". Havia um grande número de policiais nas ruas, que ficavam de olho em todo mundo.



Uma outra rua próxima que também estava fechada para veículos:


A todo momento passavam carrões (Ferraris, Porsches, Lamborghinis, etc), e o barulho dos motores acelerando estava por toda a parte. 



Engarrafamento de pessoas nas calçadas. A todo momento sentia cheiro de maconha no ar (o consumo é legal no Canadá):


Só tinha carrão em frente ao Le Cinq Club, uma boate perto da Rua Crescent.


As filas estavam enooormes para entrar nas boates da região, e eu dei uma desanimada.

Passei numa loja de conveniências e fiz um lanche antes de voltar pro hostel (pão e iogurte - $4,85 = R$13). 

2 comentários:

  1. Eu pensava que o bilinguismo fosse universal, todas as províncias oficialmente bilíngues, mas pelo visto os quebequenses são meio bairristas e somente prezam o francês nos anúncios públicos.

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    1. Exatamente, existe um certo bairrismo, até porque eles já quiseram se separar do restante do Canadá.

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