Depois do final de semana de festa por causa do Mondial de la Bière e do GP de Fórmula 1, a segunda-feira tinha um clima de ressaca nas ruas da cidade.
Stands de expositores da Fórmula 1 sendo desmontados na rua:
Encontrei meu bar!! :-)
Rue Peel:
A Rue Peel é uma ladeira que liga o centro da cidade ao Mont Royal:
Um mini-castelo:
O Mont Royal é um morro que abriga a maior área verde de Montreal. Fica ao lado do centro da cidade. O nome "Montreal" veio da junção de "Mont" e "Royal".
Folha de maple:
No alto do Mont Royal, que tem 230m de altura (equivalente ao Morro da Urca), fica o Chalet du Mont Royal, um pavilhão de eventos:
Mirante:
Vista do centro de Montreal:
Um piano público pra quem quisesse tocar:
A prestigiada McGill University, que fica nas imediações do Mont Royal:
O Mont-Royal visto de baixo:
Plateau Mont-Royal, um bairro residencial aos pés do Mont Royal:
A Boulevard Saint Laurent é uma das principais avenidas do bairro. Estava fechada para o tráfego, e alguns restaurantes haviam colocado "puxadinhos" com mesas na rua:
Típicos sobrados de Montreal em estilo francês com escadas externas:
Uma praça:
Rue Saint-Denis, no Quartier Latin, zona boêmia próxima ao Plateau Mont-Royal:
"La Grande Terrasse Rouge", um trecho da calçada da Rue Saint-Denis convertida em "puxadinhos" de bares e restaurantes:
Os canadenses gostam muito de ficar ao ar livre nos meses de "calor" (qualquer coisa acima de 15 graus), e por isso os bares e restaurantes colocam esses puxadinhos nas calçadas.
Rua enfeitada com vasos de flores celebrando a primavera:
Uma praça em frente a UQAM (Université de Quebec à Montreal):
Avenue Laurier, no Plateau Mont-Royal:
Corpo de bombeiros:
Bateu uma fome, mas já tinha cansado de comida chinesa e sanduíche. Não poderia ir embora de Montreal sem experimentar um típico bistrô francês. Fui no Chez Leveque, um dos mais tradicionais bistrôs da cidade, na Rue Laurier.
Era até chique o lugar. Eu me senti meio "mulambo", de calça jeans e camiseta, no meio de coroas engravatados e mulheres elegantes. Eu devia ser o único turista no local. Fui recebido em francês na porta pela bela garçonete. Até então eu estava me virando bem em Montreal falando apenas francês, mas ela começou a fazer umas perguntas com um sotaque quebequense bem carregado, e tive que apelar para o inglês.
O restaurante tinha um "menu du jour" escrito a giz num quadro pendurado na parede com algumas opções de entrada e prato principal por um preço fixo de $21 (R$56) + impostos.
De entrada, "salade verte":
"Cuisse de poulet au citron avec basilic" (coxa de franco ao limão com manjericão):
De sobremesa, "Nougat glace":
A conta com a sobremesa, impostos e gorjeta deu $40 (R$107). Meio caro, mas valeu cada centavo. Foi a melhor experiência gastronômica da viagem!!
Restaurante numa construção em estilo francês:
Parc La Fontaine:
Esquilo:
Peguei o metrô para uma parte mais afastada onde fica o Parque Olímpico.
Montreal sediou os Jogos Olímpicos de 1976. Foi interessante conhecer o legado que ficou para a cidade 40 anos depois da realização dos jogos.
Mapa do parque:
Estádio Olímpico na abertura dos jogos:
Tocha Olímpica:
Pira Olímpica em frente ao estádio e a torre:
Os números dos Jogos de 1976 são modestos quando comparados aos de atualmente. Os Jogos do Rio em 2016 tiveram mais que o dobro de atletas, países participantes e esportes.
Bairro residencial ao lado do Parque Olímpico:
O Estádio Olímpico e a Torre de Montreal:
O antigo velódromo dos Jogos de 1976 foi transformado no Biodôme, uma estufa gigante que reproduz ecossistemas existentes no continente americano.
Fiz uma visita guiada ao Estádio Olímpico e ao Centro Aquático. Junto com o ingresso da Torre custou $35,50 (R$95).
A visita começou pelo Centro Aquático:
Piscina de Saltos Ornamentais:
Painéis de todas as Olimpíadas:
O Estádio Olímpico atualmente é utilizado para shows e eventos. Pertence ao Governo de Quebéc. É considerado um elefante branco pelos moradores de Montreal. Custou muito mais do que o previsto inicialmente, e sua construção sofreu diversos atrasos, principalmente por causa do rigoroso inverno canadense. O teto retrátil foi incluido anos depois das Olimpíadas.
Pátio no Parque Olímpico com bandeiras dos países que consquistaram medalhas de ouro:
Vídeo que gravei do guia falando sobre o Parque Olímpico:
Torre de Montreal com um mirante no topo:
A construção da torre foi um verdadeiro fiasco. Apenas uma parte dela ficou pronta a tempo para os Jogos de 1976, e a construção dela foi concluída apenas em 1987, depois de erros de projeto e estouros de orçamento.
Esta é a maior torre inclinada do mundo, segundo o Guiness:
Subindo no funicular:
Mirante no topo da torre:
Vista do Jardim Botânico:
Antigo Velódromo Olímpico:
Bairros residenciais e o Rio São Lourenço ao fundo:
Ilhas do Rio São Lourenço e o centro da cidade à direita:
A chuva caindo no Mont-Royal ao fundo:
Exposição na torre com fotos do inverno em Montreal:
Próximo ao Estádio Olímpico fica o Stade Saputo, o estádio do Impact de Montreal, principal time de futebol da cidade. Joga na MLS.
Uniforme do Impact de Montreal:
Voltei para a Rue Laurier, onde havia almoçado mais cedo.
Típico sobrado em estilo francês:
Encontrei com as meninas no Bar Dieu du Ciel, que fica nessa rua. Esse bar estava lotado no happy hour, e o atendimento era sofrível.
O cardápio de chopes ficava num quadro na parede:
Uma pizza e 2 chopps 500ml custaram $28,50 (R$76).
Me despedi das meninas, que estavam partindo para Calgary, e voltei pro hostel.
Os números dos Jogos de 1976 são modestos quando comparados aos de atualmente. Os Jogos do Rio em 2016 tiveram mais que o dobro de corrupção, rs...
ResponderExcluirAchei Montréal mais bonita nesta postagem.
O que me deixou surpreso foi saber dos atrasos, erros de projeto e estouros no orçamento da construção do parque olímpico de Montreal em 76. O guia contou isso na visita guiada. A gente tem a tendência de achar que no primeiro mundo é tudo certinho e no Brasil é tudo esculhambação, mas não é bem assim. Fiquei sabendo que o Pan de Toronto no ano passado também teve muitos problemas, principalmente nos transportes.
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