segunda-feira, 13 de junho de 2016

[Mochilão 15] Dia 19: Montreal

Finalmente consegui acordar a tempo de conhecer o café da manhã desse hostel! hehehe!


Depois do final de semana de festa por causa do Mondial de la Bière e do GP de Fórmula 1, a segunda-feira tinha um clima de ressaca nas ruas da cidade.







Stands de expositores da Fórmula 1 sendo desmontados na rua:



Encontrei meu bar!! :-)





Rue Peel:
 

A Rue Peel é uma ladeira que liga o centro da cidade ao Mont Royal:




Um mini-castelo:

O Mont Royal é um morro que abriga a maior área verde de Montreal. Fica ao lado do centro da cidade. O nome "Montreal" veio da junção de "Mont" e "Royal".


Folha de maple:


No alto do Mont Royal, que tem 230m de altura (equivalente ao Morro da Urca), fica o Chalet du Mont Royal, um pavilhão de eventos:





Mirante:




Vista do centro de Montreal:


Um piano público pra quem quisesse tocar:


A prestigiada McGill University, que fica nas imediações do Mont Royal:




O Mont-Royal visto de baixo:


Plateau Mont-Royal, um bairro residencial aos pés do Mont Royal:






A Boulevard Saint Laurent é uma das principais avenidas do bairro. Estava fechada para o tráfego, e alguns restaurantes haviam colocado "puxadinhos" com mesas na rua:


Típicos sobrados de Montreal em estilo francês com escadas externas:


Uma praça:


Rue Saint-Denis, no Quartier Latin, zona boêmia próxima ao Plateau Mont-Royal:




"La Grande Terrasse Rouge", um trecho da calçada da Rue Saint-Denis convertida em "puxadinhos" de bares e restaurantes:


Os canadenses gostam muito de ficar ao ar livre nos meses de "calor" (qualquer coisa acima de 15 graus), e por isso os bares e restaurantes colocam esses puxadinhos nas calçadas.



Rua enfeitada com vasos de flores celebrando a primavera:





Uma praça em frente a UQAM (Université de Quebec à Montreal):


Avenue Laurier, no Plateau Mont-Royal:



Corpo de bombeiros:


Bateu uma fome, mas já tinha cansado de comida chinesa e sanduíche. Não poderia ir embora de Montreal sem experimentar um típico bistrô francês. Fui no Chez Leveque, um dos mais tradicionais bistrôs da cidade, na Rue Laurier.


Era até chique o lugar. Eu me senti meio "mulambo", de calça jeans e camiseta, no meio de coroas engravatados e mulheres elegantes. Eu devia ser o único turista no local. Fui recebido em francês na porta pela bela garçonete. Até então eu estava me virando bem em Montreal falando apenas francês, mas ela começou a fazer umas perguntas com um sotaque quebequense bem carregado, e tive que apelar para o inglês.

O restaurante tinha um "menu du jour" escrito a giz num quadro pendurado na parede com algumas opções de entrada e prato principal por um preço fixo de $21 (R$56) + impostos.

De entrada, "salade verte":



"Cuisse de poulet au citron avec basilic" (coxa de franco ao limão com manjericão):


De sobremesa, "Nougat glace":


A conta com a sobremesa, impostos e gorjeta deu $40 (R$107). Meio caro, mas valeu cada centavo. Foi a melhor experiência gastronômica da viagem!!



Restaurante numa construção em estilo francês:


Parc La Fontaine:




Esquilo:



Peguei o metrô para uma parte mais afastada onde fica o Parque Olímpico.

Montreal sediou os Jogos Olímpicos de 1976. Foi interessante conhecer o legado que ficou para a cidade 40 anos depois da realização dos jogos.










Mapa do parque:



Estádio Olímpico na abertura dos jogos:


Tocha Olímpica:


Pira Olímpica em frente ao estádio e a torre:


Os números dos Jogos de 1976 são modestos quando comparados aos de atualmente. Os Jogos do Rio em 2016 tiveram mais que o dobro de atletas, países participantes e esportes.



Bairro residencial ao lado do Parque Olímpico:


O Estádio Olímpico e a Torre de Montreal:




O antigo velódromo dos Jogos de 1976 foi transformado no Biodôme, uma estufa gigante que reproduz ecossistemas existentes no continente americano.



Fiz uma visita guiada ao Estádio Olímpico e ao Centro Aquático. Junto com o ingresso da Torre custou $35,50 (R$95).


A visita começou pelo Centro Aquático:





Piscina de Saltos Ornamentais:


Painéis de todas as Olimpíadas:


O Estádio Olímpico atualmente é utilizado para shows e eventos. Pertence ao Governo de Quebéc. É considerado um elefante branco pelos moradores de Montreal. Custou muito mais do que o previsto inicialmente, e sua construção sofreu diversos atrasos, principalmente por causa do rigoroso inverno canadense. O teto retrátil foi incluido anos depois das Olimpíadas.


Pátio no Parque Olímpico com bandeiras dos países que consquistaram medalhas de ouro:






Vídeo que gravei do guia falando sobre o Parque Olímpico:




Torre de Montreal com um mirante no topo:



A construção da torre foi um verdadeiro fiasco. Apenas uma parte dela ficou pronta a tempo para os Jogos de 1976, e a construção dela foi concluída apenas em 1987, depois de erros de projeto e estouros de orçamento.

Esta é a maior torre inclinada do mundo, segundo o Guiness:


Subindo no funicular:



Mirante no topo da torre:


Vista do Jardim Botânico:





Antigo Velódromo Olímpico:




Bairros residenciais e o Rio São Lourenço ao fundo:




Ilhas do Rio São Lourenço e o centro da cidade à direita:


A chuva caindo no Mont-Royal ao fundo:



Exposição na torre com fotos do inverno em Montreal:






 Próximo ao Estádio Olímpico fica o Stade Saputo, o estádio do Impact de Montreal, principal time de futebol da cidade. Joga na MLS.



Uniforme do Impact de Montreal:


Voltei para a Rue Laurier, onde havia almoçado mais cedo.



 Típico sobrado em estilo francês:


Encontrei com as meninas no Bar Dieu du Ciel, que fica nessa rua. Esse bar estava lotado no happy hour, e o atendimento era sofrível.

O cardápio de chopes ficava num quadro na parede:




Uma pizza e 2 chopps 500ml custaram $28,50 (R$76).

Me despedi das meninas, que estavam partindo para Calgary, e voltei pro hostel.

2 comentários:

  1. Os números dos Jogos de 1976 são modestos quando comparados aos de atualmente. Os Jogos do Rio em 2016 tiveram mais que o dobro de corrupção, rs...
    Achei Montréal mais bonita nesta postagem.

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  2. O que me deixou surpreso foi saber dos atrasos, erros de projeto e estouros no orçamento da construção do parque olímpico de Montreal em 76. O guia contou isso na visita guiada. A gente tem a tendência de achar que no primeiro mundo é tudo certinho e no Brasil é tudo esculhambação, mas não é bem assim. Fiquei sabendo que o Pan de Toronto no ano passado também teve muitos problemas, principalmente nos transportes.

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