Acordamos às 10h, tomamos café da manhã no albergue, e pegamos o metrô para a Gare de Lyon.
Esperando o trem na estação:
Esse foi o TGV (trem-bala) que pegamos para Dijon:
A viagem até Dijon, capital da região da Borgonha, durou 1:30 (o trem andava a uma média de 250 km/h).
A Borgonha é conhecida por seus vinhedos e pela mostarda. Quem nunca ouviu falar na famosa mostarda de Dijon ?
Estava um calor absurdo lá. Fazia 35 graus, mas parecia mais. Fomos na bilheteria comprar a passagem para a cidade de Beaune, a 30 minutos dali. Falei para a simpatica atendente "je voudrais aller a Biôune", e ela morreu de rir com a maneira como eu pronunciei o nome da cidade. Ela me corrigiu (pronuncia-se "Bône"), perguntou de onde éramos, e nos deu as boas-vindas a França. Senti logo de cara que os franceses do interior são bem mais simpáticos e hospitaleiros que os parisienses.
Tínhamos 40 minutos livres em Dijon. Resolvemos fazer um lanche, pois já eram 3 da tarde e a barriga estava roncando. Achamos uma pequena brasserie em frente a estação. Pedi um croque monsieur, que é uma espécie de misto-quente com queijo gratinado por cima. Come-se com garfo e faca. Muito bom !!!
Voltamos para a estação, pegamos o trem e em meia hora chegamos a Beaune, uma pequena e linda cidade de 21 mil habitantes.
Foto em frente a estação de trens:
Uma das ruas próximas a estação:
Nosso objetivo era visitar o Château de Pommard, uma vinícula no vilarejo de Pommard, de apenas 550 habitantes.
Eu estava com um mapa, e Pommard parecia ser próximo ao centro de Beaune. Andamos cerca de meia hora perdidos (mais por teimosia minha em não querer pegar taxi...coisa de mochileiro !!). Depois, com a insistência do Novello em pegar um taxi, desisti de ir andando, pois a vinícula fechava às 18:30 e já eram 17h. Não vimos nenhum ponto de taxi pela cidade, e não passava nenhum pelas ruas. Achamos um hotel e perguntamos na recepção se eles podiam chamar um taxi pra gente. A resposta foi um lacônico "não". Havia um telefone público dentro do hotel, mas não conseguimos usá-lo, e nem tínhamos telefone de nenhuma empresa de taxi. Achamos o escritório de turismo da cidade, onde uma simpática atendente nos deu um mapa da cidade, e alguns telefones de empresas de taxi. Ela disse que não podia chamar nenhum taxi pra gente. Saímos de lá, demos mais uma volta e não conseguimos achar nenhum orelhão. Voltamos no escritório de turismo e imploramos pra atendente chamar um taxi pra gente. Explicamos que tínhamos viajado de Paris pra lá só pra conhecer a vinícula. Ela ficou com pena da gente e chamou o taxi, que chegou em poucos minutos. Foi a melhor coisa que a gente fez. Pommard ficava a 4 Km de distância. A gente ia gastar mais de uma hora debaixo de sol forte pra chegar lá se a gente fosse caminhando !!! A corrida de taxi saiu por 12 euros (tranquilo).
Pommard é um vilarejo bem pequeno, cercado por vinículas.
Foto dos vinhedos no caminho entre Beaune e Pommard:
Este é o pátio interno do Château de Pommard:
A vinícula:
Pagamos 15 euros para uma visita guiada à vinícula, à cave e para uma sessão de degustação dos vinhos produzidos ali. Era a última visita guiada do dia, e só tinha eu e o Novello de visitantes lá.
Um pequeno museu com objetos de cozinha antigos:
Pátio interno com os tonéis de vinho:
A vinícula:
Entramos na cave, que fica no subsolo do château. Cerca de 400 mil garrafas de vinho e centenas de tonéis de carvalho descançavam ali sob uma temperatura constante de 12 graus.
As garrafas de vinho são organizadas de acordo com o ano da safra. Quanto mais antiga a sfra, menor a quantidade de garrafas, e mais caras elas são. Vimos garrafas de safras de 30 anos atrás !!!
Degustação do vinho Château de Pommard. Degustamos o vinho das safras de 2003, 2004 e 2005, e percebemos diferenças no paladar.
O Novello comprou 2 vinhos: um da safra de 1977 (100 euros !!! louco !!!) e outro de 2005 (50 euros).
Sentimos que o guia francês ficou surpreso quando viu que o Novello comprou 150 euros em vinhos. Acho que ele não esperava que aqueles dois sul-americanos com cara de mochileiros fossem comprar alguma coisa lá. O tratamento mudou totalmente. No início, o guia mostrava as coisas com um pouco de má vontade, mas no final ele estava todo sorridente e entusiasmado. Com certeza ele devia receber algum percentual nas vendas !!
Pegamos o taxi de volta pra estação de Beaune. Pegamos o trem pra Dijon. Chegando lá, fomos comer num restaurante. Fomos atendidos por um garçon português bem gente boa. O restaurante era um buffet com saladas, carnes e frutos do mar. Pagamos apenas 20 euros, já com a gorjeta.
Demos uma rápida volta pelo centro de Dijon. Não deu tempo de conhecer muita coisa. Mas achei a cidade muito bonita.
Uma igreja:
Rua no centro de Dijon:
Pegamos o trem de volta pra Paris e chegamos lá por volta das 22h.
No quarto do albergue conhecemos mais brasileiros. Fomos tomar uma cerveja no pub do hotel, e depois dormir.
Tarde da noite, algo inusitado no quarto: um australiano (vizinho de beliche) e a namorada japonesa dele estavam fazendo "nheco-nheco", com direito a efeitos sonoros e tudo !! A luz do quarto estava acesa, mas como os beliches tinham uma cortina, não dava pra ver a "saliência" dos dois.
Esperando o trem na estação:
Esse foi o TGV (trem-bala) que pegamos para Dijon:
A viagem até Dijon, capital da região da Borgonha, durou 1:30 (o trem andava a uma média de 250 km/h).
A Borgonha é conhecida por seus vinhedos e pela mostarda. Quem nunca ouviu falar na famosa mostarda de Dijon ?
Estava um calor absurdo lá. Fazia 35 graus, mas parecia mais. Fomos na bilheteria comprar a passagem para a cidade de Beaune, a 30 minutos dali. Falei para a simpatica atendente "je voudrais aller a Biôune", e ela morreu de rir com a maneira como eu pronunciei o nome da cidade. Ela me corrigiu (pronuncia-se "Bône"), perguntou de onde éramos, e nos deu as boas-vindas a França. Senti logo de cara que os franceses do interior são bem mais simpáticos e hospitaleiros que os parisienses.
Tínhamos 40 minutos livres em Dijon. Resolvemos fazer um lanche, pois já eram 3 da tarde e a barriga estava roncando. Achamos uma pequena brasserie em frente a estação. Pedi um croque monsieur, que é uma espécie de misto-quente com queijo gratinado por cima. Come-se com garfo e faca. Muito bom !!!
Voltamos para a estação, pegamos o trem e em meia hora chegamos a Beaune, uma pequena e linda cidade de 21 mil habitantes.
Foto em frente a estação de trens:
Uma das ruas próximas a estação:
Nosso objetivo era visitar o Château de Pommard, uma vinícula no vilarejo de Pommard, de apenas 550 habitantes.
Eu estava com um mapa, e Pommard parecia ser próximo ao centro de Beaune. Andamos cerca de meia hora perdidos (mais por teimosia minha em não querer pegar taxi...coisa de mochileiro !!). Depois, com a insistência do Novello em pegar um taxi, desisti de ir andando, pois a vinícula fechava às 18:30 e já eram 17h. Não vimos nenhum ponto de taxi pela cidade, e não passava nenhum pelas ruas. Achamos um hotel e perguntamos na recepção se eles podiam chamar um taxi pra gente. A resposta foi um lacônico "não". Havia um telefone público dentro do hotel, mas não conseguimos usá-lo, e nem tínhamos telefone de nenhuma empresa de taxi. Achamos o escritório de turismo da cidade, onde uma simpática atendente nos deu um mapa da cidade, e alguns telefones de empresas de taxi. Ela disse que não podia chamar nenhum taxi pra gente. Saímos de lá, demos mais uma volta e não conseguimos achar nenhum orelhão. Voltamos no escritório de turismo e imploramos pra atendente chamar um taxi pra gente. Explicamos que tínhamos viajado de Paris pra lá só pra conhecer a vinícula. Ela ficou com pena da gente e chamou o taxi, que chegou em poucos minutos. Foi a melhor coisa que a gente fez. Pommard ficava a 4 Km de distância. A gente ia gastar mais de uma hora debaixo de sol forte pra chegar lá se a gente fosse caminhando !!! A corrida de taxi saiu por 12 euros (tranquilo).
Pommard é um vilarejo bem pequeno, cercado por vinículas.
Foto dos vinhedos no caminho entre Beaune e Pommard:
Este é o pátio interno do Château de Pommard:
A vinícula:
Pagamos 15 euros para uma visita guiada à vinícula, à cave e para uma sessão de degustação dos vinhos produzidos ali. Era a última visita guiada do dia, e só tinha eu e o Novello de visitantes lá.
Um pequeno museu com objetos de cozinha antigos:
Pátio interno com os tonéis de vinho:
A vinícula:
Entramos na cave, que fica no subsolo do château. Cerca de 400 mil garrafas de vinho e centenas de tonéis de carvalho descançavam ali sob uma temperatura constante de 12 graus.
As garrafas de vinho são organizadas de acordo com o ano da safra. Quanto mais antiga a sfra, menor a quantidade de garrafas, e mais caras elas são. Vimos garrafas de safras de 30 anos atrás !!!
Degustação do vinho Château de Pommard. Degustamos o vinho das safras de 2003, 2004 e 2005, e percebemos diferenças no paladar.
O Novello comprou 2 vinhos: um da safra de 1977 (100 euros !!! louco !!!) e outro de 2005 (50 euros).
Sentimos que o guia francês ficou surpreso quando viu que o Novello comprou 150 euros em vinhos. Acho que ele não esperava que aqueles dois sul-americanos com cara de mochileiros fossem comprar alguma coisa lá. O tratamento mudou totalmente. No início, o guia mostrava as coisas com um pouco de má vontade, mas no final ele estava todo sorridente e entusiasmado. Com certeza ele devia receber algum percentual nas vendas !!
Pegamos o taxi de volta pra estação de Beaune. Pegamos o trem pra Dijon. Chegando lá, fomos comer num restaurante. Fomos atendidos por um garçon português bem gente boa. O restaurante era um buffet com saladas, carnes e frutos do mar. Pagamos apenas 20 euros, já com a gorjeta.
Demos uma rápida volta pelo centro de Dijon. Não deu tempo de conhecer muita coisa. Mas achei a cidade muito bonita.
Uma igreja:
Rua no centro de Dijon:
Pegamos o trem de volta pra Paris e chegamos lá por volta das 22h.
No quarto do albergue conhecemos mais brasileiros. Fomos tomar uma cerveja no pub do hotel, e depois dormir.
Tarde da noite, algo inusitado no quarto: um australiano (vizinho de beliche) e a namorada japonesa dele estavam fazendo "nheco-nheco", com direito a efeitos sonoros e tudo !! A luz do quarto estava acesa, mas como os beliches tinham uma cortina, não dava pra ver a "saliência" dos dois.
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