sexta-feira, 20 de junho de 2008

[Mochilão 5] Dia 9: Oslo

Levantamos tarde (pra variar). Comemos um calzone no 7-Eleven e fomos conhecer melhor a cidade, aproveitando que não estava chovendo como no dia anterior.

Oslo é uma cidade de apenas 500 mil habitantes, mas ocupa uma área enorme. Fica às margens do Oslofjorden, um dos vários fjords (golfos) existentes na recortada costa da Noruega.

Este é o Stortinget (Parlamento Norueguês):

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Bicicletas públicas, como em Paris e no Rio:

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Akershus Slott (Castelo Akershus), às margens do Oslofjorden. Este castelo foi construído por volta de 1300 e foi usado como residência da familia real na Idade Média:

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O Oslofjorden:

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Pegamos um barco para ir até a península de Bygdøy, onde ficam os principais museus da cidade.

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Zona residencial em Bygdøy. Só casa maneira !

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Entramos primeiro no Vikingsskipshuset (Museu de Barcos Vikings). Entre os séculos 8 ao 11, os vikings foram os conquistadores mais temidos daquela época. Além de dominar a Europa, os Vikings fundaram colônias na Islândia, Groelândia e chegaram até a América do Norte.

O acervo do museu tem 3 galés (embarações vikings) do século 9, desenterradas em ótimo estado de conservação.

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O segundo museu que visitamos foi o Kon-Tiki, dedicado à jangada de madeira que levou em 1947 o explorador Thor Heyerdahl do Peru até o Tahiti, reforçando a teoria de que os primeiros povos polinésios seriam peruanos que viviam antes do Império Inca.

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A outra embarcação mostrada no museu é a RA II, que levou o explorador em 1970 do Marrocos ao Caribe, para demonstrar como os antigos africanos e europeus podem ter tido contato com a América.

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O terceiro museu foi o Frammuseet, que mostra o navio Fram, que levou o explorador Roald Amundsen ao Polo Sul em 1911. Trata-se de um navio criado especialmente para isso. Os visitantes podem andar por cima dele e entrar nos compartimentos da tripulação.

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Pegamos o barco de volta para o centro de Oslo.

Alguns exemplares da beleza da mulher norueguesa. Vimos muito mais mulher bonita na Suécia, mas as norueguesas em geral são bonitas tambem.

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Almoçamos no restaurante do albergue: batata, almondegas e salada. Não sei se era comida típica, mas estava gostoso.

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Pegamos o metrô até Frognerseteren, o ponto final da linha 1, no topo de uma montanha. O metrô num determinado ponto começou a subir a montanha em meio a floresta, e passou pela Holmenkollen, a mais tradicional e famosa plataforma de salto de ski da Noruega:

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Descemos no ponto final (estação Frognerseteren) e pegamos uma trilha:

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No alto desta colina, um teleférico de ski desativado:

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Pegamos outra trilha e encontramos este restaurante com vista para a cidade:

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Quando estávamos voltando pra estação pra pegar o metrô, vimos uma menina caminhando alguns metros à nossa frente. Ela tinha um jeito de andar bem familiar. Só podia ser brasileira, hehe. Ela foi para a estação também. Comentei como o Novello que tínhamos que comprar outro bilhete na máquina (não havia bilheteria). Ela escutou a gente falando português, e puxou conversa com a gente. Era uma paulista que morava lá em Oslo. Tiramos essa foto com ela:

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Ficamos nós 3 conversando no metrô até o centro da cidade. Fomos com ela num show que estava rolando perto do Castelo Akershuis. Ela estava tentando encontrar com as amigas dela norueguesas (humm !). Como ela não conseguiu encontrá-las, fomos todos tomar uma cerveja Ringnes num bar na Karl Johans Gate. Foi a cerveja mais cara que já tomamos em todos os tempos !!! 63 coroas norueguesas = 21 reais !!!

Video que gravei do Novello e a paulista tomando a Ringnes:



Saindo do bar, vimos uma cena bizarra: um cara fazendo pregação em inglês, tentando converter as pessoas bem no meio da Karl Johans Gate. Ele ficava gritando: "Drunks and furnicators: hell awaits !". O Novello foi puxar papo com ele e até ganhou um "souvenir" (um panfleto dizendo que "satanás" está perto de chegar). O mais bizarro foi quando veio passando um enorme grupo de torcedores turcos festejando a vitória da Turquia sobre a Croácia na Eurocopa. O pregador olhou aquilo e ficou tentando converter todo mundo. Uma figura.

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A gente queria tomar uma cerveja sem precisar ficar sentado num bar, mas a paulista disse que era proibido beber cerveja na rua, e que podíamos ser presos por isso. Mas ela ensinou o "jeitinho norueguês" de burlar esta regra: pegar copos de refrigerante do McDonald's (com tampa e canudo), encher com cerveja em algum bar, e andar pela rua bebendo aquilo de canudo, como se fosse refrigerante. Bem que eu vi maior galera andando pela Karl Johans Gate bebendo "refrigerante" !!! Melhor mesmo é comprar a lata de cerveja em algum supermercado (custa 20 coroas norueguesas, ou 7 reais - 3 vezes menos que nos bares), mas só vende até as 18h.

Ficamos dando uma volta pela Karl Johans Gate. Chegou uma das amigas norueguesas da paulista. Era uma gorda meio orgra. Ela estava comendo um sanduíche, e deu maior arrotão na nossa frente. Ficou andando com a gente uns 15 minutos, e depois foi embora com a paulista.

Tomamos um susto quando vimos a hora: meia-noite !!! E ainda nem tínhamos nos arrumado pra sair à noite. O problema é que durante verão escandinavo não chega a anoitecer totalmente, fica uma penumbra entre 23h e 2h da manhã, como se o sol estivesse pra nascer. Voltamos correndo pro albergue pra tomar um banho, e depois comemos um kalzone no 7 Eleven (de novo ! mas foi o que achamos de mais barato - "apenas" 29 coroas norueguesas = 10 reais !!!)

Fomos procurar um lugar pra fazer night. Era a nossa última noite em Oslo. Primeiro fomos para o Onkel Donalds, ao lado do pub onde tínhamos ido no dia anterior, mas fomos barrados na porta. Só entrava de sapato social. Fomos então caminhando pela Universitetsgatan (a rua do Onkel Donalds) e achamos uma outra boate. Fomos de novo barrados na porta. O inusitado foi o motivo: "I think you guys are a bit too old for this place, sorry". Isso mesmo, fomos barrados porque éramos velhos demais para o lugar !!! hahahah. Fomos então caminhando sem destino, procurando algum outro lugar. Encontramos o Café Brasil, um bar de brasileiros, mas já estava fechando. Logo adiante, encontramos mais um outro bar, mas meio vazio também. Quando estávamos parados em frente a esse bar, um cara esquisito (meio mendigo, acho que era imigrante) passou a mão na gente, meio que querendo bater nossa carteira. Deu vontade de rir ! Quanta ingenuidade !!! Viramos pra ele e falamos em português mesmo: "Ih ! Olha só o cara...malandro de onde, você ????" Saímos de lá rindo.... nada como ser brasileiro nessas horas. Esse bar ficava numa praça que tinha vários mendigos com cara de imigrante dormindo. Isso me chamou a atenção: Oslo tinha bem mais imigrantes que Estocolmo, e muitos deles mendingavam. Voltamos então em direção a Karl Johans Gate. Já passava de 2 horas da manhã. Achamos uma boate bem perto do nosso hotel, e até que estava cheia. Entramos. Não pagava nada pra entrar, mas a cerveja era cara (60 coroas norueguesas = 20 reais). Estava meio fraco de mulher. Até tinha uma gatas, mas pareciam lésbicas, dançavam se esfregando e se insinuando como se fossem se beijar. As 3h da manhã a luz acendeu, a música parou e botaram todo mundo pra fora. Virou todo mundo abóbora no melhor da noite, simples assim ! Ou caímos nos lugares errados, ou a night de Oslo é bem fraquinha mesmo.

Voltamos pro albergue e fomos dormir.

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