sábado, 28 de junho de 2008

[Mochilão 5] Dia 17: Paris

Acordamos bem tarde (13h), tomamos banho, e fomos comer um sanduiche.

Pegamos o metrô e fomos no Louvre, onde passamos 2h. Eu já conhecia o museu, era a 3a vez que o visitava, por isso nem tirei foto.

Na saída do museu, encontramos com o Sandro, e nos despedimos dele, pois ele estava voltando para Genebra.

Foto que tiramos com o Sandro:

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Demos uma passada na Gare de Lyon pra comprar nossa passagem de TGV (o trem-bala francês) pra Beaune. Nossa idéia era fazer no dia seguinte um bate-volta para a região da Borgonha, e visitar uma vinícula.

O Novello foi pro aeroporto ver se ele conseguia resolver o problema com a passagem dele. Combinamos de nos encontrar às 23h no L'Alliance, uma brasserie perto do albergue.

Peguei o metrô e fui pra Montmatre. Esta é a Boulevard de Clichy, lugar de "saliência", com muitas sex shops e casas de strip:

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O famoso Moulin Rouge:

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Subi a Rue Lepic e me embrenhei no coração de Montmatre. Esta era uma feira perto da estação Abbesses do metrô:

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Esquina da Rue Chappe com a Rue Tardieu. Muitos restaurantes e bistrots por estes lados.

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Um pequeno bistrot com os preços na porta. Entrada + prato ou prato + salada por 19,50 euros. Garrafa de vinho (750ml) de Bordeaux por 22 euros !!! Um preço muito honesto, considerando que é uma zona turística de PARIS.

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Subi uma escadaria e cheguei a linda basilica de Sacré Coeur, que tem uma vista maneira para a cidade:

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Voltei pro albergue, tomei um banho, e fui pra brasserie L'Alliance. Deu 23h e nada do Novello chegar. Fiz o meu pedido pro garçon. Passou quase uma hora, já estava terminando de comer, e comecei a ficar preocupado. Já estava pensando no que deveria fazer, se era melhor avisar o desaparecimento do Novello primeiro para a polícia ou pro consulado brasileiro !!! Eis que surge milagrosamente o Novello das cinzas, e entra no restaurante !!! A história dele foi mirabolante. Ele estava meio bolado de ir sozinho pro aeroporto, mas foi mesmo assim. Foi necessário fazer uma baldeação pra pegar o RER (trem urbano). Na estação em que ele esperava o RER pro aeroporto, ele percebeu que algo estava errado, pois não passava nenhum trem. De repente, algo foi anunciado nos auto-falantes da estação em francês, e ele não entendeu. As pessoas saíram da estação reclamando, e ele não estava entendendo o que estava acontecendo. Ele viu mais duas meninas de mala que estavam mais perdidas ainda. Ele resolvei perguntar então para uma francesa, que não falava inglês. Ela tentou explicar em francês, e de alguma maneira milagrosa, consegui entender que a empresa de trens havia entrado em greve !!! Ele foi seguindo algumas pessoas, pegou outro trem em outra estação, em conseguiu chegar ao aeroporto. A maior surpresa foi que a atendente da TAM conseguiu emitir novamente a passagem de volta dele em questão de segundos. Pelo menos alguma coisa tinha que ter dado certo aquele dia !! Ele voltou então e foi encontrar comigo no restaurante. Este foi o final feliz da epopéia da passagem da TAM perdida num trem de Oslo !!!

Depois de terminar de jantar, o Novello ainda voltou pro albergue pra tomar um banho e se arrumar. Quando saimos de lá, já era quase 1 da manhã. Não tinha mais metrô. Nosso plano era ir fazer alguma night. Tínhamos alguns endereços de boates na região central da cidade, próxima ao Louvre, mas como chegar até lá sem metrô ? Não tínhamos bilhete de ônibus (tem que comprar antes de embarcar), e não sabíamos que linha pegar. Taxi seria uma fortuna. Resolvemos só tomar uma cerveja num bar perto do albergue, que tinha uma galerinha bem esquisita. Ficamos lá menos de meia hora e fomos dormir.

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