segunda-feira, 16 de junho de 2008

[Mochilão 5] Dia 5: Estocolmo

Acordamos às 10h e felizmente nossas mochilas tinham chegado !!!

Este é o pátio interno do albergue. Para entrar no edifício, tinha que tirar os sapatos e andar descalço. Todo mundo deixava os calçados numa estante perto da porta, e ninguém mexia.

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Fachada externa do albegue:

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A primeira coisa que fizemos em Estocolmo foi comprar a passagem de trem para Oslo na estação central de trens. Compramos a passagem para a 4a feira à noite.

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A Vasagatan, principal avenida de Estocolmo, em frente a estação central de trens:

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Fomos caminhar na Kungsgatan, a principal rua de pedestres (lembra muito a Calle Florida de Buenos Aires). Ficamos maravilhados com a quantidade absurda de mulheres bonitas circulando por lá. Aliás, elas estão pela cidade inteira !!! Nunca vi nada parecido em lugar nenhum, é simplesmente inacreditável como as suecas são gatas !!! Até as proletárias (garis, garçonetes, caixas, etc) são de cair o queixo !!!

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Estocolmo é uma cidade formada por 14 ilhas ligadas por 53 pontes.

Vista da ilha onde fica a Gamla Stam (Centro Histórico)

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O Kungliga Slottet (Palácio Real):

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Gamla Stam (Centro Histórico):

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No Gamla Stam entramos no Nobel Museum, dedicado ao Prêmio Nobel (que nenhum brasileiro ainda ganhou...inacreditável !!!)

Embarcadouro na Gamla Stam e vista para a ilha de Södermalm:

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Kungliga Slottet (Palácio Real):

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Östermalm, onde fica a marina da cidade. Esta região é nobre e os imóveis custam uma fortuna.

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Um corvo !!!

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Mapa de Östermalm e da ilha de Djurgården (este "å" é pronunciado "o") onde fica o enorme parque Skansen e diversos museus.

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Quando estávamos caminhando em direção ao Vasamuseet (Museu Vasa), vimos uma morena caminhando com um rebolado beeeem familiar alguns metros a nossa frente. Só podia ser brasileira !!! Eu tinha certeza. Ela entrou no museu também, e puxamos conversa. Era uma mineira que estava morando um tempo na Irlanda e estava visitando o irmão que morava na Suécia.

O Vasamuseet é dedicado ao Vasa, um navio de madeira que naufragou em 1624. Depois de ser restaurado, está em excelente estado de conservação:

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Com a mineira no museu:

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Voltamos caminhando pela marina e passamos no Kungsträdgården, uma enorme praça onde havia um telão passando Austria x Alemanha pela Eurocopa. Algumas poucas pessoas acompanhavam. Tomamos uma cerveja lá (45 coroas = 13 reais !!!) sentados numa mesa de madeira daqueles compridas, onde sentam várias pessoas. Estavamos conversando que turco, cearense e boliviano tem em todo lugar do mundo (tinhamos visto um boliviano com uma sueca deusa). Logo depois, escutamos o clássico "vcs são brasileiros ??" . hahahah tinha que ser né ? No banco do lado, um cearense com uma sueca que falava português. Viva o mundo globalizado !!! O cara ficou contando como ele foi parar lá. A história dele era bem interessante. A sueca morou em Fortaleza para fazer trabalhos sociais para uma ONG, e foi lá que eles se conheceram. Ele é amigo do MV Bill, e ajudou a produzir o Falcão, meninos do tráfico. Ele estava na Suécia representando a ONG.

Voltamos em direção ao albergue. Essa foto tiramos às 22h da noite. Parece 6 da tarde ??? Durante o verão nunca escurece completamente na Escandinávia. O sol se põe às 22h, a noite chega, mas fica uma penumbra, o céu não fica completamente escuro. É como se o sol estivesse para nascer de novo a qualquer momento. Achei muito maneiro !

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Voltamos para o albergue, tomamos um banho, e fomos para o Absolut Ice Bar, um bar de gelo que leva a marca da famosa vodka sueca. Os visitantes precisam agendar a visita com antecedência pela internet, o que eu espertamente havia feito. Só é permitido ficar 45 minutos dentro do bar, mas quase ninguém aguentaria ficar mais que isso. O interior do bar tem a temperatura constante de -5 graus, e é todo de gelo: paredes, bancos, o balcão do bar, estátuas e até um telão. Só o chão é feito com aquele piso antiderrapante que tem nos ônibus urbanos. Na entrada eles emprestam um casaco enorme com gorro e luva de couro. Quem entra tem direito a um drink feito com a vodka Absolut.

Entrada do bar, que fica em um hotel:

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O barman preparando nosso drink:

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Os drinks. Repare que até o copo é de gelo !!! E não derrete !!!

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Depois de meia hora, os dedos dos pés e a ponta do nariz começam a congelar e doem muito. Realmente é difícil passar do tempo "regulamentar" de 45 minutos !!! Saimos com 50 minutos. Fico imaginando como deve ser complicado viver numa cidade que tem temperaturas negativas durante alguns meses do ano !!!

Ao sair do bar, o curioso foi que passamos a sentir calor na rua, e olha que estava fazendo 12 graus !!! Tive até que tirar o casaco que eu tava usando e fiquei andando só de camiseta. Depois de alguns minutos, meu corpo se acostumou com a temperatura e o frio voltou.

Como era uma segunda-feira, foi complicado encontrar algum lugar legal para sair à noite. Passamos numa loja de conveniência e compramos umas cervejas. Fomos caminhando e bebendo pela rua a procura de algum lugar legal. Depois descobrimos que era proibido beber na rua na Suécia !!! Ficamos sentados um tempo na praça Sturenplan terminando de beber as cervejas. Um carro de polícia nos observava de longe. Provavelmente não nos viram bebendo, senão era encrenca na certa. Só achamos um bar com uma pista de dança nessa praça às 1:30 da manhã. O segurança na porta do bar informou que era de graça entrar, mas às 2h fechava. Melhor que nada. Entramos e pedimos uma cerveja. Na pista, tinha umas coisas esquisitas. Uma mulher meio bicho-grilo que tinha uma juba enorme (parecia uma leoa) chegou no Novello e falou qualquer coisa que ele não entendeu. Era uma etíope (!!!). Tinha um negão num canto cercado por 5 louraças. Deviam ser as seguranças dele. Nada de muito interessante na pista, mas pelo menos tomamos a cerveja nossa de cada dia. 2 horas em ponto entrou um policial no bar. Imediatemente as luzes foram acesas e o DJ cortou a música. Todo mundo pra casa (incluindo a gente !!!).

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