quinta-feira, 9 de agosto de 2007

[Mochilão 4] Dia 13: Dahab

Acordamos tarde (10h). Dormimos looongas 11h de sono.

A pousada era show de bola para o preço, inacreditáveis R$17 a diária para cada um.

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Tomamos café da manhã na beira da piscina.

Na pousada havia uma operadora de mergulho. Dahab é conhecida por ter excelentes pontos de mergulho, e tem dezenas de operadoras. Como já tinha 3 anos que eu não mergulhava, fiz um curso teórico de reciclagem da PADI (conhecido como PADI Open Water Diver Review). O instrutor era egípcio, e entender o inglês dele foi bem sinistro. O pior é que o nome dos equipamentos de mergulho em inglês é bem diferente. O único equipamento que tem nome igual é o octopus. Mas a gente se entendeu. Fiz o curso de 1h, uma provinha rápida, e já estava preparado para fazer o primeiro mergulho no Mar Vermelho !!! O Sascha não tem carteira da PADI e não pôde mergulhar.

Comprei um pacote com 2 mergulhos, translado de jipe e aluguel completo de equipamento por apenas 35 euros !!! Muito mais barato que no Brasil !

Saímos de jipe em direção ao Canyon, um dos muitos pontos de mergulho de Dahab.

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Para mergulhar em Dahab, não é necessário barco. Os pontos de mergulho são todos na praia.

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Com Said, o dive master egípcio da operadora, que mergulhou comigo:

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O mergulho foi muito maneiro. Água cristalina e quente (28 graus), visibilidade acima de 10m, vida marinha abundante, corais espetaculares !

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Pegamos o jipe novamente com destino ao famoso Blue Hole, o ponto de mergulho mais famoso de Dabab.

Camelo no caminho:

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Um vídeo que gravei no jipe:

O Blue Hole é um lugar incrível, único no mundo. A poucos passos da areia, um enorme buraco de 130m de profundidade que atrai multidões de mergulhadores de vários países. Este é um dos lugares mais perigosos do mundo para mergulhar. O motivo disso é uma passagem (conhecida como "the arch") a 52m que é uma verdadeira armadilha, mesmo para mergulhadores experientes. Esta passagem liga o buraco para o mar aberto. O problema é que a profundidade máxima para mergulho recreacional é de 40m. Em profundidades maiores, o mergulhador começa a sentir os efeitos da narcose por nitrogênio (causada pela alta pressão do ar respirado do cilindro), deixando-o com sintomas semelhantes à embriaguez, o que é extremamente perigoso num mergulho. Mais de 50 mergulhadores já morreram no Blue Hole por terem desrespeitado o limite de 40m de profundidade. Mas os mergulhadores que respeitam os limites da PADI não correm risco algum.

O Blue Hole visto de cima:

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Entrada do Blue Hole a partir da praia:

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Me preparando para mergulhar com Said, o dive master da operadora de mergulho:

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O mergulho foi espetacular ! O Blue Hole é tão profundo, que não dava para ver o fundo do mar. O paredão de corais descia até o infinito azul. Peixes de todos os tipos e tamanhos passavam entre a gente. Sensacional !!!

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Almoçamos num pequeno restaurante para mergulhadores. Comi um prato típico egípcio, arroz com frango desfiado e um molho picante.

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O Senhor Camelo posando para foto:

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A praia e os restaurantes:

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O memorial aos mergulhadores que morreram no Blue Hole:

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Voltamos pra pousada, tomamos um banho, e fomos numa lanchonete perto do hotel. Comemos falafel no pão árabe. Tomei um suco de algo que não lembro o nome, mas era muito bom, imagino que seja alguma fruta típica de lá.

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A noite, fomos tomar uma cerveja num bar na orla. Tinha DJ e uma pista de dança, mas estava bem fraco, devia ter uns 5 homens para cada mulher. Faz sentido: as mulheres egípcias não saem à noite, mas os homens de lá saem. Moral da história: as poucas mulheres na pista eram as estrangeiras, disputadas a tapa pelos homens egípcios e estrangeiros. As gringas gordinhas ficavam se achando !!! É a lei do mercado. Jogar nestas condições não dava. Era como jogar bola num time de 2, contra um time de 10. Não ficamos nem meia hora lá ! Fomos dormir cedo pra aproveitar melhor o dia seguinte !!!

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