Fomos comprar nosso café da manhã num mercado em frente ao albergue.
Nosso albergue era bem maneiro. Grande, limpo, bem estruturado, com recepção 24h, elevador, cyber café, sala de jogos, bar, lavanderia e até um pequeno cinema. Era um prédio de 5 andares numa arquitetura bem típica de São Francisco:
O albegue ficava na Post Street, uma rua bem central, e também bem típica de São Francisco, pois vai subindo aos poucos uma ladeira. Era bem perto do metrô, e o comércio nas redondezas era bem variado: restaurantes, mercados, bancos, etc. Essa é a Post Street:
Esse prédio ficava perto do albergue:
O metrô de São Francisco não cobre toda a cidade. Só serve para ir do centro para a periferia da cidade, incluindo aí o aeroporto. Para ir do centro para as outras partes da cidade, como Fisherman's Wharf ou Chinatown, é preciso pegar os charmosos bondes que vão subindo as ladeiras intermináveis da cidade. Pertinho do albergue passava uma linha de bonde:
Esta é a Union Square, uma simpática praça próxima ao nosso albergue. Era limpíssima, e cercada de lojas de griffe, como a Louis Vuitton e a badalada loja de departamento Macy's:
Essa era a loja da Emporio Armani:
Fomos caminhar pela Market Street, que é a principal rua do centro de Sao Francisco. Vimos vários bondinhos passando. Uns eram semelhantes aos de Santa Teresa, e outros eram maiores, quase como "ônibus elétricos".
Estes bondes antigos, apesar da semelhança com os de Santa Teresa, não são elétricos. São movidos à tração por cabos de aço subterrâneos, um interessante sistema que não polui visualmente as ruas com cabos elétricos.
Em São Francisco não vi bancas de jornal, apenas estes caixotes, onde as pessoas depositam uma moeda e retiram o jornal.
No final da Market Street fica o Embarcadero Center, um centro comercial de frente para a Baía de São Francisco:
O lado negro da América. São Francisco foi a cidade americana onde mais vi mendigos e pedintes vagando pelas ruas do centro da cidade.
Próximo do Embarcadero Center fica o Pier 33, onde pegamos um barco para conhecer a Ilha de Alcatraz:
Na Ilha de Alcatraz funcionou uma penitenciária de segurança máxima entre 1934 e 1963. Vários presos famosos passaram por lá, incluindo o Al Capone. Hoje a penitenciária virou atração turística. Há um interessante tour onde se pode percorrer as celas, corredores e a administração. O tour é feito todo individualmente, com o uso de um "audio guide", um aparelho mp3 que vai te guiando pelos lugares e contando coisas interessantes que aconteceram ali.
A maquete da ilha:
O corredor principal da penitenciária:
Uma solitária, onde os presos com mal comportamento ficavam. São escuras e não tem absolutamente nada. O preso tinha que dormir no chão.
Uma das celas com objetos da época. Aqui ficava um dos 3 únicos presos que conseguiram fugir. Ele conseguiu, sabe-se lá como, fazer uma cabeça de boneco, inclusive com cabelos, e colocou na cama dele, conseguindo enganar os guardas, que pensavam que ele estava deitado na cama dormindo. Ele conseguiu escapar fazendo um buraco na parede usando um cabo de colher soldado com uma moeda e uma peça do motor de um aspirador de pó roubado. Usou um grill para soldar tudo e criar uma ferramenta para cavar o buraco, que dava para uma saída de ar, onde ele conseguiu escalar até uma saída. Uma fuga espetacular, digna de Mc Gaiver !! Ele e seus dois comparsas jamais foram encontrados. Suspeita-se que eles tenham se afogado nas águas geladas e com fortes correntes marítimas da Baía de São Francisco.
Ao voltar pro porto, fomos no Pier 39, que é semelhante ao Puerto Madero de Buenos Aires, com muitos bares e restaurantes, todos de madeira. Muito bonito.
Almoçamos num restaurante lá, onde comemos frutos do mar. Comi um "combinado de camarão" muito bom.
Neste píer vimos também uma cena inusitada: dezenas de leões marinhos !!!
Fiz esse vídeo, com o Novello narrando a cena:
Depois conhecemos o Fisherman's Wharf, que fica um pouco depois do Pier 39, também com muitas lojas, bares e restaurantes.
Pegamos um bonde pra voltar pro albergue, e ele subiu e desceu várias ladeiras íngremes, bem como vemos nos filmes.
Estava ventando pra caramba, um frio sinistro. Mesmo de casaco, estávamos congelando. Faziam 12 graus, mas parecia menos. O nevoeiro estava tão baixo, que nem dava pra ver o topo de alguns prédios do centro:
Voltamos pro albergue pra tomar um banho, e de noite fomos procurar uma filial do Taco Bell, uma rede de fast food de comida mexicana, que eu adoro. Ficava a algumas quadras do albergue. Caminhamos por ruas por onde não haviamos passado, e já eram 11 da noite. Pela primeira vez senti medo de ser assaltado nos EUA. Nas calçadas por onde passamos tinham uns caras MUITO SINISTROS. Desta vez não eram só mendigos, eram uns caras que ficavam reunidos em grupos nas esquinas olhando pra todo mundo que passava pela calçada. Ou então se dividiam em dois grupos: alguns ficavam enconstados no muro, e outros ficavam perto do meio-fio. Você era obrigado a passar no meio deles. Meu senso de sobrevivência brasileiro não estava gostando muito daquilo. No caminho, vimos uma calçada com uns 30 negros lado a lado consumindo crack. Eis que surge um carro da polícia, mas logo ele foi embora. Eu continuava me sentindo num daqueles guetos sinistros de filmes americanos, aqueles lugares cheios de becos sujismundos e lixeiras pegando fogo, onde quem não é da área tomam porrada. A cada esquina tinha alguém mal encarado olhando pra gente. Após alguns quarteirões, encontramos o Taco Bell, mas não tive coragem de entrar. Só tinha cara sinistro dentro. Resolvemos voltar correndo pra rua do albergue, que era tranquila, e jantamos no mesmo italiano de ontem. Não rolou night. Terça-feira a night é fraca em São Francisco.
Nosso albergue era bem maneiro. Grande, limpo, bem estruturado, com recepção 24h, elevador, cyber café, sala de jogos, bar, lavanderia e até um pequeno cinema. Era um prédio de 5 andares numa arquitetura bem típica de São Francisco:
O albegue ficava na Post Street, uma rua bem central, e também bem típica de São Francisco, pois vai subindo aos poucos uma ladeira. Era bem perto do metrô, e o comércio nas redondezas era bem variado: restaurantes, mercados, bancos, etc. Essa é a Post Street:
Esse prédio ficava perto do albergue:
O metrô de São Francisco não cobre toda a cidade. Só serve para ir do centro para a periferia da cidade, incluindo aí o aeroporto. Para ir do centro para as outras partes da cidade, como Fisherman's Wharf ou Chinatown, é preciso pegar os charmosos bondes que vão subindo as ladeiras intermináveis da cidade. Pertinho do albergue passava uma linha de bonde:
Esta é a Union Square, uma simpática praça próxima ao nosso albergue. Era limpíssima, e cercada de lojas de griffe, como a Louis Vuitton e a badalada loja de departamento Macy's:
Essa era a loja da Emporio Armani:
Fomos caminhar pela Market Street, que é a principal rua do centro de Sao Francisco. Vimos vários bondinhos passando. Uns eram semelhantes aos de Santa Teresa, e outros eram maiores, quase como "ônibus elétricos".
Estes bondes antigos, apesar da semelhança com os de Santa Teresa, não são elétricos. São movidos à tração por cabos de aço subterrâneos, um interessante sistema que não polui visualmente as ruas com cabos elétricos.
Em São Francisco não vi bancas de jornal, apenas estes caixotes, onde as pessoas depositam uma moeda e retiram o jornal.
No final da Market Street fica o Embarcadero Center, um centro comercial de frente para a Baía de São Francisco:
O lado negro da América. São Francisco foi a cidade americana onde mais vi mendigos e pedintes vagando pelas ruas do centro da cidade.
Próximo do Embarcadero Center fica o Pier 33, onde pegamos um barco para conhecer a Ilha de Alcatraz:
Na Ilha de Alcatraz funcionou uma penitenciária de segurança máxima entre 1934 e 1963. Vários presos famosos passaram por lá, incluindo o Al Capone. Hoje a penitenciária virou atração turística. Há um interessante tour onde se pode percorrer as celas, corredores e a administração. O tour é feito todo individualmente, com o uso de um "audio guide", um aparelho mp3 que vai te guiando pelos lugares e contando coisas interessantes que aconteceram ali.
A maquete da ilha:
O corredor principal da penitenciária:
Uma solitária, onde os presos com mal comportamento ficavam. São escuras e não tem absolutamente nada. O preso tinha que dormir no chão.
Uma das celas com objetos da época. Aqui ficava um dos 3 únicos presos que conseguiram fugir. Ele conseguiu, sabe-se lá como, fazer uma cabeça de boneco, inclusive com cabelos, e colocou na cama dele, conseguindo enganar os guardas, que pensavam que ele estava deitado na cama dormindo. Ele conseguiu escapar fazendo um buraco na parede usando um cabo de colher soldado com uma moeda e uma peça do motor de um aspirador de pó roubado. Usou um grill para soldar tudo e criar uma ferramenta para cavar o buraco, que dava para uma saída de ar, onde ele conseguiu escalar até uma saída. Uma fuga espetacular, digna de Mc Gaiver !! Ele e seus dois comparsas jamais foram encontrados. Suspeita-se que eles tenham se afogado nas águas geladas e com fortes correntes marítimas da Baía de São Francisco.
Ao voltar pro porto, fomos no Pier 39, que é semelhante ao Puerto Madero de Buenos Aires, com muitos bares e restaurantes, todos de madeira. Muito bonito.
Almoçamos num restaurante lá, onde comemos frutos do mar. Comi um "combinado de camarão" muito bom.
Neste píer vimos também uma cena inusitada: dezenas de leões marinhos !!!
Fiz esse vídeo, com o Novello narrando a cena:
Pegamos um bonde pra voltar pro albergue, e ele subiu e desceu várias ladeiras íngremes, bem como vemos nos filmes.
Estava ventando pra caramba, um frio sinistro. Mesmo de casaco, estávamos congelando. Faziam 12 graus, mas parecia menos. O nevoeiro estava tão baixo, que nem dava pra ver o topo de alguns prédios do centro:
Voltamos pro albergue pra tomar um banho, e de noite fomos procurar uma filial do Taco Bell, uma rede de fast food de comida mexicana, que eu adoro. Ficava a algumas quadras do albergue. Caminhamos por ruas por onde não haviamos passado, e já eram 11 da noite. Pela primeira vez senti medo de ser assaltado nos EUA. Nas calçadas por onde passamos tinham uns caras MUITO SINISTROS. Desta vez não eram só mendigos, eram uns caras que ficavam reunidos em grupos nas esquinas olhando pra todo mundo que passava pela calçada. Ou então se dividiam em dois grupos: alguns ficavam enconstados no muro, e outros ficavam perto do meio-fio. Você era obrigado a passar no meio deles. Meu senso de sobrevivência brasileiro não estava gostando muito daquilo. No caminho, vimos uma calçada com uns 30 negros lado a lado consumindo crack. Eis que surge um carro da polícia, mas logo ele foi embora. Eu continuava me sentindo num daqueles guetos sinistros de filmes americanos, aqueles lugares cheios de becos sujismundos e lixeiras pegando fogo, onde quem não é da área tomam porrada. A cada esquina tinha alguém mal encarado olhando pra gente. Após alguns quarteirões, encontramos o Taco Bell, mas não tive coragem de entrar. Só tinha cara sinistro dentro. Resolvemos voltar correndo pra rua do albergue, que era tranquila, e jantamos no mesmo italiano de ontem. Não rolou night. Terça-feira a night é fraca em São Francisco.
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