terça-feira, 20 de abril de 2010

[Mochilão 7] Dia 1: Rio - Nova York

Depois de meses de ansiosa espera, chegou o dia !!! Esta viagem é a realização de um antigo sonho que eu tinha: conhecer o outro lado do mundo, a terra do sol nascente, dos olhos puxados, de uma cultura milenar, dos paladares exóticos e idiomas indecifráveis.

Com as férias marcadas, a primeira coisa que fiz foi escolher os países a serem visitados. O primeiro que pensei foi o Japão, mas desanimei um pouco ao ver que as passagens de lá para a China e sudeste asiático eram muito caras. Lembrei também que Tóquio é uma das cidades mais caras do mundo. Achei melhor deixar o Japão para uma outra viagem. O segundo país da minha "lista de desejos" era a Tailândia. Alguns amigos haviam estado lá e me recomendaram fortemente. Além disso, é um país baratíssimo. A Tailândia é o país mais visitado do sudeste asiático. O mar azul turquesa das ilhas do sul do país, os exóticos passeios de elefante e as tribos de mulheres-girafa (que usam argolas no pescoço) do norte, e os enormes templos budistas da capital Bangkok atraem multidões de turistas do mundo todo. A vantagem disso é que a Tailândia é um país bem preparado para o turismo. A infra-estrutura hoteleira é boa e as pessoas nas áreas turísticas em geral falam inglês. Ainda é um país pouco conhecido pelos brasileiros por causa da distância. Os europeus vão para lá em massa durante a alta temporada (entre dezembro e março), fugindo do inverno e aproveitando que nesta época praticamente não chove lá.

A China também era um país que queria muito conhecer. Queria ver com meus próprios olhos este país que está prestes a superar o Japão, se tornando a 2a maior economia do mundo. Tornar-se a maior potência mundial, desbancando os americanos, é apenas uma questão de tempo para a China. Nada parece deter este país de proporções colossais e de superlativos, habitado por 1,3 bilhão de habitantes, 7 vezes mais que a população brasileira. Sempre quis entender como as coisas funcionam neste país de contrastes, governado pelo poderoso Partido Comunista Chinês (PCC) desde 1949, e que passou por um boom econômico com a abertura promovida pelo governo chinês após a morte do líder Mao Tsé Tung em 1976. As reformas políticas, entretanto, não vieram, e o PCC continuou monopolizando o governo, sendo conhecido pela corrupção, opressão, limitação da liberdade de expressão e violação dos direitos humanos. No famoso massacre da Praça da Paz Celestial, em 1989, foram mortos milhares de manifestantes chineses que exigiam reformas políticas e maior liberdade de expressão. De lá pra cá a economia chinesa foi se tornando cada vez mais capitalista e menos comunista, com as privatizações e reformas econômicas. O padrão de vida dos chineses melhorou muito, com um crescimento econômico assustador, mas quase nada melhorou quanto ao sistema político, liberdade de expressão e violação direitos humanos. Até hoje os chineses sofrem com a censura, inclusive na internet. Ninguém na China hoje consegue acessar na internet, por exemplo, sites mencionando o massacre da Praça da Paz Celestial, ou as declarações do Dalai Lama sobre o Tibete. O PCC continua monopolizando o governo, e a democracia continua muito limitada, pois o presidente é eleito indiretamente. Os chineses só elegem os deputados locais (equivalente aos vereadores), todos do PCC. Estes elegem os deputados das provincias, que elegem os deputados federais, que elegem o presidente. Qualquer tipo de protesto contra o governo é duramente reprimido, principalmente no Tibete. A China ainda é um país pouco preparado para o turismo. Praticamente ninguém lá fala inglês, mesmo nas grandes cidades. No entanto, as coisas por lá estão mudando. Com as Olimpíadas de Pequim em 2008 e a Expo 2010 em Xangai, o turismo no país está crescendo e os chineses estão se esforçando para que os turistas não fiquem tão perdidos. Em Pequim, por exemplo, as estações de metrô e as placas com nomes de ruas agora tem o nome em ideogramas e no alfabeto romano.

Devido à distância enorme, não há vôos diretos ligando o Brasil e o oriente. O caminho mais curto é ir via Europa, África do Sul ou Dubai (Emirados Arabes). Como eu tinha 60 mil milhas da TAM, minha idéia inicial era ir via Madri, aproveitando para encontrar meus amigos espanhóis, e de lá voar para Pequim ou Bangkok. Mesmo tentando com 5 meses de antecedência, não consegui vaga em nenhum vôo nos dias que eu queria. Tentei para todos os destinos atuais da TAM na Europa (Madri, Paris, Londres, Milão e Frankfurt), mas nada feito. Pelo que fiquei sabendo, são pouquíssimos os assentos disponíveis por vôo para quem quer tirar passagem com milhas. Tive a idéia então de ir via EUA (Nova York). Apesar de ser um caminho mais longo (13:30h de vôo para Pequim, contra 11h se saísse da Europa) , o preço da passagem NY-Pequim era mais ou menos o mesmo que Madri-Pequim (US$880). Moral da história: consegui tirar com 60 mil milhas uma passagem para NY indo e voltando nos dias que eu queria, e o melhor, indo de classe executiva !!! Esquema patrão, show de bola !!! Se eu fosse pagar essa passagem, não ia sair por menos de R$3.000 ! Sem falar que se eu fosse pela Europa, teria problemas com vôos atrasados ou cancelados por causa do caos aéreo provocado por aquele vulcão na Islândia. Em Nova York, eu vou poder encontrar com meu amigo Varela, e nos últimos dias da viagem (14 e 15 de maio) minha irmã vai estar lá de férias também.

Quando eu estava planejando a viagem, surgiu um imprevisto: meus amigos Novello e Sascha, que iam me acompanhar nessa aventura, não conseguiram tirar férias na mesma época que eu. Uma pena, queria muito que eles fossem. Como eu não tinha possibilidade de adiar minhas férias, decidi viajar sozinho mesmo. É fato indiscutível que viajar com amigos é melhor, mas eu não deixaria de viajar por falta de companhia. Eu já mochilei duas vezes sozinho na Europa (em 2005 e 2006) e foi muito bom também. O melhor, neste caso, é se hospedar em albergues, pois você acaba encontrando mochileiros do mundo todo viajando sozinhos também. É fácil arrumar companhia pra tomar uma cerveja ou ir para a night. Viajar com amigos, entretanto, sai mais barato em algumas situações, como pegar um taxi (algo que todo mochileiro evita ao máximo) ou ficar num hotel, pois às vezes sai mais barato pegar um quarto duplo de hotel que ficar em albergue num quarto coletivo com 6 ou 8 pessoas.

Várias pessoas arregalaram os olhos quando falei que ia mochilar na Ásia sozinho. "Você não tem medo ?" foi o que eu mais escutei. Mas vamos lá...medo de que ? Vamos dar uma cara a este medo.

Medo de se perder num lugar onde ninguém fala sua língua, e nem mesmo inglês ? Para isso existem os mapas. Jamais saio sem um no bolso.

Medo de ser roubado ? Vamos combinar que a chance disso acontecer é muito maior no Brasil. Assaltos com abordagem direta na Europa/Asia/EUA são raríssimos, mas não se iludam, pois em todo lugar tem batedor de carteira, aquele meliante quase invisível, que usa táticas ninja para tirar sua carteira do bolso naquele vagão de metrô lotado ou numa fila qualquer sem você nem perceber. Quanto a isso, acho que nós brasileiros somos "macacos velhos". Quando viajo, sempre uso uma carteira pequena que guardo no bolso da frente da calça, onde guardo o dinheiro suficiente do dia e mais um cartão de crédito. Acho que as duas piores coisas que podem acontecer a um mochileiro são, na ordem, perder o passaporte e perder todos os cartões de crédito. Perder o passaporte é algo que dá uma dor de cabeça ENORME e pode estragar a sua viagem. Sem o passaporte, você não consegue embarcar em nenhum vôo. Você vira um indigente num país estranho, sem chances de voltar pra casa. A odisséia para tirar a segunda via do passaporte começa registrando o roubo/perda na policia. Depois é necessário comparecer a algum consulado do Brasil. As capitais e grandes cidades do mundo tem consulado, mas cidades menores não, e aí seria necessário se deslocar de ônibus ou trem até a cidade mais próxima com consulado, porque de avião não pode, tem que ter passaporte. No consulado, tem que apresentar a documentação exigida, que inclui fotos 5x7, identidade, titulo de eleitor (com o comprovante da última eleição) e até certificado de reservista para os homens. Quem é que leva esses documentos em viagens ? Ninguém que eu conheça ! Sempre bom também levar uma xerox do passaporte, incluindo a página com os vistos. É, ainda tem essa, se você perdeu o passaporte e algum país ainda a ser visitado exige visto para brasileiros, é necessario pedir 2a via do visto, o que pode demorar alguns dias. Já ouvi casos de pessoas que tiveram que pedir que parentes no Brasil enviassem pelo correio os documentos exigidos para tirar o passaporte, e acabaram ficando vários dias sem poder sair do país ou trocar de hotel enquanto a documentação não chegava e o passaporte novo não ficava pronto. Felizmente nunca perdi o meu. Sempre tive um cuidado quase paranóico com ele quando viajo. Quando o quarto do hotel tem cofre, a melhor alternativa é deixar ele trancado lá. O problema é que, às vezes, é necessário apresentar o passaporte para entrar em bares ou boates de alguns países, como nos EUA. Neste caso, tem que levar. Quando estou de calça jeans, sempre coloco o passaporte no bolso da frente, acho mais seguro. Quando o quarto do hotel não tem cofre, ou quando estou hospedado em albergue, acho mais prudente levar o passaporte comigo. A maioria dos albergues tem armarios com cadeados, mas vai saber né ? Aí vai de cada um. Tem gente que prefere deixar guardado no armário e trancado com cadeado, mas eu prefiro levá-lo comigo e tratá-lo como se fizesse parte do meu corpo. Não desgruda de mim. Guardo numa "doleira", aquele porta-dinheiro com zíper, que se prende na cintura como se fosse um cinto, por baixo da roupa. E confesso que tenho uma mania. Fico toda hora checando se ele ainda está lá guardado, como quem diz, "E aí rapaz, tá tudo bem aí ??". Casos de furtos nos albergues são raríssimos. A galera que se hospeda em albergues é tão despreocupada com isso, que é comum ver malas e mochilas abertas nos quartos coletivos, celulares carregando e até notebooks sobre as camas.

A segunda pior coisa que pode acontecer a um mochileiro é perder TODOS os cartões de crédito. Em primeiro lugar, não se viaja para o exterior com só um cartão. Eu sempre viajo com os dois que tenho, de bandeiras diferentes. Se um estoura ou bloqueia a senha, tem ou outro. Sem cartão nenhum, sem dinheiro em espécie, e sem um amigo viajando contigo que possa te "bancar" num momento de emergência, você corre o sério risco de virar mendigo !!! Sempre deixo um dos cartões guardados no hotel (de preferência no cofre ou trancado no armário do albergue) e saio com o outro na carteira. Se um deles é roubado ou perdido de alguma forma, tenho o outro de reserva. É possível pedir a reposição do cartão no exterior, mas pode demorar um pouco pra chegar. Por isso é sempre bom ter uma quantia em dinheiro guardado que dê para pelo menos uns 5 dias, que é o tempo que pode demorar para o cartão novo chegar pelo correio.

Medo de cair em algum "tourist trap" (roubada) ? Nesse ponto, mais uma vez, ser brasileiro conta muito a nosso favor, porque somos mais do que vacinados contra os espertalhões de plantão. O nosso dia-a-dia nos ensina muitas coisas e aprimora nosso instinto de sobrevivência. Uma vez em Istambul, na Turquia, tentaram me atrair para um tourist trap. Estava à noite caminhando na Istikal Caddesi, uma rua de pedestres que é o "point" da cidade. Fui abordado por um cara mais ou menos da minha idade perguntando algo em turco. Eu perguntei se ele falava inglês. Ele logo perguntou de onde eu era, e me disse que morava numa cidade do interior. Estava em Istambul sozinho passando o final de semana. Perguntou se podia me acompanhar na caminhada. Achei o cara "amiguinho" demais, meio estranho, mas o que ele poderia fazer comigo ? Na pior das hipóteses, era uma companhia pra tomar uma cerveja num bar qualquer. Conversamos sobre o básico: futebol, mulheres, carnaval, etc. Comecei a suspeitar quando ele sugeriu que a gente fosse caminhar na outra direção da rua, de onde eu tinha vindo. Depois de umas quadras, ele sugeriu que a gente entrasse numa boate estranha, que tinha toda a cara de ser puteiro. Eu falei que não queria, e ele ficou insistindo. Os seguranças que estavam na porta do lugar, ao ver que eu estava indo embora, começaram a falar algo com ele em turco, que eu obviamente não entendi, mas pela expressão deles, parecia ser "olha lá, o otário tá indo embora, vai lá atrás dele, não desista de convencê-lo". Aí ficou claro que ele era apenas uma espécie de promoter-de-puteiro-querendo-se-fazer-de-amiguinho-pra-atrair-mais-um-otario-pra-casa. Fui embora na mesma hora e deixei o cara falando sozinho. Esses lugares são a maior furada, já li vários relatos em foruns de mochileiros. Você toma umas poucas cervejas e no final aparece uma conta astronomica pra você pagar, cheio de coisa absurdas, e sem possibilidade de desenrolo com gerente, pois costuma ser uma galera barra pesada. Um outro "tourist trap" comum é o famoso "boa noite cinderela". O cara senta pra tomar um drink num bar qualquer sozinho, e acorda no quarto do hotel sem dinheiro, cartões e documentos. Aquela história de "acordar numa banheira cheia de gelo sem os rins" pode até ser lenda urbana, mas ser dopado e depois roubado realmente acontece. A dica é só beber cerveja quando estiver sozinho em algum bar, porque os drinks podem estar "adulterados".

Medo de ficar doente longe de casa, sem ninguém para te ajudar ? Esse risco realmente existe e ninguém está livre dele. Se você é uma pessoa que cuida da saúde, tem hábitos saudáveis, faz esportes, come e dorme direito, difícilmente fica doente, e por isso mesmo, adoecer justamente quando está viajando seria puro azar. É claro que ninguém está livre de problemas intestinais, de ficar doente de verdade, ou de sofrer algum acidente, e por isso acho muito importante contratar um seguro saúde com cobertura hospitalar. Em muitos países (como nos EUA), caso você precise ser internado num hospital, terá que desembolsar um bom dinheiro, que é coberto pelo seguro. Para 30 dias de viagem, paga-se cerca de US$100 por um seguro destes. Vale a pena. Não custa nada também levar um kit de sobrevivência com band-aid, merthiolate, um remédio pra febre e um pra problemas intestinais.

Medo de não conseguir comunicar com ninguém por não saber falar inglês ? Aí realmente complica. O inglês é importantíssimo, mesmo que seja básico, porque te abre muitas portas. Se for algum país onde se fala espanhol ou italiano, você pode se virar na recepção do hotel, na imigração do aeroporto ou com o garçom no restaurante apenas falando "portunhol" ou "portaliano", sem precisar falar absolutamente nada de inglês. Mas eu acho que não teria coragem de ir sozinho, por exemplo, para os EUA ou Asia se eu não falasse inglês. Acho que nesse caso eu só viajaria se fosse com alguém que falasse, ou então, em último caso (mesmo), iria numa destas excursões com guia brasileiro (argh... excursões são o pesadelo de qualquer mochileiro !)

Sim, sim, estou sabendo dos protestos e confrontos entre manifestantes e polícia que estão acontecendo em Bangkok de umas semanas para cá, mas não estou preocupado, nem com medo. Sei que em 2008 o aeroporto foi fechado por manifestantes. Se o mesmo voltar a acontecer, e num cenário extremo, todos os vôos forem cancelados, eu tenho a alternativa de ir de Bangkok pra Phuket de trem ou ônibus (cerca de 11h de viagem). Depois de Phuket, não passo mais por Bangkok, vou direto pra Hong Kong. Não vou ficar hospedado próximo a zona onde tem acontecido as manifestações e confrontos. Não vou nem passar perto de lá. Não se preocupem !!! Tem o lado bom disso também: como muitos turistas cancelaram as viagens para a cidade, os preços caíram e as atrações turísticas estão menos cheias, com filas menores.

Resumindo: o risco de acontecer algum imprevisto durante as viagens sempre existe, mas tomando certos cuidados, e estando preparado para estes imprevistos, conseguimos minimizar os problemas. Temos que lembrar que viver é estar sempre exposto a riscos, que são administrados pelo nosso instinto de sobrevivência. Um índio que nunca saiu da tribo pode morrer de medo de atravessar uma rua com trânsito pesado, e no entanto nós não temos medo fazer isso porque sabemos que basta aguardar o sinal fechar. Administramos o risco de ser atropelado seguindo uma regra básica de trânsito. Portanto, todos os medos que citei acima não tem fundamento se as precauções forem tomadas. O segredo é sempre ser um "pessimista" (assim mesmo, entre aspas), pensando no que poderia acontecer de imprevistos, e assim se precavendo contra eles. Acho que o maior medo das pessoas, no fundo, é sobre o que vão encontrar num lugar desconhecido. É o famoso medo do novo !!!

Chega de falar de medos, vamos agora falar sobre a viagem !!!

Depois de devorar alguns guias de viagem e entrar em vários fóruns de mochileiros, escolhi meu roteiro:

20/abr Rio-Nova York
21/abr Nova York
22/abr Nova York-Pequim
23/abr Pequim-Bangkok
24/abr Bangkok
25/abr Bangkok
26/abr Bangkok
27/abr Bangkok
28/abr Bangkok
29/abr Bangkok-Phuket
30/abr Phuket
01/mai Phuket-Koh Phi Phi
02/mai Koh Phi Phi
03/mai Koh Phi Phi
04/mai Koh Phi Phi-Hong Kong
05/mai Hong Kong
06/mai Hong Kong
07/mai Hong Kong
08/mai Hong Kong-Pequim
09/mai Pequim
10/mai Pequim
11/mai Pequim
12/mai Pequim
13/mai Pequim
14/mai Pequim-Nova York
15/mai Nova York-Rio

Esta é uma pequena amostra dos lugares por onde vou passar:

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Vou gastar pouquíssimo nessa viagem, justamente porque China e Tailândia são países com moedas muito desvalorizadas. O Big Mac na China custa incríveis 12,50 yuan (R$3,30) e na Tailândia custa 65 baht (R$3,54...contra R$8,00 no Brasil). Em Phuket vou ficar num hotel 3 estrelas na quadra da praia por apenas 1000 baht (R$55) a diária. Encontrei outros hotéis 3 e 2 estrelas até mais baratos, mas esse hotel, pelas fotos que vi, me pareceu ser muito melhor. O metrô de Pequim custa apenas 2 yuan (R$0,52) !!! Hong Kong e Nova York são lugares caros, é verdade, mas para certas coisas são até mais baratas que o Brasil, como por exemplo, comer fora num bom restaurante ou sair à noite. Para compras, nem preciso comentar, né ? Nike Shocks por US$75 (R$500 no Brasil), camisa social Ralph Lauren por US$35 (R$250 no Brasil),...e por aí vai ! Dá raiva ver como pagamos caro aqui quando queremos comprar produtos de qualidade !!!

Mochilas prontas (mochilão e mochilinha) !!! Partindo para o Galeão daqui a pouco ! O próximo post será amanhã, na Big Apple, diretamente de Manhattan !!!

Câmbio, desligo ! Fui !

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