Acordei tarde pra caramba, meio-dia. Meu café da manhã foi um sanduba no 7-Eleven.
Foto do albergue:
A rua do albergue. Repare no tuk-tuk, e nos taxis cor-de-rosa:
Dei uma volta pelos arredores. Estava bem abafado, uns 35 graus. O albergue ficava bem proximo da Silon, uma das principais avenidas da cidade.
Numa das ruas paralelas à do albergue, encontrei uma feira livre. Os feirantes vendiam frutas que nunca tinha visto: rambutan, durian, logan, dragon fruit e mangosteen (nomes em inglês....em tailandês são impronunciáveis, hehehe). Tinha tambem uma velha conhecida nossa, a jaca.
A feira:
Durian:
Rambutan:
Mangosteen:
Dragon Fruit:
Depois achei um templo hindu muito legal. Tive que tirar o tênis pra poder entrar, mas uma pena que não podia tirar fotos dentro dele. De qualquer forma, tirei fotos do lado de fora. A cultura tailandesa é uma mistura da indiana com a chinesa, incluindo aí comida e religião. O budismo veio da Índia e foi adaptado à maneira tailandesa. A maioria absoluta da população é budista, mas uma minoria é hindu e católica. Dentro do templo, o cheiro de incenso era forte. Os tailandeses que entravam no templo faziam orações no pátio externo para um deus Hindu. Ficavam ajoelhados com incenso na mão, e depois deixavam uma oferenda (uma tijela com flores e bananas) no interior do templo. Um mantra ficava tocando o tempo todo. Naquele lugar reinava uma paz impressionante...foi uma experiência única !
Um mendigo:
Passei por ruas com prédios modernos e shoppings de luxo. Eu achava que a Tailândia fosse uma espécie de Índia melhorada, mas é muito melhor do que eu pensava. Eu diria que lembra muito o Brasil. Tem gente pobre, mendigos, camelôs nas ruas vendendo "churrasquinho de gato" e bebidas, mas não vi miséria. As pessoas tem o padrão de vida mais ou menos como no Brasil. Uma coisa que chama a atenção é a sensação total e segurança nas ruas. As leis no pais são severas, e o resultado é que o pais é muito seguro. Vi muitas mulheres andando sozinhas e despreocupadas por ruas escuras do centro da cidade, e isso por si só já diz tudo.
Fui caminhando pela Silom até a Thanon Rama IV. A medida que me aproximava da Rama IV, as ruas começaram a ficar cheias de policiais e soldados do exército. Percebi um clima tenso no ar. A cidade havia sido invadida pelos "Camisas Vermelhas" (rebeldes do interior do país), que estavam acampados há mais ou menos 1 mês em vários lugares da cidade. Só nas duas semanas anteriores a minha visita a cidade, 25 pessoas haviam morrido nos confrontos. Eu confesso que estava um pouco apreensivo quando cheguei à cidade, mas ao mesmo tempo curioso para ver de perto a situação.
Reparei que vários prédios e shoppings estavam fechados e com grades de proteção na frente. Este aqui tinha até uma imagem do rei protegida por grades:
Em frente a um McDonald's, uma estátua do Ronald fazendo o "wai" (cumprimento tailandês). Na Tailândia, as pessoas se cumprimentam assim. Nada de apertos de mão ou beijos.
A imagem do rei está por todas as partes. Ele é idolatrado como um deus:
Fui avançando pela Rama IV e a coisa foi ficando tensa. Pensei duas vezes antes de continuar naquela direção, mas a curiosidade falou mais alto. Passei por várias barricadas de arame farpado na calçada, como esta:
Quando dei por mim, estava no epicentro do conflito: o Parque Lumpini, onde estava acampada a maior parte dos Camisas Vermelhas. Eles haviam montado uma barricada com pneus e bambus na entrada do parque, e ninguém entrava lá. Eles colocaram uma faixa na barricada, onde estava escrito "Not terrorists, not violent. Only peaceful ad democracy". Aquele era o "front" do conflito: de um lado a polícia e o exército, e do outro os Camisas Vermelhas. Soldados do exército, policiais, turistas, reporteres estrangeiros e moradores da cidade se misturavam nas calçadas, todos com uma expressão de tensão no rosto.
Dois dias antes, os Camisas Vermelhas atacaram o local com granadas, matando 3 pessoas e ferindo 75.
Uma fachada com marcas da explosão de uma granada. O local estava cheio de câmeras e repórteres.
Os quarteirões vizinhos pertencem a Patpong, o bairro da saliência em Bangkok. As inúmeras casas de massagem, bares de strip e de prostituição estavam fechadas. Praticamente ninguém nas ruas.
Uma cena muito comum em Bangkok: barracas vendendo espetinhos de salsichão, e de bolinhas de carne de frango e porco.
A cidade é cortada pelo Skytrain, um metrô de superfície que quebra um galhão, pois o trânsito é caótico. Entretanto, devido aos conflitos, várias estações estavam fechadas.
Foto tirada na estação Chong Nonsi do Skytrain:
Voltei pela Silom para o lado oposto, em direção a Bang Rak, bairro às margens do rio Chao Phraya.
Uma igreja católica, raridade no país:
Tudo era colorido e cheiroso. Os taxis tinham cores berrantes: rosa, verde abacate, e até o brasileirissimo verde-amarelo.
Alias, os tailandeses adoram rosa, acho que para eles não é uma cor ligada ao sexo feminino ou ao homosexualismo. Até alguns outdoors com propagandas são cor-de-rosa. Andar pelas ruas de Bangkok significa ter uma " overdose olfativa" : é o perfume forte que as mulheres tailandesas usam, misturado ao cheiro forte da comida tailandesa (com muitas especiarias) preparada nas barraquinhas de rua, o cheiro do durian, fruta famosa pelo cheiro de "carniça" (mas é uma delicia). E ainda tem o cheiro forte de incenso que surge "do nada".
Impossível não reparar nos famosos "tuk-tuks", espécie de triciclo usado como taxi no sudeste asiático e Índia. Eles estão por toda parte, mas são mais caros que os taxis, pois não tem taximetro, e preço pra turista é sempre mais alto. Felizmente andar de taxi em Bangkok é baratíssimo. Os taxis são todos carrões (Toyota Corolla) novos em folha, e uma corrida de 5Km raramente sai por mais que 80 bahts (R$4). Aliás, quase não vi carro velho, só tinha carrão.
Uma mesquita:
Fui fazer um passeio de barco pelo rio que corta a cidade (Chao Phraya). Os barcos são usados como transporte público pela população local, e eles vão parando em "estações" ao longo do rio. Quando cheguei no ancoradouro pra pegar o barco, fui abordado por um "tut" (guia picareta) que primeiro queria me vender um pacote de passeio de barco pelo rio por "apenas" 1000 bahts (R$50, mas na Tailândia é uma fortuna). Recusei. Depois ele falou que pra ir ate onde eu queria (Thanon Khao San) era 600 bahts. Recusei. Observei que alguns tailandeses entravam no barco e não pagavam nada. Fui atras deles e fiz o mesmo. Pra minha surpresa, o barco custava apenas 14 bahts (R$0,70) !!!
O barco que peguei:
Por lei, os ônibus e barcos tem um espaço reservado no fundo para os monges.
O passeio foi fantástico. Passou por diversas regiões da cidade, mostrando o contraste entre os hotéis de luxo, templos budistas e palafitas.
Barco de madeira no estilo tailandês:
Uma das estações do barco:
Um templo budista e palafitas:
O belo Wat Arun, um dos principais templos budistas da cidade:
Outro templo:
Desembarquei numa estação próxima a famosa Khao San Road, a "rua dos mochileiros".
Bangkok também tem bicicletas públicas:
Um forte:
Engarrafamento de tuk-tuks:
Começou a escurecer. Fui para a Soi Rambuttri , uma rua de pedestres que lembra a rua das pedras de Búzios, com muitos bares, restaurantes e um monte de gente perambulando pra lá e pra cá. Tem muitas espreguiçadeiras nas ruas onde são feitas massagens tailandesas.
Sentei num restaurante e pedi um prato de comida tailandesa com uma cerveja tailandesa Singha. Veio uma tijela com frango e uns legumes estranhos boiando num caldo verde (curry verde). Achei muito ruim !!! Muito picante e não tinha gosto de nada. Sai de lá cuspindo fogo, ehehehhe. Pelo menos foi uma mixaria - 60 bahts (R$3).
Essa cena é bem brasileira: uma kombi vendendo cerveja na rua, com mesas e cadeiras de plástico.
Massagens ao ar livre. Há inúmeras casas de massagem em Bangkok, algumas com prostituição e outras não. O que mais se escuta na cidade é "Massaaaaage ?" e "Tuk-tuk ?"
A famosa Khao San Road, destino de 10 entre 10 mochileiros que vão para o sudeste asiático. A rua é uma mistura de tudo: bares, boates, restaurantes, lojas de souvenirs, barraquinhas vendendo noodles, "churrasquinhos de gato" e insetos fritos, camelôs vendendo documentos falsos (passaportes, carteiras internacionais de estudante), alfaiatarias, etc. A rua estava lotada !!!
Bateu a fome de novo, e comi um outro prato tailandês: arroz com frango e curry amarelo. Esse estava muito bom !!! O curioso é que os tailandeses nunca usam faca para comer, pois a comida sempre vem picada em pedaços. Só vem garfo e colher.
Voltei pro albergue pra tomar um banho. Minha mochila só chegou por volta de 1 da manhã. Como a noitada em Bangkok acaba por lei às 2 da manhã, tive que abortar a missão e ir dormir !!!
Foto do albergue:
A rua do albergue. Repare no tuk-tuk, e nos taxis cor-de-rosa:
Dei uma volta pelos arredores. Estava bem abafado, uns 35 graus. O albergue ficava bem proximo da Silon, uma das principais avenidas da cidade.
Numa das ruas paralelas à do albergue, encontrei uma feira livre. Os feirantes vendiam frutas que nunca tinha visto: rambutan, durian, logan, dragon fruit e mangosteen (nomes em inglês....em tailandês são impronunciáveis, hehehe). Tinha tambem uma velha conhecida nossa, a jaca.
A feira:
Durian:
Rambutan:
Mangosteen:
Dragon Fruit:
Depois achei um templo hindu muito legal. Tive que tirar o tênis pra poder entrar, mas uma pena que não podia tirar fotos dentro dele. De qualquer forma, tirei fotos do lado de fora. A cultura tailandesa é uma mistura da indiana com a chinesa, incluindo aí comida e religião. O budismo veio da Índia e foi adaptado à maneira tailandesa. A maioria absoluta da população é budista, mas uma minoria é hindu e católica. Dentro do templo, o cheiro de incenso era forte. Os tailandeses que entravam no templo faziam orações no pátio externo para um deus Hindu. Ficavam ajoelhados com incenso na mão, e depois deixavam uma oferenda (uma tijela com flores e bananas) no interior do templo. Um mantra ficava tocando o tempo todo. Naquele lugar reinava uma paz impressionante...foi uma experiência única !
Um mendigo:
Passei por ruas com prédios modernos e shoppings de luxo. Eu achava que a Tailândia fosse uma espécie de Índia melhorada, mas é muito melhor do que eu pensava. Eu diria que lembra muito o Brasil. Tem gente pobre, mendigos, camelôs nas ruas vendendo "churrasquinho de gato" e bebidas, mas não vi miséria. As pessoas tem o padrão de vida mais ou menos como no Brasil. Uma coisa que chama a atenção é a sensação total e segurança nas ruas. As leis no pais são severas, e o resultado é que o pais é muito seguro. Vi muitas mulheres andando sozinhas e despreocupadas por ruas escuras do centro da cidade, e isso por si só já diz tudo.
Fui caminhando pela Silom até a Thanon Rama IV. A medida que me aproximava da Rama IV, as ruas começaram a ficar cheias de policiais e soldados do exército. Percebi um clima tenso no ar. A cidade havia sido invadida pelos "Camisas Vermelhas" (rebeldes do interior do país), que estavam acampados há mais ou menos 1 mês em vários lugares da cidade. Só nas duas semanas anteriores a minha visita a cidade, 25 pessoas haviam morrido nos confrontos. Eu confesso que estava um pouco apreensivo quando cheguei à cidade, mas ao mesmo tempo curioso para ver de perto a situação.
Reparei que vários prédios e shoppings estavam fechados e com grades de proteção na frente. Este aqui tinha até uma imagem do rei protegida por grades:
Em frente a um McDonald's, uma estátua do Ronald fazendo o "wai" (cumprimento tailandês). Na Tailândia, as pessoas se cumprimentam assim. Nada de apertos de mão ou beijos.
A imagem do rei está por todas as partes. Ele é idolatrado como um deus:
Fui avançando pela Rama IV e a coisa foi ficando tensa. Pensei duas vezes antes de continuar naquela direção, mas a curiosidade falou mais alto. Passei por várias barricadas de arame farpado na calçada, como esta:
Quando dei por mim, estava no epicentro do conflito: o Parque Lumpini, onde estava acampada a maior parte dos Camisas Vermelhas. Eles haviam montado uma barricada com pneus e bambus na entrada do parque, e ninguém entrava lá. Eles colocaram uma faixa na barricada, onde estava escrito "Not terrorists, not violent. Only peaceful ad democracy". Aquele era o "front" do conflito: de um lado a polícia e o exército, e do outro os Camisas Vermelhas. Soldados do exército, policiais, turistas, reporteres estrangeiros e moradores da cidade se misturavam nas calçadas, todos com uma expressão de tensão no rosto.
Dois dias antes, os Camisas Vermelhas atacaram o local com granadas, matando 3 pessoas e ferindo 75.
Uma fachada com marcas da explosão de uma granada. O local estava cheio de câmeras e repórteres.
Os quarteirões vizinhos pertencem a Patpong, o bairro da saliência em Bangkok. As inúmeras casas de massagem, bares de strip e de prostituição estavam fechadas. Praticamente ninguém nas ruas.
Uma cena muito comum em Bangkok: barracas vendendo espetinhos de salsichão, e de bolinhas de carne de frango e porco.
A cidade é cortada pelo Skytrain, um metrô de superfície que quebra um galhão, pois o trânsito é caótico. Entretanto, devido aos conflitos, várias estações estavam fechadas.
Foto tirada na estação Chong Nonsi do Skytrain:
Voltei pela Silom para o lado oposto, em direção a Bang Rak, bairro às margens do rio Chao Phraya.
Uma igreja católica, raridade no país:
Tudo era colorido e cheiroso. Os taxis tinham cores berrantes: rosa, verde abacate, e até o brasileirissimo verde-amarelo.
Alias, os tailandeses adoram rosa, acho que para eles não é uma cor ligada ao sexo feminino ou ao homosexualismo. Até alguns outdoors com propagandas são cor-de-rosa. Andar pelas ruas de Bangkok significa ter uma " overdose olfativa" : é o perfume forte que as mulheres tailandesas usam, misturado ao cheiro forte da comida tailandesa (com muitas especiarias) preparada nas barraquinhas de rua, o cheiro do durian, fruta famosa pelo cheiro de "carniça" (mas é uma delicia). E ainda tem o cheiro forte de incenso que surge "do nada".
Impossível não reparar nos famosos "tuk-tuks", espécie de triciclo usado como taxi no sudeste asiático e Índia. Eles estão por toda parte, mas são mais caros que os taxis, pois não tem taximetro, e preço pra turista é sempre mais alto. Felizmente andar de taxi em Bangkok é baratíssimo. Os taxis são todos carrões (Toyota Corolla) novos em folha, e uma corrida de 5Km raramente sai por mais que 80 bahts (R$4). Aliás, quase não vi carro velho, só tinha carrão.
Uma mesquita:
Fui fazer um passeio de barco pelo rio que corta a cidade (Chao Phraya). Os barcos são usados como transporte público pela população local, e eles vão parando em "estações" ao longo do rio. Quando cheguei no ancoradouro pra pegar o barco, fui abordado por um "tut" (guia picareta) que primeiro queria me vender um pacote de passeio de barco pelo rio por "apenas" 1000 bahts (R$50, mas na Tailândia é uma fortuna). Recusei. Depois ele falou que pra ir ate onde eu queria (Thanon Khao San) era 600 bahts. Recusei. Observei que alguns tailandeses entravam no barco e não pagavam nada. Fui atras deles e fiz o mesmo. Pra minha surpresa, o barco custava apenas 14 bahts (R$0,70) !!!
O barco que peguei:
Por lei, os ônibus e barcos tem um espaço reservado no fundo para os monges.
O passeio foi fantástico. Passou por diversas regiões da cidade, mostrando o contraste entre os hotéis de luxo, templos budistas e palafitas.
Barco de madeira no estilo tailandês:
Uma das estações do barco:
Um templo budista e palafitas:
O belo Wat Arun, um dos principais templos budistas da cidade:
Outro templo:
Desembarquei numa estação próxima a famosa Khao San Road, a "rua dos mochileiros".
Bangkok também tem bicicletas públicas:
Um forte:
Engarrafamento de tuk-tuks:
Começou a escurecer. Fui para a Soi Rambuttri , uma rua de pedestres que lembra a rua das pedras de Búzios, com muitos bares, restaurantes e um monte de gente perambulando pra lá e pra cá. Tem muitas espreguiçadeiras nas ruas onde são feitas massagens tailandesas.
Sentei num restaurante e pedi um prato de comida tailandesa com uma cerveja tailandesa Singha. Veio uma tijela com frango e uns legumes estranhos boiando num caldo verde (curry verde). Achei muito ruim !!! Muito picante e não tinha gosto de nada. Sai de lá cuspindo fogo, ehehehhe. Pelo menos foi uma mixaria - 60 bahts (R$3).
Essa cena é bem brasileira: uma kombi vendendo cerveja na rua, com mesas e cadeiras de plástico.
Massagens ao ar livre. Há inúmeras casas de massagem em Bangkok, algumas com prostituição e outras não. O que mais se escuta na cidade é "Massaaaaage ?" e "Tuk-tuk ?"
A famosa Khao San Road, destino de 10 entre 10 mochileiros que vão para o sudeste asiático. A rua é uma mistura de tudo: bares, boates, restaurantes, lojas de souvenirs, barraquinhas vendendo noodles, "churrasquinhos de gato" e insetos fritos, camelôs vendendo documentos falsos (passaportes, carteiras internacionais de estudante), alfaiatarias, etc. A rua estava lotada !!!
Bateu a fome de novo, e comi um outro prato tailandês: arroz com frango e curry amarelo. Esse estava muito bom !!! O curioso é que os tailandeses nunca usam faca para comer, pois a comida sempre vem picada em pedaços. Só vem garfo e colher.
Voltei pro albergue pra tomar um banho. Minha mochila só chegou por volta de 1 da manhã. Como a noitada em Bangkok acaba por lei às 2 da manhã, tive que abortar a missão e ir dormir !!!
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