quinta-feira, 29 de abril de 2010

[Mochilão 7] Dia 10: Bangkok - Phuket

Acordei às 11h e peguei um taxi para o aeroporto. Em frente ao albergue sempre ficavam vários taxistas e motoristas de tuk-tuks abordando os hóspedes. Eu sempre fugi desses caras, porque a maioria só queria explorar os turistas fazendo corridas com preço fechado (sem taxímetro), muito mais caras que o normal. Andei até outra rua e fiz sinal para um taxi parar. Taxis em Bangkok são abundantes, acho que tem mais até que na zona sul do Rio ou Manhattan. Perguntei para o taxista quanto ele queria para me levar até o aeroporto. Já tinha ouvido falar que do centro para o aeroporto eles só aceitavam preço fechado, então eu ja estava conformado em gastar uns 500 bahts (R$25), o que é caro para a Tailandia. Fiquei comovido com a honestidade do taxista, quando ele falou que a corrida para o aeroporto era com taxímetro. No começo, eu achei que ele fosse fazer um caminho mais longo, só pra faturar mais, mas a corrida saiu por apenas 350 bahts (R$17) já com os pedágios.

Até no aeroporto o rei da Tailândia aparece estampado em fotos enormes na fachada externa do setor de embarque. Em algumas partes do aeroporto há santuários com a imagem do Buda.

Almocei no aeroporto mesmo num restaurante de comida tailandesa. Comi um prato de frango com curry, mas esse eu não gostei. Tinha algum tempero aromático que eu parecia eucalipto. Dava a impressão de que eu estava comendo frango ao molho daquelas essências de sauna. Pelo menos fiquei com o hálito perfumado, hehe.

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Comi também uns espetinhos com bolinhas de frango que vendia num quiosque. Esses espetinhos são vendidos por todos os lugares de Bangkok por camelôs, mas fiquei com medo de comer e passar mal. No aeroporto parecia limpo, então criei coragem e comi. Achei bem gostoso.

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O voo até Phuket durou 1:20h. Phuket é uma ilha no sul da Tailandia, próxima a fronteira com a Malásia e Mianmar. A ilha é enorme, não dá para conhecer tudo de uma vez só.

Foto que tirei pouco antes da aterrisagem:

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O aeroporto de Phuket:

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No desembarque, fui abordado por um exército de "tuts" (vendedores picaretas de pacotes de turismo) e motoristas de taxi. Acho que fui abordado umas 30 vezes num espaço de 20 metros. O taxi até a praia de Patong (onde ficava meu hotel) era 650 bahs (R$32) . Peguei uma van por 150 baths (R$7,50). No meio do caminho, a van parou numa agência de turismo, e eles queriam empurrar pacotes suspeitos para os turistas. Recusei tudo e entrei de volta na van.

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Do aeroporto até o hotel demorou umas 2h, porque alem de ser longe, a van ia parando para deixar os passageiros em cada hotel.

O hotel (Silver Resortel) era um 3 estrelas bom, mas sem luxo. As fotos que eu tinha visto no site mostravam quartos muito melhores. É a velha propaganda enganosa dos sites de hotéis. Depois fiquei sabendo que as fotos eram dos quartos mais caros. O meu quarto era como o padrao Ibis, mas não gostei da ausência de janela. Pelo menos ficava a 1 quadra da praia e a diária custou apenas R$55.

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Achei esse cartaz atrás da porta algo totalmente inusitado para um hotel, e no mínimo, deselegante. Era o "lose & damage charge", ou seja, a lista de todos os objetos do quarto (TV, armário, cama, toalhas, etc), e os preços a serem pagos em caso de extravio ou dano.

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Tomei um banho e saí pra comer algo. Assim que coloquei os pés na calcada, já fui abordado por garotas de programa num bar do lado do hotel. Alguns metros depois, um grupo de 10 meninas na casa dos 20 anos gritavam em coro "massaaaaaaaaaage" (o sotaque tailandes é muito engracado). Até dobrar a esquina, andando uns 50 metros, fui abortado 4 vezes. O assédio ao turista em Phuket é implácavel !

Dei uma volta pelo calçadão e pelas ruas principais. A praia de Patong lembra muito Geribá em Búzios. Mas me chamou a atenção que não haviam casa ou apartamentos no lugar. Tudo se resume a hotéis e comércio (bares, restaurantes, mercados, lojas, casas de massagem, etc). Os turistas eram todos ocidentais (com raras excessoes) e os tailandeses que vi trabalhavam nos hotéis e comércio, oferecendo serviços. Patong é um lugar montado para o turismo estrangeiro. Mal sinal, porque com certeza os preços são mais altos do que os tailandes estão acostumados a pagar em outros lugares. Phuket é o principal destino de praia do sul da Tailândia e os europeus vão em massa pra lá. Mesmo sabendo que os preços lá são mais altos do que deveriam ser, achei as coisas em geral baratas.

O rei aparece em fotos até no calçadão da praia:

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Cuidado com o tsunami !!!

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As brasileiríssimas Havaianas são sucesso até do outro lado do mundo !!!

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Muitos restaurantes na orla:

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Um tuk-tuk:

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Hard Rock Café:

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Jantei num restaurante indiano muito bom na rua da praia. Comi Samosa (tipo um pastel com recheio de legumes e frango, muito bom) e tomei uma cerveja Cingha.

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Pedaços de dragon fruit que comprei:

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A quantidade de restaurantes, hotéis e bares em Patong é impressionante. Fica até difícil escolher onde comer. Tem de tudo.

O que mais se escuta em PAtong é "Masssaaaaaaaage ?" e "Tuk tuk ?" . É o tempo todo. Tem que ter paciência. Algumas massagistas chegam a te agarrar pelo braço, quase implorando para você fazer uma massagem tailandesa com ela.

Chamou a atenção tambem a grande quantidade de garotas de programa. O turismo sexual é muito grande em Patong. O que mais se vê são coroas europeus andando de mão dada com garotinhas tailandesas na faixa dos 20 anos. Elas vem em geral da região mais pobre da Tailândia, na região nordeste, que faz fronteira com o Laos. Puket tem uma rua enorme apinhada de bares e boates onde as tailandesas se oferecem para os turistas.

Não achei em Patong uma night "normal". Pra todo lugar que ia, era só garota de programa e coroa gringo. Entrei numa boate chamada Tiger, tomei uma cerveja lá e tentei me divertir.

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O chato de ficar em hotel sozinho é que fica mais dificil de fazer amizades, ou pelos uma companhia pra sair a noite. Em albergue vpcê sempre está conhecendo maior galera. Mas em Patong não há albergues, até porque os hotéis são bem baratos.

Fiquei na Tiger até umas 4 da manhã e fui dormir.

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