domingo, 9 de março de 2014

[Mochilão 11] Dia 3: Auckland

Esse foi um dos voos mais longos e desconfortáveis que já tive. Sentei num assento no corredor, e do meu lado sentou uma coroa gringa com um bafo de onça sinistro. Assisti a dois filmes e alguns seriados, mas a hora simplesmente não passava. Dei só umas cochiladas, mas como de costume, não consegui dormir. Serviço de bordo da LAN bom, mas achei a comida ruim.

12:30h depois, o avião já se aproximava da Nova Zelândia, e o sol começou a nascer (ou ele estava se pondo ? Já nem sabia mais !)




Desembarque em Auckland:


Era estranha demais a sensação de ter “pulado” um dia na vida (no caso, o dia 8 de março) por causa do fuso. O relógio marcava 16:00 de sábado, mas em Auckland já eram 8h da manhã de domingo.

Auckland dando as boas-vindas em inglês e maori, a língua dos “índios” da Nova Zelândia:



A imigração foi tranquila. A policial perguntou apenas para quais cidades eu iria, quanto tempo eu ia passar viajando, e pediu para ver as passagens aéreas. Brasileiros não precisam tirar visto para visitar a Nova Zelândia.

Sacamos alguns dólares neozelandezes num caixa automático no aeroporto:


Pegamos o Airbus Express no aeroporto. Compramos a passagem num quiosque logo na saída do terminal de desembarque ($11 = R$24). A motorista era muito simpática e sorridente. Dentro do ônibus, conhecemos mais 2 brasileiros que vieram fazer um curso de inglês. Pegamos os contatos deles e combinamos de tomar uma cerveja depois por aqui com eles.

Descemos na primeira parada, na Queen Street, principal rua da cidade:


Nosso hotel (Kiwi International) fica bem em frente a esta parada de ônibus:




Nosso quarto:



Preço razoável: $46/pessoa o quarto triplo (R$102).

Conseguimos contato com o terceiro elemento da viagem, o Morão, pelo Whatsapp. O voo dele foi via Dubai (pela Emirates) e ele estava em Melbourne aguardando a conexão para Auckland.

Depois de um banho, saímos para comer alguma coisa. Não sabia se chamaria isso de café da manhã ou lanche da tarde J

A Queen Street no trecho em frente ao hotel. Por ser um domingo, as ruas não tinham muito movimento e muitas lojas estavam fechadas:



A Sky Tower, a maior torre do hemisfério sul:



Uma rua de pedestres:


Paramos numa padaria para fazer um lanche. Croissaint, meat pie e um suco de cranberry ($9 = R$20):


Proibido bebida alcoólica na rua. Dá pra imaginar algo assim no Brasil ? Impossível !! :-)


Queen Street em frente ao porto:


Quay Street e o Ferry Building:


Terminal marítimo:




Princes Wharf e o Hotel Hilton, com sua arquitetura que lembra um navio:



Vista do centro de Auckland no Prices Wharf:


A Sky Tower vista do Prices Wharf:


Baía de Waitemata e Devonport, a “Niterói” daqui:


Harbour Bridge:


I-Site, posto oficial de informações turísticas.



Viaduct Harbour. Toda esta área era portuária. Foi revitalizada há alguns anos e transformada numa área turística e boêmia, com muitos restaurantes, bares, residências, hotéis e escritórios comerciais. Processo semelhante ao que foi feito por Barcelona, Buenos Aires, Tel Aviv, e agora, Rio de Janeiro.



Espreguiçadeiras gigantes. Boas para dar uma relaxada. :-)


Bar construído com containers:



Gerador de energia a partir de pisadas.



Centro de eventos do Viaduct District:


Armazens portuários transformados em restaurantes:


Um edifício com arquitetura moderna:


Silos coloridos:



Voltamos para o terminal marítimo, onde pegamos um cartamarã para Devonport, a “Niterói” de Auckland. A passagem de ida e volta foi $11 (R$24).



Chegando em Devonport:


O Monte Victoria é um vulcão extinto há milhares de anos. Auckland tem cerca de 50 vulcões extintos.


Vista de Auckland:


Casas de madeira em estilo vitoriano. Muros baixos e janelas de vidro sem grades...ê, primeiro mundo ! :-)






Duders Beach:



Cheltenham Beach e a vista para a Rangitoto Island, uma ilha formada por uma erupção vulcânica ocorrida há cerca de 600 anos. Foi a última erupção vulcânica registrada na região de Auckland.



Avisos na praia: “Rota de evacuação de tsunamis”, “proibido cachorros” e  “proibido bebidas alcoólicas”:




Pegamos o catamarã de volta para o centro da cidade e almoçamos na Food Alley, uma galeria com uma praça de alimentação na Albert Street. Há diversos restaurantes de comida asiática (japonesa, chinesa, malaia, tailandesa, indiana, coreana e indonésia).





Comi um “pad thai” (noodle de arroz com broto de bambu). Muito bom ! Numb2 comeu um prato de comida indonésia com carne e arroz.



Galera jogando “pelada de rugby” numa praça da cidade. O rugby é o esporte nacional aqui e o All Blacks (como é chamada a seleção neozelandeza de rugby) é considerada da melhor do mundo.



Nas ruas vimos MUITOS orientais. Acho que quase metade das pessoas que vimos por aqui são orientais. Tem muitos indianos e maoris também. Estes últimos fisicamente se assemelham aos havaianos. Alguns brasileiros também marcam presença por aqui.

Voltamos para o hotel. E quem é que havia acabado de chegar na recepção ? O Morão !! Muita coincidência.

Fomos todos pro quarto dar uma descansada para sair mais tarde. Botamos o relógio para despertar, mas não escutamos. Acordamos meia-noite !! Para um domingo, já estava tarde demais para sair. Acordei ligadão, como se fosse de manhã. Definitivamente ainda não me acostumei com o fuso daqui. Morão e Numb2 preferiram continuar dormindo.

Dei uma saída para procurar alguma coisa para comer. Minha barriga já estava roncando. Estava meio frio (16 graus) e não tinha quase ninguém na rua.



Achei um kebak aberto. Os kebaks mais uma vez me salvaram de passar fome de madrugada ! Esse estava muito bom e custou $10 (R$22). Era bem turco mesmo. Feito por turcos, com cara de turcos, falando turco, e com bandeira da Turquia na porta.




Comi ainda uma George Pie (torta de carne típica daqui) no McDonald’s ($4,50=R$10)



Tinha um monte de mendigos dormindo dentro do McDonald’s...bizarro !!



Me chamou a atenção que não vi nenhum policial desde que cheguei aqui em Auckland. E mesmo assim, é um dos lugares mais seguros do mundo. Entretanto, há várias placas na rua avisando que a polícia está alí monitorando todos os seus passos através de câmeras. 



Outra coisa que chama muito a atenção é ver todo mundo respeitando os sinais de trânsito, inclusive os pedestres. Mesmo de noite, não vindo nenhum carro, ninguém avança sinal.

A Sky Tower iluminada:



O terminal marítimo com iluminação colorida:




O centro da cidade à noite:



Vi alguns poucos mendigos na rua. Como diria o Ancelmo Gois, “deve ser terrível morar numa cidade onde há mendigos dormindo pelas ruas...”





Já passava das 3 da manhã e não vi nenhum bar aberto. Voltei pro hotel para dar uma blogada e tentar dormir mais um pouco.

5 comentários:

  1. Vocês tem q pegar a ferry para Waiheke e lá alugar uma Bike para dar uma volta pela ilha. Abraços

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    1. Fala Sascha ! Infelizmente não deu tempo de conhecer Waiheke, mas fica pra próxima. Valeu pela dica ! abs.

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  2. Não tinha a menor ideia de como seria Auckland. Parece uma cidade havaiana ou da Flórida.

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  3. Grande! Muito bom relê-lo, agora em novo site. :)
    E muito bom rever Auckland -- fiz essa viagem de Aus + NZ no ano passado, mas com algumas diferenças do seu roteiro. Cara, achei o povo neozelandês o mais de bem com a vida que eu já tive contato na vida.

    Aproveite!

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    1. Valeu Marcelo ! Realmente... os neozelandezes são muito simpáticos e sorridentes. Difícil ver gente de cara feia por aqui !! abs.

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