Esse foi um
dos voos mais longos e desconfortáveis que já tive. Sentei num assento no
corredor, e do meu lado sentou uma coroa gringa com um bafo de onça sinistro.
Assisti a dois filmes e alguns seriados, mas a hora simplesmente não passava.
Dei só umas cochiladas, mas como de costume, não consegui dormir. Serviço de
bordo da LAN bom, mas achei a comida ruim.
12:30h
depois, o avião já se aproximava da Nova Zelândia, e o sol começou a nascer (ou
ele estava se pondo ? Já nem sabia mais !)
Desembarque
em Auckland:
Era
estranha demais a sensação de ter “pulado” um dia na vida (no caso, o dia 8 de
março) por causa do fuso. O relógio marcava 16:00 de sábado, mas em Auckland já
eram 8h da manhã de domingo.
Auckland
dando as boas-vindas em inglês e maori, a língua dos “índios” da Nova Zelândia:
A imigração
foi tranquila. A policial perguntou apenas para quais cidades eu iria, quanto
tempo eu ia passar viajando, e pediu para ver as passagens aéreas. Brasileiros
não precisam tirar visto para visitar a Nova Zelândia.
Sacamos
alguns dólares neozelandezes num caixa automático no aeroporto:
Pegamos o
Airbus Express no aeroporto. Compramos a passagem num quiosque logo na saída do
terminal de desembarque ($11 = R$24). A motorista era muito simpática e
sorridente. Dentro do ônibus, conhecemos mais 2 brasileiros que vieram fazer um curso de inglês. Pegamos os contatos deles e combinamos de tomar uma cerveja
depois por aqui com eles.
Descemos na
primeira parada, na Queen Street, principal rua da cidade:
Nosso hotel
(Kiwi International) fica bem em frente a esta parada de ônibus:
Nosso
quarto:
Preço razoável: $46/pessoa o quarto triplo (R$102).
Conseguimos
contato com o terceiro elemento da viagem, o Morão, pelo Whatsapp. O voo dele foi
via Dubai (pela Emirates) e ele estava em Melbourne aguardando a conexão para
Auckland.
Depois de
um banho, saímos para comer alguma coisa. Não sabia se chamaria isso de café da
manhã ou lanche da tarde J
A Queen
Street no trecho em frente ao hotel. Por ser um domingo, as ruas não tinham
muito movimento e muitas lojas estavam fechadas:
A Sky
Tower, a maior torre do hemisfério sul:
Uma rua de
pedestres:
Paramos
numa padaria para fazer um lanche. Croissaint, meat pie e um suco de cranberry
($9 = R$20):
Proibido
bebida alcoólica na rua. Dá pra imaginar algo assim no Brasil ? Impossível !! :-)
Queen
Street em frente ao porto:
Terminal marítimo:
Princes
Wharf e o Hotel Hilton, com sua arquitetura que lembra um navio:
Vista do
centro de Auckland no Prices Wharf:
A Sky Tower
vista do Prices Wharf :
Baía de
Waitemata e Devonport, a “Niterói” daqui:
Harbour
Bridge:
I-Site, posto
oficial de informações turísticas.
Viaduct
Harbour. Toda esta área era portuária. Foi revitalizada há alguns anos e
transformada numa área turística e boêmia, com muitos restaurantes, bares,
residências, hotéis e escritórios comerciais. Processo semelhante ao que foi
feito por Barcelona, Buenos Aires, Tel Aviv, e agora, Rio de Janeiro.
Espreguiçadeiras
gigantes. Boas para dar uma relaxada. :-)
Bar
construído com containers:
Gerador de
energia a partir de pisadas.
Centro de
eventos do Viaduct District:
Armazens
portuários transformados em restaurantes:
Um edifício
com arquitetura moderna:
Silos
coloridos:
Voltamos
para o terminal marítimo, onde pegamos um cartamarã para Devonport, a “Niterói”
de Auckland. A passagem de ida e volta foi $11 (R$24).
Chegando em
Devonport:
O Monte
Victoria é um vulcão extinto há milhares de anos. Auckland tem cerca de 50
vulcões extintos.
Vista de
Auckland:
Casas de
madeira em estilo vitoriano. Muros baixos e janelas de vidro sem grades...ê,
primeiro mundo ! :-)
Duders
Beach:
Cheltenham
Beach e a vista para a Rangitoto Island, uma ilha formada por uma erupção
vulcânica ocorrida há cerca de 600 anos. Foi a última erupção vulcânica
registrada na região de Auckland.
Avisos na
praia: “Rota de evacuação de tsunamis”, “proibido cachorros” e “proibido bebidas alcoólicas”:
Pegamos o
catamarã de volta para o centro da cidade e almoçamos na Food Alley, uma
galeria com uma praça de alimentação na Albert Street. Há diversos restaurantes
de comida asiática (japonesa, chinesa, malaia, tailandesa, indiana, coreana e
indonésia).
Comi um
“pad thai” (noodle de arroz com broto de bambu). Muito bom ! Numb2 comeu um
prato de comida indonésia com carne e arroz.
Galera
jogando “pelada de rugby” numa praça da cidade. O rugby é o esporte nacional aqui e o All Blacks (como é chamada a seleção neozelandeza de rugby) é considerada da melhor do mundo.
Nas ruas
vimos MUITOS orientais. Acho que quase metade das pessoas que vimos por aqui
são orientais. Tem muitos indianos e maoris também. Estes últimos fisicamente se assemelham aos
havaianos. Alguns brasileiros também marcam presença por aqui.
Voltamos
para o hotel. E quem é que havia acabado de chegar na recepção ? O Morão !!
Muita coincidência.
Fomos todos
pro quarto dar uma descansada para sair mais tarde. Botamos o relógio para
despertar, mas não escutamos. Acordamos meia-noite !! Para um domingo, já estava tarde demais para sair. Acordei ligadão, como se
fosse de manhã. Definitivamente ainda não me acostumei com o fuso daqui. Morão
e Numb2 preferiram continuar dormindo.
Dei uma
saída para procurar alguma coisa para comer. Minha barriga já estava roncando.
Estava meio frio (16 graus) e não tinha quase ninguém na rua.
Achei um
kebak aberto. Os kebaks mais uma vez me salvaram de passar fome de madrugada !
Esse estava muito bom e custou $10 (R$22). Era bem turco mesmo. Feito por
turcos, com cara de turcos, falando turco, e com bandeira da Turquia na porta.
Comi ainda
uma George Pie (torta de carne típica daqui) no McDonald’s ($4,50=R$10)
Tinha um
monte de mendigos dormindo dentro do McDonald’s...bizarro !!
Me chamou a
atenção que não vi nenhum policial desde que cheguei aqui em Auckland. E mesmo
assim, é um dos lugares mais seguros do mundo. Entretanto, há várias placas na
rua avisando que a polícia está alí monitorando todos os seus passos através de
câmeras.
Outra coisa
que chama muito a atenção é ver todo mundo respeitando os sinais de trânsito,
inclusive os pedestres. Mesmo de noite, não vindo nenhum carro, ninguém avança
sinal.
A Sky Tower
iluminada:
O terminal
marítimo com iluminação colorida:
O centro da
cidade à noite:
Vi alguns
poucos mendigos na rua. Como diria o Ancelmo Gois, “deve ser terrível morar numa cidade onde há mendigos dormindo pelas ruas...”
Já passava
das 3 da manhã e não vi nenhum bar aberto. Voltei pro hotel para dar uma
blogada e tentar dormir mais um pouco.
Vocês tem q pegar a ferry para Waiheke e lá alugar uma Bike para dar uma volta pela ilha. Abraços
ResponderExcluirFala Sascha ! Infelizmente não deu tempo de conhecer Waiheke, mas fica pra próxima. Valeu pela dica ! abs.
ExcluirNão tinha a menor ideia de como seria Auckland. Parece uma cidade havaiana ou da Flórida.
ResponderExcluirGrande! Muito bom relê-lo, agora em novo site. :)
ResponderExcluirE muito bom rever Auckland -- fiz essa viagem de Aus + NZ no ano passado, mas com algumas diferenças do seu roteiro. Cara, achei o povo neozelandês o mais de bem com a vida que eu já tive contato na vida.
Aproveite!
Valeu Marcelo ! Realmente... os neozelandezes são muito simpáticos e sorridentes. Difícil ver gente de cara feia por aqui !! abs.
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