terça-feira, 4 de maio de 2010

[Mochilão 7] Dia 15: Koh Phi Phi - Hong Kong

Acordei às 7:30, tomei café da manhã no hotel, arrumei a mochila, fiz o checkout e parti para o porto (20 minutos de caminhada). O barco partiu às 9h rumo a Phuket. Chegando lá, peguei uma van rumo a Patong. No caminho comecou a cair um temporal, e várias ruas ficaram inundadas. Desci na praia de Patong, onde comi um sauduba na Subway e outra van veio me buscar meia hora depois rumo ao aeroporto.

Foto do cais em Phuket:

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Tinha 1 hora sobrando antes de embarcar. Aproveitei esse tempo pra fazer a última massagem tailandesa dessa viagem. Essa foi mais cara (600 baths a hora = R$30, em Patong era a metade). Existem vários tipos de massagem: só no pé, massagem a óleo, de aloe vera e massagem tradicional tailandesa. Essa última abrange pés, mãos, pernas, braços, costas e cabeça. Todos os dedos dos pés e das mãos são estalados. Depende muito da massagista, mas essa última não gostei, mão pesada pra caramba, só faltou quebrar os meus ossos ! Quase precisei de uma bengala pra sair de lá, hehehe.

O vôo para Hong Kong decolou às 16h e durou 3:30. Quando aterrisou, já estava escurou (1 h a mais de fuso).

O aeroporto de Hong Kong é impressionante. Enorme e ultra moderno. Peguei um trem expresso, e em poucos minutos estava na estação central, no centro da cidade, onde peguei o metrô para Fortress Hill, onde se localiza meu albergue (Yesinn Hostel). Me chamou a atenção que, mesmo às 10 da noite, o metrô estava cheio, e passava de 3 em 3 minutos. Descendo em Fortress Hill, tive o primeiro contato com a cidade, ao caminhar pela King's Road. Ônibus e bondes de 2 andares passavam pela rua. Prédios velhos, aparentando ter mais de 50 anos, lembravam os da Av. Nossa Senhora de Copacabana. Ainda restavam alguns restaurantes de comida chinesas abertos, com menus indecifráveis na porta. Enormes letreiros nas fachadas dos prédios anunciavam algo em ideogramas chineses. Ainda havia bastante movimento na rua. Agora sim eu tinha a sensação plena de estar "do outro lado do mundo" !!!

Hong Kong é uma ilha no sul da China, situada próximo a cidade de Cantão (Guangzhou). Esta ex-colônia britânica foi oficialmente devolvida à China em 1997, mas na prática continua sendo um país independente, com leis próprias, governo próprio e moeda própria (dólar de Hong Kong). O idioma oficial é o cantones, falado em todo o sul da China. Este é um idioma diferente do mandarim, falado no norte do pais, incluindo aí Pequim. Apesar de serem idiomas diferentes, a escrita é igual, pois são usados os mesmos ideogramas. O ingles é a segunda lingua em Hong Kong e todo mundo fala. As placas de ruas, nomes de estações de metrô, e menus de restaurantes, por exemplo, estão escritos nos 2 idiomas.

O albergue ficava num prédio enorme e velho, que parece comercial, mas na verdade era residencial. Parecia até o predio da Galeria Alaska, de Copacabana. A recepção ficava num apartamento no 5o andar. O atendente, de poucos sorrisos, me deu a senha para entrar no apartamento onde ficava o meu dormitório, no 15o andar. Fui pegar o elevador, e a surpresa: só tinha botão para descer ! Não dava pra subir. Tive que descer para depois subir !!! Ao chegar lá, digitei a senha do apartamento. Ele tinha uma pequema sala de estar, onde a galera do albergue se encontrava. Os quartos todos tambem tinham senha na porta. Alguns quartos eram privativos. O meu era coletivo. Digitei a senha e entrei. Acho que esse foi o menor quarto de albergue que já vi. Quatro beliches disputando um espaço mínimo num quarto em "L" muito pequeno. Não tinha nem ármario. O espaço restante era para as mochilas. Tinha um banheiro pequeno também, com chuveiro. Em Hong Kong não há muita alternativa. Os albergues são todos assim, em apartamentos pequenos, localizados em espigoes da zona central da cidade. É isso, ou pagar uma fortuna num hotel mais ou menos. Paguei 18 dólares a diária nesse albergue, quase o mesmo que paguei no hotel 3 estrelas de Patong a uma quadra da praia !!!

A porta de entrada do apartamento onde ficava o albergue (à direita):

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Cartaz no corredor do prédio: multa de 1500 dólares de Hong Kong (cerca de R$330) pra quem for pego fumando !!!

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No quarto do hotel só tinha um cara na hora em que cheguei. Era um francês que tambem tinha acabado de chegar. Conversei um pouco com ele em francês (ok, foi só pra dizer que eu sei falar francês, hehehe), tomei um banho, e depois desci pra comer no McDonald's, o único lugar que achei aberto.

Dei uma última caminhada pelos quarteirões próximos ao albergue antes de ir dormir. Vi coisas estranhas, como 3 pessoas na calçada de mãos dadas e cabeças abaixadas (parecendo estar rezando), e uma banca de frutas aberta meia-noite !!!

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A temperatura em Hong Kong estava bem mais agradável que na Tailândia, uns 26 graus.

Voltei pro albergue e fui dormir cedo pra aproveitar melhor o dia seguinte

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