sexta-feira, 7 de maio de 2010

[Mochilão 7] Dia 18: Hong Kong - Macau

O café da manhã no 7-Eleven foi um suco de cranberry com blueberry e uns croissaints.

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Video que gravei de um vendedor de rua fazendo sua propaganda em cantonês:

Peguei o metrô até o centro da cidade e depois um catamarã para Macau, que fica a 1h de viagem. O catamara é idêntico ao que faz a travessia Rio-Niterói.

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Macau é uma ex-colônia portuguesa, devolvida para a China em 1999. Na prática, Macau é como Hong Kong, um país independente, com governo e moeda propria. É necessário passar pela imigração e apresentar passaporte ao sair de Hong Kong, e de novo ao chegar em Macau.

Esta é uma curiosa mistura de Lisboa, Las Vegas e China. Bateram tudo no liquidificador e saiu uma cidade muito bonita e muito interessante.

A moeda local chama-se pataca, mas o dólar de Hong Kong é aceito em todos os lugares.

Paisagem pela janela, já chegando em Macau:

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Ainda dentro do catamarã, as primeiras palavras em português !!!

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Português por todos os lados na chegada a Macau:

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Depois de passar pela imigração e receber o carimbo no passaporte, peguei um taxi até o centro da cidade:

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Passando pela ponte:

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Desci na Doca dos Pescadores, um parque temático de lazer à beira-mar com bares, restaurantes e lojas. O local tem réplicas de monumentos famosos, tem construções com arquitetura típica de vários países e tem até um vulcão.

Réplica das ruinas de Roma:

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Réplica do Coliseu:

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Entrada da Doca dos Pescadores, com o Cassino Sands ao fundo:

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Bar temático com arquitetura árabe:

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Réplica de um templo com arquitetura chinesa:

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Um vulcão !

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Ponte da Amizade:

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O Brasil tá na moda...estampando vitrine até do outro lado do mundo !!!

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Complexo de bares e restaurantes da Doca dos Pescadores:

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Arquitetura típica holandesa:

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Restaurante português Camões:

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Um cassino:

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Cassino Sands ao fundo:

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Pedras portuguesas !!!

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O vulcão, que entra em erupção à noite:

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Cassino Sands:

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Roma antiga:

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Réplica do Palácio de Potala (em Lhasa, no Tibete)

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Réplica do Cubo d'água (Parque aquático das Olimpíadas de Pequim-2008)

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Réplica de um templo chinês:

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A língua de Camões do outro lado do mundo !!! O curioso é que não escutei ninguém falando português por lá. Tentei me comunicar em português com algumas pessoas, mas ninguém entendia. Pelo que parece, o português ficou restrito aos portugueses que ainda residem no local, e os chineses não se interessam em aprender o idioma.

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Seja educado em Macau ! "Nas filas de espera, não empurre, nem ultrapasse quem está à sua frente". O conceito de fila ainda não é muito conhecido pelos chineses.

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Macau é a Las Vegas da China, e se beneficia do fato de ser o único lugar em território chinês onde o jogo é permitido. Há no local 26 cassinos que funcionam 24 horas, além de muitas outras opções de entretenimento. Os chineses chegam aos montes e gastam rios de dinheiro lá. Os cassinos de Macau recentemente passaram os de Las Vegas em faturamento total. Vários hotéis-cassinos de Las Vegas têm filial em Macau, como o Wynn, Encore, Hard Rock, Venetian e MGM Grand.

Os cassinos Wynn e Encore:

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A Torre de Macau ao fundo:

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Cassino Grand Lisboa, o mais tradicional de Macau, com formas arquitetônicas que lembram um abacaxi:

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Entrei nesse cassino, mas não podia tirar foto lá dentro. Ele estava lotado de chineses participando de todos os tipos de jogos que se possa imaginar.

Restaurante Macau. Repare na mistura louca entre Portugal e China:

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Cassino Lisboa:

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Torre de Macau:

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Bairro por onde passei para chegar até a torre:

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Torre de Macau:

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Vista na Torre de Macau:

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Não olhe para baixo !!!

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A torre é usada para a prática do bungee jump. Tem coragem ???

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Video que gravei da hora em que um louco saltou de bungee jump da torre:

Peguei novamente um taxi para ir ao Museu de Macau, que fica dentro de uma fortaleza:

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Vista da cidade na fortaleza:

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Ruinas da Igreja de São Paulo:

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A visita ao museu foi bem interessante, principalmente porque estava tudo em português !

A palavra "chá" em português veio do cantonês, falado em todo o sul da China. O mesmo aconteceu com outros idiomas, como árabe, japonês e russo. Outros idiomas, como inglês e o espanhol, importaram a palavra de um dialeto falado na província de Fujian.

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Cozinha macaense:

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Luta de grilos:

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Teatro de fantoches:

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Ruinas da Igreja de São Paulo:

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Escadaria das Ruinas da Igreja de São Paulo:

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Os chineses adoram carnes ressecadas vendidas em placas, muitas vezes temperadas com pimenta e alho. Vi várias lojas dessas em Macau, que são chamadas lá de "pastelarias":

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Frutos do mar ressecados, como peixe, camarão e pepino-do-mar:

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Rua de pedestres:

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Jornais em português !

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Santa Casa de Misericórdia, no Largo do Senado:

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Largo do Senado. Repare nas pedras portuguesas e nas ondas. Isso é ou não é muito familiar ??

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Passei num caixa eletrônico para sacar mais dinheiro, pois acabei gastando demais com taxi, e queria comer algo legal. Só que deu "transaction failed". De novo não !!!! Já bastava o perrengue em Patong. Tentei em dois outros caixas, e deu o mesmo erro. Eu ainda não tinha comprado a passagem de volta de catamarã para Hong Kong, e não podia gastar muito com comida.

Parei numa loja perto do Largo do Senado para comprar pastéis de Belém (ou "egg tarts", como eles chamam lá). A vendedora, alem de não falar português, não falava inglês. Entender quanto custava cada torta em cantonês foi um sacrifício. Os pastéis não chegam nem aos pés dos que comi em Portugal, mas valeu pra provar uma curiosa mistura de China com Portugal.

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O Cassino Lisboa à noite:

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Riquixás:

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Casino Wynn à noite:

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Ponte da Amizade:

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Placas curiosas de uma campanha educativa do governo local:

Por favor, não "deite" (jogue) lixo nem ponta de cigarros "para" o chão:

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Cuspir na via pública fica sujeita à multa de 600 patacas (R$129)

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Cumprimente verbalmente ou com gestos quando encontrar alguém conhecido. (heheheh...como assim ???)

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Cheguei na estação marítima para comprar a passagem de volta do catamarã para Hong Kong. Aí veio a surpresa: a passagem era mais cara do que eu paguei na ida. Sobraram na minha carteira apenas HKD$30 (R$7), pouco mais do que eu ia precisar para pegar o metrô de volta para o albergue.

No catamarã, fiquei pensando no perigo que eu passei. Se eu tivesse gastado em taxi ou comida R$7 a mais do que custou a passagem do catamarã de volta, eu não teria como voltar pra Hong Kong !!! Ficaria em Macau sem dinheiro nenhum, e pior, com meu cartão sem funcionar. Viraria o mais novo mendigo de Macau, e não estaria aqui para contar essa história. Pelo menos eu entenderia as placas em português, hehheheh. Fui salvo por R$7 !!!!

1h de viagem de volta pra Hong Kong.

De novo, toda aquela coisa sacal de imigração: preenchimento de formulário de imigração, fila, carimbo.

Metrô de volta para Fortress Hill, onde ficava o albergue. Comi um sanduíche e fui dormir às 23h.

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