sábado, 1 de maio de 2010

[Mochilão 7] Dia 12: Phuket - Koh Phi Phi

Acordei às 10h, comprei meu café da manhã no 7-Eleven pra variar, e fui pra praia. Andei de para-quedas aquático...muito maneiro !!! O para-quedas é puxado por uma lancha, e você sobe uns 50m. A lancha dá uma parada e você começa a cair lentamente. Quando está quase tocando a água, ela começa a acelerar de novo, e outra decolagem A aventura só uns 10 min, mas foi maior adrenalina !!

Passei no caixa pra sacar mais dinheiro e, para minha surpresa, o cartao não foi aceito !!! Deu o erro "transaction failed" ! Momento de tensão. Tentei em outros 4 caixas e deu o mesmo erro. Era como se o meu pneu tivesse furado, e o estepe também. Eu tinha pouco mais de 400 dólares, mais cerca de 400 bahts em cash. Meu outro cartão eu havia perdido em Bangkok sei lá como e onde. Se eu não conseguisse mais sacar dinheiro nesse cartão que deu erro, eu teria que passar os 14 dias de viagem só com esse dinheiro que eu tinha guardado para emergências. Passar fome eu não ia passar, mas ia ter que me privar de algumas coisas, como sair a noite todo dia, souvenirs, etc. Eu tinha a opção de pedir segunda via do cartão, mas o hotel para onde eu estava indo na ilha de Koh Phi Phi não tinha nem endereço. Tinha grandes dúvidas se o cartão chegaria mesmo. Decidi que tentaria novamente sacar dinheiro em Koh Phi Phi, e se não conseguisse, solicitaria a segunda via no endereço do albergue de Hong Kong, o destino seguinte.

Voltei pro hotel ao meio dia pra tomar um banho e fazer o check out.

A van passou pra me buscar às 13h, e me levou para o pier que fica do outro lado da ilha.

A travessia de barco até a ilha de Koh Phi Phi durou 2h.

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Koh Phi Phi é uma ilha que ficou famosa depois do filme A Praia, com Leonardo di Caprio. O filme é uma boa porcaria, mas as cenas gravadas na ilha são belíssimas. Um verdadeiro paraíso. A ilha é bem menor que Phuket, tem praias azul turquesa e excelentes pontos de mergulho.

Não existe endereço em Koh Phi Phi. As ruas não tem nome, e as casas não tem número. Não há carros na ilha. Todo mundo se desloca a pé ou de bicicleta. A ilha lembra Morro de São Paulo, na Bahia. A vila principal, onde fica a maioria dos hotéis, tem bastante comércio: lojas de souvenirs, bares, restaurantes, bancos, e.... 7 Eleven (pra variar!!), e casas de massagem (mania tailandesa !!)

Com um mapa na mão, desci do barco e andei por uns 20 minutos me embrenhando pelas vielas da vila principal da ilha, que formam um verdadeiro labirinto. Me perdi algumas vezes, mas segui umas placas e encontrei finalmente o hotel, que se chamava Phi Phi Casita. Os quartos eram bangalôs bem equipados, e o hotel tinha piscina e café da manhã incluso. Paguei apenas R$65 a diária.

Tomei um banho e saí pra dar uma volta. Já era noite. Uma das primeiras coisas que fiz quando cheguei na ilha foi procurar um caixa eletrônico pra ver se meu cartão era aceito. Fiquei bastante aliviado quando consegui sacar 5000 bahts. O problema devia ser com os caixas de Patong !

Comprei uns sanduíches e sucos malucos num mercado perto do hotel. O suco de ginseng que comprei:

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As vielas da ilha estavam bem movimentadas, cheias de turistas. Muitos O que mais tinha era restaurante, barracas de lanches, agëncia de mergulho e casa de massagem. Muitas placas indicando rotas de evacuação em caso de tsunami, como esta:

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Koh Phi Phi foi fortemente afetada pelo tsunami de 2004 que atingiu o sudeste asiático. Ondas de 6 metros devastaram cerca de 70% das construções. 850 pessoas morreram e cerca de 1200 jamais foram encontradas. 5 anos depois, a ilha estava completamente recuperada, e os resquícios do tsunami pouco se notavam. A única coisa que percebi foi alguns terrenos baldios perto da praia onde aparentemente existiam antes construções de madeira, pois restavam alguns destroços.

Uma placa com distâncias para várias cidades, incluindo "Rio de Janerio" (distância errada, é muito mais que isso !)

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Um pequeno mercado com uma diversidade enorme de pimentas:

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A noite em Koh Phi Phi é bem tranquila. Tem alguns poucos bares na praia que tocam música eletrônica. A faixa etária dos turistas é mais baixa que em Patong, entre 20 e 30 anos. Em Patong tinha muito turismo sexual, coisa que em Koh Phi Phi não vi. Muito turista europeu e americano. Só vi tailandês trabalhando, nenhum turista. A ilha deve ser cara demais para eles. Reparei que tem muitos europeus com negócios na ilha. São donos de restaurantes, bares e agências de mergulho (tem várias). Muitas garotas européias fazem panfletagem de festas pelas ruas estreitas da vila. Gostei bem mais de Koh Phi Phi que de Patong.

Outra coisa que reparei é que os tailandeses são fascinados por futebol inglês. Todo mundo acompanha e torce para um time da liga inglesa. Os bares só passam jogos do campeonato inglês.

Tomei umas cervejas no bar Ibiza e no Apache, na areia da praia. Cerveja barata (60 bahts = R$3). Musica eletrônica. A onda lá era ficar vendo uns matutos locais fazendo acrobacias com cordas pegando fogo, e outras coisas. A noite de Morro de Sao Paulo, Buzios e Arraial d'Ajuda é bem mais animada. Mas se a noite em Koh Phi Phi é fraca, não tem problema, na verdade meu principal objetivo nessa ilha era mergulhar. Vi várias agências maneiras de mergulho na vila, inclusive uma delas tinha um cartaz escrito "FALAMOS PORTUGUÊS"...a conferir !!!

A festa no Ibiza e Apache:

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Fui dormir cedo (23h), pois a noite estava fraca.

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