segunda-feira, 28 de maio de 2012

[Mochilão 9] Dia 13: Kyoto - Hiroshima

Acordei às 9h.

Umas fotos que tirei na cobertura do albergue com a vista da cidade:

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Corredor do meu andar:

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Recepção:

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Escaninho onde todo mundo guardava os sapatos na recepção:







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Hora de partir rumo a Hiroshima. Estação de trens de Kyoto:

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Mangás (histórias em quadrinho lidas por adultos) numa banca da estação:

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Painel na estação:com o Monte Fuji:

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O Shinkansen que peguei:

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Com o meu passe de trem eu não podia pegar o trem expresso (Nozomi) para Hiroshima. Peguei então um Hikari para Osaka (15 min) e de lá um Sakura até Hiroshima (1:30h).

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A “ferromoça” passando com os lanches e bebidas:

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Chegada a Hiroshima:

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Estação ferroviária:

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Em frente à estação:

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Hiroshima surpreende pelo tamanho. Era uma cidade arrasada depois da 2ª Guerra Mundial, mas foi reconstruída em pouco tempo e hoje é uma verdadeira metrópole, símbolo do poder de superação e capacidade de trabalho do povo japonês. O único sinal de destruição é o memorial da Cúpula da Bomba-A, tombado como Patrimônio Mundial da Unesco.

O albergue ficava bem perto da estação. Deu pra ir até andando.

No caminho, uma ponte sobre um canal:

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O albergue (K’s House Hiroshima):

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Rua do albergue:

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O quarto do albergue era para 5 pessoas (tinha 2 beliches e uma cama). Só tinha um italiano lá, muito gente boa. Fiquei desenferrujando meu italiando com ele um tempo lá.

Tinha uma 7-Eleven bem perto do albergue (para variar !!). Comprei lá meu lanche:

Bebida “Strong Zero”. Achei que fosse uma limonada, mas tinha álcool. Parecia uma ice. Fiquei “no brilho” sem querer :)

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Croquete de batata:

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Algo semelhante a uns pastéis com umas coisas dentro que não consegui descobrir o que era. Mas tava muito bom.

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Hiroshima é uma cidade grande, de 1 milhão de habitantes. Não tem metrô, mas tem um sistema de bondes que funciona muito bem. Paga-se a passagem com moedas ao sair, como nos ônibus de Tóquio.

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A cidade ficou famosa mundialmente por causa da bomba atômica que foi jogada lá pelos americanos em 1945, no fim da 2ª Guerra Mundial. Cerca de 140 mil pessoas morreram (quase metade da população da cidade na época) e Hiroshima foi compleamente destruída.

Estes escombros são do antigo Salão da Promoção Industrial (conhecido como “Cúpula da Bomba-A”). Foi mantido de propósito como memorial. É tudo o que restou da antiga cidade antes da bomba.

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Em frente aos escombros, um memorial com flores e garrafas pet com água.

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Ponte para o Parque da Paz, local que foi o epicentro da explosão da bomba. Era um local densamente povoado, com muitas casas e comércio. Todas as pessoas que estavam nesse local morreram instantaneamente.

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Museu Memorial da Paz, contando a história da cidade antes e depois da bomba:

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A bomba foi jogada de um avião bombardeiro a 9.600m de altitude, e explodiu 43 segundos depois a uma altitude de 600m sobre o local onde se encontra o Parque da Paz. A temperatura no solo atingiu instantaneamente 5000 graus Celsius, incinerando tudo que havia pela frente. A pressão da explosão gerou uma rajada de vento superpotente que destruiu imediatamente todas as construções num raio de 2 kilômetros.

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O trajeto do avião bombardeiro:

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Foto da região logo depois da explosão da bomba:

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O local onde hoje é o Parque da Paz antes da explosão da bomba:

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O Salão da Promoção Industrial antes de ser destruído:

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Depois da explosão da bomba, nada restou no local:

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Destruição e pessoas com queimaduras graves pelo corpo:

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Um velocípede retorcido:

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Roupas incineradas:

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Estátua de Buda semi-derretida:

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O museu conta coisas interessantes. Por exemplo, a cidade ficou sem luz elétrica e transporte, mas a primeira linha de bondes foi reestabelecida apenas 3 dias depois da explosão da bomba. A eficiência japonesa vem de longa data.

O Parque da Paz:

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Arvores “Fenix”, que estavam plantadas a 1,5km do epicentro da bomba, e foram transplantadas para o Parque da Paz. Ainda tem parte da copa queimada, mas sobreviveram.

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Chama da Paz, que só será apagada no dia em que todas as armas nucleares foram eliminadas do mundo.

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Paz:

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Monte da Memória, onde estão as cinzas de milhares de pessoas que foram cremadas no local:

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Sino da Paz, que pode ser tocado por quem quiser:

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Parque da Paz:

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A Cúpula da Bomba-A iluminada à noite:

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Um desafio no Japão, mais do que óbvio, é a barreira da língua. Muitos japoneses aprenderam inglês na escola, mas poucos conseguem expressar-se oralmente, por ser uma língua totalmente diferente. De fato, encontrei poucos que respondem "hai" (sim) quando pergunto "Eigo ga hanasemasu ka ?" (você fala inglês ?). Tentei memorizar antes da viagem as expressões mais importantes em japonês. Quando um turista estrangeiro tenta falar qualquer coisa em japonês, as pessoas aqui ficam bastante impressionadas. O que mais se escuta aqui é "kudasai" (por favor) e "arigatô gozaimas" (obrigado). A escrita é uma maluquice só: uma mistura do Kanji (um subconjunto de 6.000 ideogramas chineses), hiragana (104 caracteres silábicos) e katakana (51 caracteres silábicos, usados somente para nomes estrangeiros). Pra que simplificar, se pode ser bem complicado, né ? Já havia aprendido alguns poucos ideogramas simples na viagem que fiz a China em 2010, como 人 (pessoa), 口 (porta, portão), e 山 (montanha), mas a grande maioria dos ideogramas são complexos e dificílimos de memorizar.

Todos os nomes dos bairros e cidades japonesas tem algum significado por trás. São escritos combinando dois ou três ideogramas, exatamente como é feito na China. Por exemplo, Tóquio em japonês é 東京 (東=leste, 京=capital), ou seja, “capital do leste”, pois fica a leste da China. Japão em japonês pronuncia-se “nippon” e em ideogramas é 日本 (日=sol, 本=origem), significando “origem do sol”, ou “sol nascente”, pois o sol nasce primeiro no Japão e depois na China.

Um shopping center com muitos restaurantes:

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Castelo de Hiroshima, que foi destruído pela bomba e restaurado depois.

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Nesta passagem subterrânea, um monte de bicicletas estacionadas sem nenhuma corrente ou cadeado. Se fosse no Brasil, seriam levadas em questões de minutos por ladrões....

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O Mazda Stadium, casa do Carp, time de beisebol de Hiroshima. Uma partida havia terminado pouco antes, e tinha uma multidão saindo de lá. O beisebol é o esporte mais popular no Japão.

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Comprei meu jantar no 7-Eleven: um macarrão, croquetes e suco.

Fui dormir às 23h.

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