terça-feira, 29 de maio de 2012

[Mochilão 9] Dia 14: Hiroshima

Acordei tarde, às 10h.

O quarto do albergue:

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Corredor do andar:

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Uma avenida movimentada perto do albergue, onde passa uma linha de bonde:

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O 7-Eleven que salva minha pele sempre:

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Meu café da manhã:

Suco de cereja:

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Biscoitos de marciano :) Sabor de erva.

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Panqueca de queijo:

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O bonde passando perto do albergue:

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Uma cena inusitada: um cara parou o carro do lado do 7-Eleven e o largou ligado lá pra fazer umas compras. Em quantos segundos esse carro seria roubado se isso fosse no Brasil ?? Ainda não consegui descobrir por que os japoneses têm esse hábito de deixar o carro ligado na rua. Os taxistas ficam com o carro ligado nos pontos, mesmo aqueles que estão no final da fila. Talvez seja alguma supertição...

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O Japão é provavelmente o país onde é mais fácil de um turista estrangeiro pagar um mico ou cometer alguma gafe. Os japoneses tem um monte de regras de etiqueta que podem parecer loucas para os ocidentais, mas que fazem total diferença aqui. Nunca se deve, por exemplo, falar no celular dentro de um vagão de trem ou de metrô cheio. No máximo, passar mensagens de texto. Além disso, nestes lugares jamais deve-se conversar em voz alta para não incomodar as pessoas ao redor. O correto é usar um tom de voz baixo. Também é bem mal visto comer dentro dos vagões, sabe-se lá por quê. Tem a regra que todo mundo conhece, que é tirar o sapato antes de entrar na casa das pessoas. Dar gorjeta é considerado ofensivo (opa, gostei dessa !). E para comer, um monte de regras doidas, como nunca espetar os hashis (palitinhos usados para comer) na tijela de arroz na direção vertical, pois isso indicaria uma oferenda para mortos (???). Se você tocar alguma comida num prato comum a todos que estão na mesa, tem que comer, senão é falta de educação. E se pegar algo deste prato, nunca deve-se levar direto à boca. O certo é colocar primeiro no seu prato. Os hashis nunca devem ser usados pra gesticular ou apontar para algo. Ao pagar alguma coisa, deve-se sempre entregar as notas ou o cartão de crédito segurando com as duas mão. Entregar com uma mão só é considerado grosseiro. E por aí vai...tem muita coisa !! Impossível não cometer gafe nenhuma aqui !!! Talvez o fato de ter ficado totalmente isolado do resto do mundo durante 200 anos (até meados do século 19) ajuda a explicar por que os japoneses têm uma cultura tão diferente, mesmo comparando com culturas de outros países a Ásia.

Propagandas de pachinko:

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Hoje fui conhecer Miyajima, uma ilha que fica próxima de Hiroshima. Peguei um trem metropolitano na estação ferroviária. Não paguei nada, pois o trem era da JR (Japan Railways), e eu usei o passe de trem (JR Rail Pass).

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Desci em Miyajimaguchi.

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Peguei lá o ferry boat até a ilha de Miyajima. Também não gastei nada com o ferry, porque ele é operado pela JR.

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Miyajima é uma ilha sagrada onde não há maternidades nem cemitérios, e não é permitido dar a luz ou morrer. Também é proibido cortar árvores. O torii (portal xintoísta) flutuante no mar indica que a ilha é sagrada. Este portal é na verdade a entrada do santuário Itsukushima, e é um dos cartões-postais mais bonitos do país. Pena que estava em restauração, todo coberto por tapumes.

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Muitos veados soltos na ilha.

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Rua próxima ao porto:

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Um torii:

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Faróis à beira-mar:

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O famoso torii flutuante:

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O santuário Itsukushima, do século 6:

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Água sagrada:

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Pessoas orando no santuário:

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Esta plataforma na frente do santuário é o mais antigo palco de teatro nô (um dos estilos de teatro tradicional) do Japão:

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O santuário e o pagode ao fundo:

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Barris de saquê no santuário:

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Um outro pavilhão onde estão guardados tesouros nacionais:

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Pavilhão Senjokaku:

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Pagode:

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Teleférico para subir no Monte Misen:

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Segundo estágio da subida:

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Mapa da região:

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Vista do mirante:

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O Monte Minsen. Subi lá pegando uma trilha a partir do ponto final do teleférico.

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Santuários no meio do caminho:

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Topo do Monte Minsen, com vistas para o Mar Interior. Estava meio nublado, então não deu pra ver muita coisa.

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Descendo:

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Omotesando, a rua de comércio da ilha:

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Ostras grelhadas:

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O souvenir mais comum era essa espécie de raquete:

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Espetinhos:

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Comi um espetinho de camarão:

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Bonecos:

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Peguei o ferry de volta para Miyajimaguchi, e de lá o trem de volta para Hiroshima.

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“Wanted dead or alive”:

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A estação ferroviária de Hiroshima tinha vários andares só com restaurantes. Era até difícil escolher algum deles. Todos tinham pratos na vitrine que pareciam apetitosos. Escolhi esse, que nem dá pra saber o nome, pois está em japonês:

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Mal entrei no restaurante, e as garçonetes todas falaram juntas algo em japonês que imagino que seja “bem-vindo”. É sempre assim quando você entra em algum restaurante, loja de conveniência ou qualquer estabelecimento comercial.

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A mesa tinha um monte de cardápios. Tudo em japonês, mas com fotos dos pratos.

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Mal sentei na mesa, e a garçonete trouxe um copo d’água, como sempre se faz no Japão. Quando queria fazer o pedido, bastou tocar a campainha que a garçonete veio me atender em poucos segundos. Eficiência nota 1000 !

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Não vi nenhum garçom homem atendendo nos restaurantes onde fui. Eram todas meninas novas, talvez estudantes, com no máximo 20 anos.

Escolhi um macarrão com tempurá de camarão que estava MUITO BOM ! Essa foi a melhor experiência gastronônica no Japão até agora !! O prato chegou em pouco menos de 5 minutos.

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E ainda ganhei um chá de cortesia:

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Nos outros restaurantes a conta veio junto com o prato. Neste não. Era só levar esse cartão no caixa, na saída do restaurante, para fazer o pagamento.

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O melhor de tudo: paguei apenas 890 yens (R$22), e sem 10% ou impostos adicionais. Achei esse restaurante muito bom. Queria muito que tivesse um desse na Tijuca, lá pertinho de casa :) Essa história de Japão ser caro é a maior lenda urbana !!

No mesmo andar tinha outro restaurante chamado “Bom Dia” ! Mas não tinha nada de comida brasileira. Era de comida japonesa mesmo... e não tinha nada em português no cardápio que estava na porta. Não entendi por que esse nome !

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De sobremesa, comprei um picolé de baunilha com recheio de feijão !!

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Fui dormir às 23h.

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