Acordei às 11:30, e a Majda, dona do albergue, entrou no quarto perguntando se eu queria café da manhã. Ela preparou pra mim um omelete com umas torradas, show de bola !
A galera do quarto que foi comigo ontem pra night falou que eles ficaram preocupados comigo, pois provavelmente não encontraria o caminho de volta ! Se não fosse o cara do posto que me ajudou, eu teria dormido no banco da praça, eheheh !
A dona do albergue cobrou a diária e quando deu meio-dia, disse: "Now you have to leave". Achei meio indelicado da parte dela convidar um hóspede a se retirar do albergue assim. É praxe nos albergue oferecer aos hóspedes um lugar para guardar a bagagem após o checkout de 12h, pois eles podem querer passar o dia na cidade sem ter que ficar carregando a bagagem. Era o meu caso. Meu plano era ir para Sarajevo só no final da tarde, e dar uma volta pela cidade. Mas acabei aceitando a carona do funcionário do albergue, que me levou para a rodoviária junto com 2 hóspedes argentinos. Comprei a passagem para Sarajevo no ônibus das 16h. Eu tinha 4h pra dar uma volta pela cidade e almoçar.
Esse foi o dia mais quente da viagem !!! Muito sol e 31 graus !
Logo na saída da rodoviária, uma casa abandonada com dois mendigos. Uma cena normal de se ver no Brasil, mas que eu não vi na Croácia.
Na rua da rodoviária, várias construções abandonadas e com as paredes cheias de marca de bala:
A Stari Grad (cidade antiga), patrimônio mundial da Unesco. Esta região, assim como o restante da cidade, ficou completamente destruída durante a guerra, no final dela, em 1995, parecia Berlim ou Dresden após a 2a guerra mundial. Após um minucioso trabalho de restauração, Mostar voltou a ser como era antes.
O principal cartão-postal de Mostar é a Stari Most (Ponte Antiga), do século 16. Ela foi destruída em 1993 durante a guerra, mas foi restaurada. De vez em quando, alguns bósnios loucos saltam de cima dela, mergulhando no rio, que por sinal tem águas cristalinas !
Vídeo que gravei em cima da Stari Most, no momento das orações nas mesquitas:
A Bósnia viveu durante 5 séculos sob domínio dos turcos otomanos (século 14 ao 19). A herança disso é bastante clara ao caminhar pelas ruas de Mostar: mesquitas, mulheres com véu na cabeça, e é claro, os kebabs !
Roupas tradicionais:
Sentei num restaurante na beira do rio para almoçar. Pedi um Ćevapi (o kebab bósnio) com 10 "kibes" no recheio. Com o refrigerante, deu apenas 5 marcos (R$6) !
Um cemitério de soldados bósnios na rua da rodoviária:
Vi essa criança revirando uma lixeira. A Bósnia está longe de ter a pobreza que temos no Brasil, mas é claramente mais pobre que a Croácia.
O estrago feito por uma bala numa parede:
Prédios residenciais perto da rodoviária:
Contrastes bósnios: carrões pelas ruas (BMWs, Mercedes, Audis, etc), e prédios abandonados:
Um estranho costume bósnio: colar obtuários pelos postes e paredes da cidade:
Voltando para a rodoviária:
Peguei meu ônibus para Sarajevo às 16h, e a viagem durou 2:30h. A estrada acompanhando o rio que passa em Mostar:
No caminho, o ônibus deu defeito no câmbio, e o motorista tinha que subir as ladeiras em 1a marcha !! Ele dava umas engasgadas e chegou a parar algumas vezes no caminho. Felizmente cheguei em Sarajevo são e salvo.
Sarajevo, a capital da Bósnia, tem 300 mil habitantes e foi sériamente atingida durante a guerra entre 1992 e 1995.
Na entrada da cidade, muitos prédios residenciais com aparência decadente, cravejados de balas, dividem espaço com prédios comerciais modernos. É uma nova Sarajevo que aos poucos toma o lugar da cidade que sofreu os horrores da guerra.
A temperatura estava bem mais baixa que em Mostar (23 graus).
A rodoviária fica a 4Km do albergue, então não rolava ir andando. Eu podia pegar um bonde, mas eles passavam lotados. Resolvi pegar um taxi, que custou 10 marcos (R$12). Os taxis aqui em Sarajevo são todos carrões. O meu era um Audi A6 novo em folha. Já cai o mito de que Sarajevo é uma cidade pobre.
O albergue (City Center Hostel) fica numa rua próxima a cidade antiga.
O prédio é velho e tem um aspecto decadente. O albergue fica no 3o andar, e tem que subir uma escada:
Por dentro, entretanto, é muito bom. Amplo, tudo novo, muito limpo. Todos os hóspedes tem que deixar os sapatos na porta e andar descalços dentro do albergue.
O quarto onde estou hospedado:
Vista da janela:
Dei uma volta pelas ruas próximas. Essa é a Ulica Ferhadija, a principal rua de pedestres da cidade, com muitos bares, lojas e restaurantes:
Como hoje é domingo, estava cheio de gente passeando. Essa rua me lembrou muito a Istikal Caddesi, a famosa rua de pedestres de Istambul. Aliás, Sarajevo lembra muito Istambul. Muitas mesquitas e mulheres com véu na cabeça. E sim, muito kebab, para variar ! Muita mulher bonita !!!
Uma igreja católica:
Um shopping center moderno:
Não vi ainda nenhum McDonald's nem Burguer King aqui, mas tem vários Mak Doner, especializado em kebabs !
Uma mesquita:
A cidade antiga de Sarajevo é muito legal, e lembra um pouco a de Mostar.
Sentei num restaurante pra comer uma pizza. Eu precisava comer algo diferente de kebak, eheheh.
Uma garrafa de coca-cola no estilo antigo:
Pizza com ketchup, à la carioca ! Agora resta a dúvida: quem inventou e quem copiou ?? Cariocas ou bósnios ??
A conta: só 5 marcos (R$6) !!!
Latinska Most, a famosa ponte onde houve um assassinado que desencadeou a 1a guerra mundial.
De noite a temperatura caiu e fez um pouco de frio.
Voltei pro albergue e fui dormir meia-noite.
A galera do quarto que foi comigo ontem pra night falou que eles ficaram preocupados comigo, pois provavelmente não encontraria o caminho de volta ! Se não fosse o cara do posto que me ajudou, eu teria dormido no banco da praça, eheheh !
A dona do albergue cobrou a diária e quando deu meio-dia, disse: "Now you have to leave". Achei meio indelicado da parte dela convidar um hóspede a se retirar do albergue assim. É praxe nos albergue oferecer aos hóspedes um lugar para guardar a bagagem após o checkout de 12h, pois eles podem querer passar o dia na cidade sem ter que ficar carregando a bagagem. Era o meu caso. Meu plano era ir para Sarajevo só no final da tarde, e dar uma volta pela cidade. Mas acabei aceitando a carona do funcionário do albergue, que me levou para a rodoviária junto com 2 hóspedes argentinos. Comprei a passagem para Sarajevo no ônibus das 16h. Eu tinha 4h pra dar uma volta pela cidade e almoçar.
Esse foi o dia mais quente da viagem !!! Muito sol e 31 graus !
Logo na saída da rodoviária, uma casa abandonada com dois mendigos. Uma cena normal de se ver no Brasil, mas que eu não vi na Croácia.
Na rua da rodoviária, várias construções abandonadas e com as paredes cheias de marca de bala:
A Stari Grad (cidade antiga), patrimônio mundial da Unesco. Esta região, assim como o restante da cidade, ficou completamente destruída durante a guerra, no final dela, em 1995, parecia Berlim ou Dresden após a 2a guerra mundial. Após um minucioso trabalho de restauração, Mostar voltou a ser como era antes.
O principal cartão-postal de Mostar é a Stari Most (Ponte Antiga), do século 16. Ela foi destruída em 1993 durante a guerra, mas foi restaurada. De vez em quando, alguns bósnios loucos saltam de cima dela, mergulhando no rio, que por sinal tem águas cristalinas !
Vídeo que gravei em cima da Stari Most, no momento das orações nas mesquitas:
Roupas tradicionais:
Sentei num restaurante na beira do rio para almoçar. Pedi um Ćevapi (o kebab bósnio) com 10 "kibes" no recheio. Com o refrigerante, deu apenas 5 marcos (R$6) !
Um cemitério de soldados bósnios na rua da rodoviária:
Vi essa criança revirando uma lixeira. A Bósnia está longe de ter a pobreza que temos no Brasil, mas é claramente mais pobre que a Croácia.
O estrago feito por uma bala numa parede:
Prédios residenciais perto da rodoviária:
Contrastes bósnios: carrões pelas ruas (BMWs, Mercedes, Audis, etc), e prédios abandonados:
Um estranho costume bósnio: colar obtuários pelos postes e paredes da cidade:
Voltando para a rodoviária:
Peguei meu ônibus para Sarajevo às 16h, e a viagem durou 2:30h. A estrada acompanhando o rio que passa em Mostar:
No caminho, o ônibus deu defeito no câmbio, e o motorista tinha que subir as ladeiras em 1a marcha !! Ele dava umas engasgadas e chegou a parar algumas vezes no caminho. Felizmente cheguei em Sarajevo são e salvo.
Sarajevo, a capital da Bósnia, tem 300 mil habitantes e foi sériamente atingida durante a guerra entre 1992 e 1995.
Na entrada da cidade, muitos prédios residenciais com aparência decadente, cravejados de balas, dividem espaço com prédios comerciais modernos. É uma nova Sarajevo que aos poucos toma o lugar da cidade que sofreu os horrores da guerra.
A temperatura estava bem mais baixa que em Mostar (23 graus).
A rodoviária fica a 4Km do albergue, então não rolava ir andando. Eu podia pegar um bonde, mas eles passavam lotados. Resolvi pegar um taxi, que custou 10 marcos (R$12). Os taxis aqui em Sarajevo são todos carrões. O meu era um Audi A6 novo em folha. Já cai o mito de que Sarajevo é uma cidade pobre.
O albergue (City Center Hostel) fica numa rua próxima a cidade antiga.
O prédio é velho e tem um aspecto decadente. O albergue fica no 3o andar, e tem que subir uma escada:
Por dentro, entretanto, é muito bom. Amplo, tudo novo, muito limpo. Todos os hóspedes tem que deixar os sapatos na porta e andar descalços dentro do albergue.
O quarto onde estou hospedado:
Vista da janela:
Dei uma volta pelas ruas próximas. Essa é a Ulica Ferhadija, a principal rua de pedestres da cidade, com muitos bares, lojas e restaurantes:
Como hoje é domingo, estava cheio de gente passeando. Essa rua me lembrou muito a Istikal Caddesi, a famosa rua de pedestres de Istambul. Aliás, Sarajevo lembra muito Istambul. Muitas mesquitas e mulheres com véu na cabeça. E sim, muito kebab, para variar ! Muita mulher bonita !!!
Uma igreja católica:
Um shopping center moderno:
Não vi ainda nenhum McDonald's nem Burguer King aqui, mas tem vários Mak Doner, especializado em kebabs !
Uma mesquita:
A cidade antiga de Sarajevo é muito legal, e lembra um pouco a de Mostar.
Sentei num restaurante pra comer uma pizza. Eu precisava comer algo diferente de kebak, eheheh.
Uma garrafa de coca-cola no estilo antigo:
Pizza com ketchup, à la carioca ! Agora resta a dúvida: quem inventou e quem copiou ?? Cariocas ou bósnios ??
A conta: só 5 marcos (R$6) !!!
Latinska Most, a famosa ponte onde houve um assassinado que desencadeou a 1a guerra mundial.
De noite a temperatura caiu e fez um pouco de frio.
Voltei pro albergue e fui dormir meia-noite.
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