Acordei às 9h, comprei meu café da manhã num pequeno mercado aqui perto do albergue e sair para dar uma volta pela cidade.
A Ferhadija, principal de pedestres de Sarajevo, estava bem movimentada.
Uma mesquita:
A cidade antiga:
Sarajevo é rodeada de montanhas e fica num vale. É cortada por um rio. As maioria dos moradores moram em casas, no alto dos morros.
Para onde quer que se olhe, sempre é possível ver o minarete de alguma mesquita:
Um quiosque:
Sarajevo tem menos marcas de guerra que Mostar, mas ainda assim vi muitas casas com marca de bala:
Incrível a quantidade de cemitérios na cidade. Cerca de 10 mil habitantes foram mortos, e não havia espaço para tantos enterros. Alguns parques, praças e até campos de futebol foram transformados em cemitérios.
A imensa maioria morreu muito jovem, entre 1992 e 1995 durante a guerra:
Mapa com o traçado das muralhas que cercavam a cidade durante a idade média:
As muralhas tinham portões de entrada para a cidade. Este foi um dos poucos que sobraram:
Subi o morro até uma fortaleza, com uma vista incrível para toda a cidade. Dá pra ver inúmeras mesquitas e cemitérios.
Vídeo com a vista da cidade:
O principal meio de transporte da cidade é o bonde. Quase náo vi ônibus circulando.
Conhecidos como "Ćevabdžinica" (pronuncia-se "tchevabdjinitsa"), as lanchonetes especializadas em Ćevapi, que é o kebab no estilo bósnio (com recheio de "kibes" de carne de carneiro). Há muitas dessas lanchonetes espalhadas pela cidade. É o que tem de mais típico da comida bósnia.
Uma triste consequência da guerra: muitos mutilados por minas terrestres, que ainda existem espalhadas nas áreas rurais e montanhas que cercam a cidade. É muito perigoso andar por estas áreas em lugares sem calçamento.
A Latinska ćuprija, ponte onde foi assassinado em 1914 Franz Ferdinand, herdeiro do trono do Império da Austria-Hungria, desencadeando a 1a guerra mundial.
Os cafés e bares da cidade estavam bem cheios. O interessante é que não se vê ninguém bebendo cerveja ou outras bebidas alcoólicas. Só vi gente tomando café, chá, água e refrigerantes. A maioria dos bósnios são muçulmanos, e por isso não consomem álcool.
Fui numa agência de turismo e contratei uma visita guiada para o famoso túnel de Sarajevo, que fica num vilarejo vizinho à cidade, ao lado do aeroporto. O túnel de 800m foi construído durante 4 meses em 1993 ligando Sarajevo até o vilarejo, que fica numa zona que era controlada por forças bósnias. A cidade estava na época cercada pelos sérvios, que estavam estacionados nas montanhas que cercam a cidade. Este foi o cerco mais longo da história moderna a uma cidade, com duração de quase 4 anos. Os sérvios bombardearam a cidade, deixando-a sem água, luz e gás. O túnel foi então construído pelos bósnios, e era a única saída para o mundo exterior, por onde entravam mantimentos e armas. O túnel passava por debaixo do aeroporto, que era administrado pelas forças de paz da ONU. Entretanto, atravessar a pista do aeroporto a pé era um suicídio, pois os atiradores de elite sérvios, posicionados estratégicamente nas montanhas que cercam Sarajevo, matavam qualquer um que se aventurasse a passar por ali.
Indo para o túnel, dentro da van:
Um prédio abandonado:
A "Sniper Alley" (Alameda dos Atiradores de Elite), a principal avenida da cidade. Na época da guerra, os habitantes eram alvos dos atiradores de elite sérvios que ficavam posicionados nas montanhas.
Muitos edifícios residenciais foram alvos de bombardeios, foram incendiados e ficaram parcialmente destruídos. No final da guerra, eles foram reparados meio que no improviso. Esse prédio, por exemplo, ainda tem uma parte com tijolos aparentes, sem reboco, na fachada:
Prédio com marcas de bala:
Um prédio em ruínas:
Uma cena bem brasileira, num dos sinais de Sarajevo: o lavador de pára-brisas pedindo algumas moedas:
O hotel Holliday Inn, utilizado pela imprensa internacional durante a cobertura da guerra:
No caminho, o guia foi contando coisas interessantes sobre a história da Bósnia e a guerra. Resumindo: o país foi dominado durante 5 séculos pelos turcos do Império Otomano, do séc. 14 ao 19. Por isso, é um país de maioria muçulmana. Em 1908, foi anexada pelo Império Austro-Húngaro. A Iugoslávia foi criada no final da 2a guerra incorporando a Bósnia, Sérvia, Montenegro, Eslovênia, Croácia e Macedônia, sob regime comunista. Nos anos 80, Sarajevo viveu sua melhor época. Em 1984, atraiu os olhos do mundo ao sediar os Jogos Olímpicos de Inverno. Com a queda do comunismo na antiga União Soviética no início dos anos 90, a Iugoslávia também começa a desintegrar-se. A Eslovênia e a Croácia foram os primeiros que declararam independência. A Bósnia, em seguida, também declarou independência, e este foi o principal motivo da guerra iniciada em 1992. Ao contrário da Eslovênia e da Croácia, a Bósnia é um país com 3 etinias diferentes: croatas, sérvios e bósnios, que tem 3 religiões diferentes (católicos, cristãos ortodoxos e muçulmanos, respectivamente). Os sérvios que moram na Croácia não queriam a independência da Bósnia, e o governo da Sérvia também não. Começa então a guerra e o cerco a Sarajevo, que só terminou em 1995 com a intervenção dos EUA, mediando um acordo que determinou a independência da Bósnia, com a criação de 2 federações independentes (Federação Bósnio-Croata e a República Sérvia da Bósnia), uma representando os sérvios e a outra os bósnios e croatas. Até hoje são eleitos 3 presidentes, cada um representando uma etnia (sérvios, bósnios e croatas), e eles compartilham o cargo.
Após alguns kilômetros de estrada, passamos em frente ao aeroporto:
Cchegamos a um vilarejo empobrecido, com casas sem reboco:
A entrada do túnel ficava dentro de uma dessas casas, que está cheia de marcas de bala. Ela não levantou nenhuma suspeita nos sérvios, e isso foi fundamental para que o túnel não fosse descoberto.
Entrada do túnel:
Hoje só restam 20m do túnel. O restante foi soterrado com o tempo. Dentro dele tem um trilho por onde passavam pequenos vagões que levavam os mantimentos e armas para dentro da cidade.
Um mapa explicando como foi feito o cerco a Sarajevo. Repare que a única saída que restou foi o aeroporto, e debaixo dele passava o túnel.
Assistimos a um documentário com cenas da guerra. Depois entramos num pequeno museu com alguns objetos, como esse aquecedor improvisado a lenha, que era utilizado pelos habitantes durante o rigoroso inverno, pois não havia gás durante o cerco a cidade.
Uma lamparina utilizada porque não havia luz durante o cerco a cidade:
Vagão utilizado para transporte de mantimentos dentro do túnel:
Munição russa:
Algumas fotos da guerra:
Lista com os cerca de 10 mil mortos na guerra (incluindo cerca de 1.500 crianças):
Conheci no passeio ao túnel uma portuguesa que era uma figuraça. Ela já conheceu mais de 40 países (um dia eu chego lá !!) e contou coisas incríveis, como umas viagens pelo deserto do Sahara no Marrocos. Almocei com ela numa Ćevabdžinica , onde comi um Ćevapi. Ela foi embora e depois fui num parque da cidade onde há um monumento com o nome das crianças mortas na guerra. Pelas datas de nascimento e morte, deu pra ver que morreram desde bebês até adolescentes de 18 anos, e muitos deles poderiam ter hoje a minha idade. Esses bastões, ao serem girados, fazem barulho de chocalho, como se fosse um brinquedo.
Este parque também é utilizado como cemitério. Há várias lápides sem nome espalhadas pelo parque, e os habitantes circulam indiferentes a elas, como quem já estivesse habituado a este cenário um tanto quanto mórbido.
Dei uma passada num shopping muito legal, que foi construído no lugar de outro que tinha sido destruído na guerra. Comprei uns biscoitos e um iogurte, e sentei num banco pra lanchar, observando as belas bósnias passando pela calçada. Aliás, nunca vi uma cidade com tanta mulher bonita. Sarajevo conseguiu desbancar Estocolmo, Porto Alegre e São Petersburgo no quesito mulher bonita !!! O Bono Vox descobriu isso muito antes de mim, e gravou a bela música "Miss Sarajevo" em parceria com o Pavarotti. Faz todo o sentido !
Um fato curioso: aqui é muito comum ver homens andando abraçados, mas isso não significa homossexualismo. Na cultura islâmica, isso significa apenas que são amigos.
Um bar chamado Brasil !
Um mercado onde morreram muitas pessoas durante um bombardeio sérvio:
Uma rua na cidade antiga. Os restaurantes colocam mesas na calçada:
Muçulmanos orando numa mesquita:
A praça principal da cidade antiga, com uma fonte de água potável construída na Idade Média:
Vídeo na praça principal, no momento das orações nas mesquitas:
Uma criança pedindo esmola. A pobreza existe em Sarajevo, mas em níveis muito menores que no Brasil. Vi algumas poucas casas mais humildes, mas todas eram moradias dignas, não eram barracos. Na cidade não há favelas.
Um fato interessante: a Bósnia foi o único país (entre os mais de 30 que já visitei) onde não encontrei nenhum brasileiro pelas ruas !! Uma pena que muita gente no Brasil ainda acha que a Bósnia é uma espécie de Iraque do Leste Europeu, e está muito longe disso !!
Voltei pro albergue, onde tomei uma ducha. No quarto, conheci um francês e uma australiana. Dei uma volta pra procurar algum lugar pra tomar uma cerveja, mas como era uma 2a feira, não achei nada que estivesse valendo a pena. Fui dormir às 23h.
A Ferhadija, principal de pedestres de Sarajevo, estava bem movimentada.
Uma mesquita:
A cidade antiga:
Sarajevo é rodeada de montanhas e fica num vale. É cortada por um rio. As maioria dos moradores moram em casas, no alto dos morros.
Para onde quer que se olhe, sempre é possível ver o minarete de alguma mesquita:
Um quiosque:
Sarajevo tem menos marcas de guerra que Mostar, mas ainda assim vi muitas casas com marca de bala:
Incrível a quantidade de cemitérios na cidade. Cerca de 10 mil habitantes foram mortos, e não havia espaço para tantos enterros. Alguns parques, praças e até campos de futebol foram transformados em cemitérios.
A imensa maioria morreu muito jovem, entre 1992 e 1995 durante a guerra:
Mapa com o traçado das muralhas que cercavam a cidade durante a idade média:
As muralhas tinham portões de entrada para a cidade. Este foi um dos poucos que sobraram:
Subi o morro até uma fortaleza, com uma vista incrível para toda a cidade. Dá pra ver inúmeras mesquitas e cemitérios.
Vídeo com a vista da cidade:
Conhecidos como "Ćevabdžinica" (pronuncia-se "tchevabdjinitsa"), as lanchonetes especializadas em Ćevapi, que é o kebab no estilo bósnio (com recheio de "kibes" de carne de carneiro). Há muitas dessas lanchonetes espalhadas pela cidade. É o que tem de mais típico da comida bósnia.
Uma triste consequência da guerra: muitos mutilados por minas terrestres, que ainda existem espalhadas nas áreas rurais e montanhas que cercam a cidade. É muito perigoso andar por estas áreas em lugares sem calçamento.
A Latinska ćuprija, ponte onde foi assassinado em 1914 Franz Ferdinand, herdeiro do trono do Império da Austria-Hungria, desencadeando a 1a guerra mundial.
Os cafés e bares da cidade estavam bem cheios. O interessante é que não se vê ninguém bebendo cerveja ou outras bebidas alcoólicas. Só vi gente tomando café, chá, água e refrigerantes. A maioria dos bósnios são muçulmanos, e por isso não consomem álcool.
Fui numa agência de turismo e contratei uma visita guiada para o famoso túnel de Sarajevo, que fica num vilarejo vizinho à cidade, ao lado do aeroporto. O túnel de 800m foi construído durante 4 meses em 1993 ligando Sarajevo até o vilarejo, que fica numa zona que era controlada por forças bósnias. A cidade estava na época cercada pelos sérvios, que estavam estacionados nas montanhas que cercam a cidade. Este foi o cerco mais longo da história moderna a uma cidade, com duração de quase 4 anos. Os sérvios bombardearam a cidade, deixando-a sem água, luz e gás. O túnel foi então construído pelos bósnios, e era a única saída para o mundo exterior, por onde entravam mantimentos e armas. O túnel passava por debaixo do aeroporto, que era administrado pelas forças de paz da ONU. Entretanto, atravessar a pista do aeroporto a pé era um suicídio, pois os atiradores de elite sérvios, posicionados estratégicamente nas montanhas que cercam Sarajevo, matavam qualquer um que se aventurasse a passar por ali.
Indo para o túnel, dentro da van:
Um prédio abandonado:
A "Sniper Alley" (Alameda dos Atiradores de Elite), a principal avenida da cidade. Na época da guerra, os habitantes eram alvos dos atiradores de elite sérvios que ficavam posicionados nas montanhas.
Muitos edifícios residenciais foram alvos de bombardeios, foram incendiados e ficaram parcialmente destruídos. No final da guerra, eles foram reparados meio que no improviso. Esse prédio, por exemplo, ainda tem uma parte com tijolos aparentes, sem reboco, na fachada:
Prédio com marcas de bala:
Um prédio em ruínas:
Uma cena bem brasileira, num dos sinais de Sarajevo: o lavador de pára-brisas pedindo algumas moedas:
O hotel Holliday Inn, utilizado pela imprensa internacional durante a cobertura da guerra:
No caminho, o guia foi contando coisas interessantes sobre a história da Bósnia e a guerra. Resumindo: o país foi dominado durante 5 séculos pelos turcos do Império Otomano, do séc. 14 ao 19. Por isso, é um país de maioria muçulmana. Em 1908, foi anexada pelo Império Austro-Húngaro. A Iugoslávia foi criada no final da 2a guerra incorporando a Bósnia, Sérvia, Montenegro, Eslovênia, Croácia e Macedônia, sob regime comunista. Nos anos 80, Sarajevo viveu sua melhor época. Em 1984, atraiu os olhos do mundo ao sediar os Jogos Olímpicos de Inverno. Com a queda do comunismo na antiga União Soviética no início dos anos 90, a Iugoslávia também começa a desintegrar-se. A Eslovênia e a Croácia foram os primeiros que declararam independência. A Bósnia, em seguida, também declarou independência, e este foi o principal motivo da guerra iniciada em 1992. Ao contrário da Eslovênia e da Croácia, a Bósnia é um país com 3 etinias diferentes: croatas, sérvios e bósnios, que tem 3 religiões diferentes (católicos, cristãos ortodoxos e muçulmanos, respectivamente). Os sérvios que moram na Croácia não queriam a independência da Bósnia, e o governo da Sérvia também não. Começa então a guerra e o cerco a Sarajevo, que só terminou em 1995 com a intervenção dos EUA, mediando um acordo que determinou a independência da Bósnia, com a criação de 2 federações independentes (Federação Bósnio-Croata e a República Sérvia da Bósnia), uma representando os sérvios e a outra os bósnios e croatas. Até hoje são eleitos 3 presidentes, cada um representando uma etnia (sérvios, bósnios e croatas), e eles compartilham o cargo.
Após alguns kilômetros de estrada, passamos em frente ao aeroporto:
Cchegamos a um vilarejo empobrecido, com casas sem reboco:
A entrada do túnel ficava dentro de uma dessas casas, que está cheia de marcas de bala. Ela não levantou nenhuma suspeita nos sérvios, e isso foi fundamental para que o túnel não fosse descoberto.
Entrada do túnel:
Hoje só restam 20m do túnel. O restante foi soterrado com o tempo. Dentro dele tem um trilho por onde passavam pequenos vagões que levavam os mantimentos e armas para dentro da cidade.
Um mapa explicando como foi feito o cerco a Sarajevo. Repare que a única saída que restou foi o aeroporto, e debaixo dele passava o túnel.
Assistimos a um documentário com cenas da guerra. Depois entramos num pequeno museu com alguns objetos, como esse aquecedor improvisado a lenha, que era utilizado pelos habitantes durante o rigoroso inverno, pois não havia gás durante o cerco a cidade.
Uma lamparina utilizada porque não havia luz durante o cerco a cidade:
Vagão utilizado para transporte de mantimentos dentro do túnel:
Munição russa:
Algumas fotos da guerra:
Lista com os cerca de 10 mil mortos na guerra (incluindo cerca de 1.500 crianças):
Conheci no passeio ao túnel uma portuguesa que era uma figuraça. Ela já conheceu mais de 40 países (um dia eu chego lá !!) e contou coisas incríveis, como umas viagens pelo deserto do Sahara no Marrocos. Almocei com ela numa Ćevabdžinica , onde comi um Ćevapi. Ela foi embora e depois fui num parque da cidade onde há um monumento com o nome das crianças mortas na guerra. Pelas datas de nascimento e morte, deu pra ver que morreram desde bebês até adolescentes de 18 anos, e muitos deles poderiam ter hoje a minha idade. Esses bastões, ao serem girados, fazem barulho de chocalho, como se fosse um brinquedo.
Este parque também é utilizado como cemitério. Há várias lápides sem nome espalhadas pelo parque, e os habitantes circulam indiferentes a elas, como quem já estivesse habituado a este cenário um tanto quanto mórbido.
Dei uma passada num shopping muito legal, que foi construído no lugar de outro que tinha sido destruído na guerra. Comprei uns biscoitos e um iogurte, e sentei num banco pra lanchar, observando as belas bósnias passando pela calçada. Aliás, nunca vi uma cidade com tanta mulher bonita. Sarajevo conseguiu desbancar Estocolmo, Porto Alegre e São Petersburgo no quesito mulher bonita !!! O Bono Vox descobriu isso muito antes de mim, e gravou a bela música "Miss Sarajevo" em parceria com o Pavarotti. Faz todo o sentido !
Um fato curioso: aqui é muito comum ver homens andando abraçados, mas isso não significa homossexualismo. Na cultura islâmica, isso significa apenas que são amigos.
Um bar chamado Brasil !
Um mercado onde morreram muitas pessoas durante um bombardeio sérvio:
Uma rua na cidade antiga. Os restaurantes colocam mesas na calçada:
Muçulmanos orando numa mesquita:
A praça principal da cidade antiga, com uma fonte de água potável construída na Idade Média:
Vídeo na praça principal, no momento das orações nas mesquitas:
Um fato interessante: a Bósnia foi o único país (entre os mais de 30 que já visitei) onde não encontrei nenhum brasileiro pelas ruas !! Uma pena que muita gente no Brasil ainda acha que a Bósnia é uma espécie de Iraque do Leste Europeu, e está muito longe disso !!
Voltei pro albergue, onde tomei uma ducha. No quarto, conheci um francês e uma australiana. Dei uma volta pra procurar algum lugar pra tomar uma cerveja, mas como era uma 2a feira, não achei nada que estivesse valendo a pena. Fui dormir às 23h.
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