Vista da janela do quarto. Estava um dia ensolarado e não muito frio (15 graus). Dava pra ver um pouco da Cordilheira dos Andes ao fundo:
Restaurante onde o café da manhã foi servido:
Recepção do hotel (só tinha brasileiro):
Fizemos o checkout e guardamos a bagagem na recepção.
Fomos ao Cerro Santa Lucía, ponto turístico em frente ao hotel. Havia uma feira de artesanato indígena lá:
Chá de coca:
Entrada do Cerro Santa Lucía:
Mirante com a vista da cidade e a Cordilheira dos Andes ao fundo:
Um outro mirante no alto do morro:
Descemos e demos uma volta nas ruas próximas dali:
Parque Florestal:
Museo de Bellas Artes:
Mercado Central:
Paseo Ahumada (principal rua de pedestres):
Trocamos dinheiro numa casa de câmbio e fomos procurar algum lugar para almoçar. Entramos numa galeria na Calle Huerfanos que tinha vários pequenos restaurantes onde só havia chilenos. Estes são os melhores lugares para comer, por serem mais autênticos e mais baratos.
Entramos no restaurante Casino:
O restaurante não tinha cardápio. Era um "Menu del Dia" com algumas opções de entrada, prato principal e sobremesa. O problema é que as opções não estavam escritas em nenhum lugar. A garçonete veio e só falou para a gente os nomes dos pratos num espanhol quase incompreensível. Ficamos todos sem saber o que pedir, um olhando para a cara do outro, ehehhe. Pedimos para repetir de novo, e do pouco que entendi, resolvi escolher uma sopa (de algo que não entendi), frijoles (feijão) e "jugo de manzana con naranja":
Ainda teve sobremesa (banana caramelada). O menu completo saiu por apenas $3000 (R$12) !!
Nas ruas de Santiago são comuns estas carrocinhas vendendo "mote con huesillos", uma sobremesa típica chilena. Trata-se de pêssego em calda com flocos de milho, servidos em copos plásticos. Come-se com uma colher. O copo pequeno custa $500 (R$2):
Hora de nos despedir de Santiago e partir rumo ao deserto do Atacama, no extremo norte do país. Conseguimos no hotel um transfer pro aeroporto por $17000 (R$68). Como era um carro grande, tinha espaço de sobra para nós 4 e mais a bagagem, e ainda saiu barato dividindo o valor entre a gente (R$17 pra cada um).
O voo entre Santiago e Calama (norte do Chile) durou 2 horas. Vista de Santiago logo após a decolagem:
Chegada a Calama:
Eu havia reservado pela internet um transfer da empresa Translicancabur entre Calama e San Pedro de Atacama (100 km). Valia mais a pena o transfer, porque de ônibus demoraria muito, e ainda gastaríamos dinheiro indo de taxi do aeroporto até a rodoviária de Calama. O transfer custou $12000 por pessoa (R$48). No salão de desembarque havia um balcão desta empresa e meu nome estava lá:
Embarcamos na van, que encheu e ficaram dois passageiros sobrando, sem ter onde sentar. A empresa fez alguma trabalhada. Uma funcionária entrou na van, chamou pelo meu nome e me pediu para desembarcar junto com "los 3 amigos". Ela explicou que houve um erro da empresa, que não havia espaço para todo mundo na van, e que pagariam um taxi só para a gente.
A viagem pela escuridão do deserto até San Pedro de Atacama durou 1h.
Nosso hotel lá (Cabañas Paliaike) não era exatamente um hotel, e sim uma casa de 2 quartos alugada por $17000 a diária (R$68) por pessoa. Bem cara para o que oferecia. Quando chegamos, o dono já estava na porta nos esperando.
Frio de 4 graus à noite. Demos uma volta rápida pela cidade para comprar água e biscoitos para o rally de 3 dias que começa amanhã e só termina em Uyuni (Bolívia).
Fomos abordados no caminho por muitos "promoters" de bares e restaurantes. A cidade estava cheia de turistas pelas ruas (muitos brasileiros).
Já havia conhecido San Pedro há 10 anos, quando fiz meu primeiro mochilão junto com meu grande amigo Novello, hoje aposentado das mochilas. Foi uma viagem marcante para mim, e me lembro de tudo como se fosse hoje. Voltar a San Pedro depois de tanto tempo me fez passar um filme de aventura na cabeça. Muitos lugares por onde passamos eram bastante familiares para mim: o hostel onde me hospedei, os bares, a igreja, a praça principal.
A cidade é bem pitoresca, com suas ruas de terra e casas feitas de adobe, um tipo de tijolo de barro secado ao sol. O adobe é utilizado na região há milhares de anos, e o governo local exige que todas as contruções utilizem este tipo de tijolo para manter a tradição e o estilo arquitetônico.
Jantamos num dos melhores (e mais caros) restaurantes da cidade, o Adobe. Havia tomado uma cerveja com o Novello neste lugar em 2004. Reconheci o lugar logo de cara, por causa do pátio com a fogueira:
Cerveja chilena Cristal ($2700 = R$11):
Cerveja boliviana Paceña:
Lomo a lo pobre, um prato típico chileno (carne bovina com ovo frito por cima, cebola e batatas fritas). $9800 = R$39).
Demos uma volta rápida para ver se achávamos algum outro bar legal para tomar uma cerveja, mas estava tudo meio vazio. O frio aumentou. Resolvemos ir dormir.
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