Dormi durante 10 horas, acordando às 9 da manhã. Dormi tão bem que fiquei surpreso com minha capacidade de abstrair o inferno que me cercava naquele albergue. O quarto estava fedendo a chulé e vômito, apesar da janela aberta e o vento frio de Florença entrando pela janela. Gringos fedidos roncavam alto como ursos. Fui o primeiro do quarto a acordar. Levantei correndo para escapar logo daquele pesadelo. Eu poderia deixar minha mochila na recepção e ir buscá-la no final do dia, mas preferi passar o dia inteiro com ela, só pra não ter que voltar a entrar naquele lugar.
Parti pra estação de trens, e depois de 1h de viagem, desembarquei na simpática Lucca, uma típica cidade da Toscana, com 80 mil habitantes.
O que torna Lucca especial são os 4Km de muralhas medievais que cercam a cidade. As muralhas são tão espessas que é possível caminhar sobre elas, pois formam algo semelhante a um calçadão. Tem também uns banquinhos, onde sentei pra ficar observando sem pressa "La dolce vita" passando.
Catedral (Duomo) di San Martino:
Uma das vielas pitorescas de Lucca:
Piazza dell'Anfiteatro, uma linda praça oval onde existia antigamente um anfiteatro romano:
Lucca não é muito conhecida turisticamente, e justamente por isso ela é tão autêntica. Não vi grupos de 50 turistas japinhas descendo aos montes de ônibus de excursão. As pessoas que vi andando pelas ruas eram italianos moradores da cidade.
Almocei um spaghetti numa pequena trattoria e paguei um preço muito justo.
Peguei o trem de volta pra Florença quando estava escurecendo. Meu trem pra Veneza partiu às 2 da manhã numa outra estação de trens chamada Campo di Marti. Esse trem era um "Intercity Notte" (trem noturno), com cabines. Minha cabine tinha um casal de coroas italianos, que desceram na estação seguinte. A cabine então ficou só pra mim, mas eu não consegui dormir, com medo de acordar na cidade errada. O trem parou em várias cidades, como Bologna, Ferrara, Padova e Mestre, antes de chegar a Veneza às 5:30 da manhã.
Parti pra estação de trens, e depois de 1h de viagem, desembarquei na simpática Lucca, uma típica cidade da Toscana, com 80 mil habitantes.
O que torna Lucca especial são os 4Km de muralhas medievais que cercam a cidade. As muralhas são tão espessas que é possível caminhar sobre elas, pois formam algo semelhante a um calçadão. Tem também uns banquinhos, onde sentei pra ficar observando sem pressa "La dolce vita" passando.
Catedral (Duomo) di San Martino:
Uma das vielas pitorescas de Lucca:
Piazza dell'Anfiteatro, uma linda praça oval onde existia antigamente um anfiteatro romano:
Lucca não é muito conhecida turisticamente, e justamente por isso ela é tão autêntica. Não vi grupos de 50 turistas japinhas descendo aos montes de ônibus de excursão. As pessoas que vi andando pelas ruas eram italianos moradores da cidade.
Almocei um spaghetti numa pequena trattoria e paguei um preço muito justo.
Peguei o trem de volta pra Florença quando estava escurecendo. Meu trem pra Veneza partiu às 2 da manhã numa outra estação de trens chamada Campo di Marti. Esse trem era um "Intercity Notte" (trem noturno), com cabines. Minha cabine tinha um casal de coroas italianos, que desceram na estação seguinte. A cabine então ficou só pra mim, mas eu não consegui dormir, com medo de acordar na cidade errada. O trem parou em várias cidades, como Bologna, Ferrara, Padova e Mestre, antes de chegar a Veneza às 5:30 da manhã.
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