O dia já estava nascendo e eu ainda não havia conseguido dormir no trem. Sentia um misto de medo e ansiedade que não me deixavam pegar no sono. Medo de dormir e acordar em algum outro país qualquer, e ansiedade de conhecer uma das cidades mais bonitas do mundo.
O trem parou numa cidade chamada Mestre. Dei uma olhada no mapa e vi que era vizinha a Veneza. O trem começou a passar numa ponte. Olhando pela janela, vi uma gôndola passando !!! Era verdade mesmo, eu estava chegando a Veneza !
Após 4h de viagem, desembarquei na estação Santa Lucia em Veneza. Eram 5:30 da manhã, e fazia um frio de 15 graus. Procurei o guarda-volumes da estação pra deixar minha mochila, já que às 13h eu teria que ir pro aeroporto pegar o vôo pra Amsterdam.
Confesso que pensei várias vezes se valeria a pena conhecer Veneza. Muitas pessoas me falaram que não valia, que se decepcionaram, que era uma cidade que fedia a esgoto, que era hiperlotada de turistas, que não viram nada demais. Mesmo assim, eu resolvi conhecê-la, pois algo me dizia que se eu não fosse, depois me arrependeria. Não é possível que a "città più bella del mondo" fosse tão ruim como diziam. E de qualquer maneira, se eu me decepcionasse, não teria perdido muito tempo, pois iria passar apenas 7h na cidade.
Ao sair da estação de trens, vi uma cidade normal. Gente com roupa social indo apressada para o trabalho. Ônibus, carros e taxis passando pelas ruas. Uma cidade como outra qualquer, que estava acordando numa quarta-feira ensolarada de verão.
Mas bastou atravessar uma rua para eu me dar conta que aquela definitivamente não era uma cidade qualquer. Eu estava diante de uma cidade única no mundo. Foi paixão a primeira vista. Uma visão impactante, que me deixou paralizado. No lugar de ruas, canais. No lugar de carros, barcos. Aquilo era diferente de tudo o que eu já tinha visto antes. Que lugar maravilhoso ! Em poucos minutos eu já tinha me arrependido de ter deixado tão pouco tempo pra conhecer Veneza.
O Gran Canale é a principal "avenida" de Veneza. Nele circulam barcos de todos os tipos e tamanhos: as famosas gôndolas, lanchas e vaporettos, que são os "ônibus" de Veneza. Da mesma forma que os ônibus, os vaporettos têm linhas que percorrem trajetos específicos, e tem paradas em determinados lugares. Os vaporettos são a maneira mais prática e barata de circular pela cidade. Mas eles só circulam pelo Gran Canale.
O Gran Canale em frente a estação de trens:
Barcos estacionados no Gran Canale:
Um vaporetto passando pelo Gran Canale:
Ponte degli Scalzi, sobre o Gran Canale, em frente a estação de trens:
Comprei um mapa da cidade numa banca. Veneza é uma ilha, o que poucos sabem. Esta é uma foto de satélite mostrando a cidade. Dá pra ver a estação de trens e o Gran Canale.
Para chegar até a Piazza San Marco, o lugar mais turístico de Veneza, eu tinha duas alternativas: pegar um vaporetto lotado de turistas ou ir andando. Lógico que preferi ir andando. Atravessei a Ponte Degli Scalzi e me embrenhei numa viela, olhando atentamente o caminho no mapa.
A maioria dos canais de Veneza tem calçada, então dá pra ir caminhando sem precisar recorrer a barcos ou gôndolas. Outros não têm calçada, e por isso não dá pra circular por eles a pé. Também tem vielas (chamadas de "calles") sem canal, mas por elas não circulam carros. A única parte de Veneza onde carros, ônibus e motos são permitidos é onde fica a estação de trens.
Quanto mais eu ia me afastando do Gran Canale e da multidão de turistas, mais eu sentia que entrava na autêntica e verdadeira Veneza. As poucas pessoas que caminhavam pelas calçadas eram venezianos, e pareciam tranquilos, sem pressa. Pareciam viver numa outra época. Veneza mudou muito pouco desde a Idade Média. Aquilo era como uma viagem no tempo. Passei por pequenas praças que eram lindas demais. Estavam ali, quase anônimas, perdidas no labirinto de canais, desperdiçadas pelos turistas "normais". Talvez por isso elas eram tão autênticas.
O caminho da Ponte Delgi Scalzi até a Ponte di Rialto era bem sinalizado, com placas indicando "Rialto". Acho que se não fosse elas, eu teria me perdido naquele labirinto de vielas e canais. Após meia hora de caminhada, cheguei novamente ao Gran Canale, no ponto fica a Ponte di Rialto:
Entrei mais uma vez em vielas, seguindo as placas que indicavam "San Marco". 15 minutos depois, cheguei na famosa Piazza San Marco, principal ponto turístico de Veneza. A praça era linda, linda... um lugar pra ser admirado durante horas, sem pressa, justamente o que eu não podia fazer, por estar com o tempo curto.
A praça reune as principais atrações de Veneza: a Basílica di San Marco (inacreditável, uma obra-prima, tanto por dentro como por fora), o Palazzo Ducale, a Campanile, a Ponte dei Sospiri e a Ponte Della Paglia.
Piazza San Marco:
Basilica di San Marco:
Palazzo Ducale:
Campanile:
Ponte dei Suspiri:
Ponte Della Paglia:
Na Piazza San Marco, o Gran Canale encontra o mar. Estas fotos são do atracadouro em frente a praça:
O tempo estava curto, mas ainda dava pra conhecer mais lugares. Fui andando até a Ponte dell'Accademia. No caminho, passei pela Piazza San Stefano:
O Gran Canale, viste de cima da Ponte dell'Accademia:
O Gran Canale:
Um simpático canal próximo ao Museu Guggenheim, e uma típica gôngola:
Fui a pé até a Basilica di Santa Maria della Salute:
Hora de voltar. Andei até a Piazza San Marco e lá peguei um vaporetto até a estação de trens Santa Lucia. Peguei minha mochila no guarda-volumes. Ao lado da estação ficava a Piazzale Roma, onde esperei pelo ônibus que me levaria para o aeroporto de Treviso, a 25Km de Veneza. Esperei mais ou menos meia hora no ponto, onde já estavam umas 40 pessoas. O ônibus chegou e na hora de embarcar, um imprevisto: o motorista estava recolhendo a passagem das pessoas, e todo mundo já estava com a passagem na mão. Perguntei quanto era a passagem, e ele falou que eu tinha que comprá-la numa agência de turismo do outro lado da praça. Perguntei se ele podia me esperar e ele falou que não. Bateu o desespero. Fui correndo com uma mochila de 12Km nas costas até a agência. Ao entrar, vi que o atendente estava tendo uma discussão calorosa em italiano com uma cliente. Tentei interromper pra avisar que eu precisava comprar uma passagem urgente, mas fui ignorado solenemente pelos dois. Olhei pro lado e o ônibus ainda estava parado, mas todos os passageiros já tinham embarcado. Se eu perdesse esse ônibus, eu teria que ir de taxi até Treviso, uma brincadeira cara (mais de 100 euros, com certeza). Foram uns 3 minutos tentando interromper dois italianos tagarelas discutindo, mas pareciam 30 minutos. Finalmente consegui fazer eles notarem a minha presença, tirei o dinheiro do bolso e botei na mão do atendente. Falei pausadamente para ele entender bem: "BIGLETTO AUTOBUS AEROPORTO DI TREVISO PER FAVORE". Ele me deu a passagem e voei pro ônibus, que milagrosamente ainda estava parado. Acho que bati o recorde dos 100m com mochila nas costas. A porta do ônibus já estava fechada, mas o motorista foi bonzinho e me deixou entrar. Só havia um lugar disponível no fundo do ônibus. Essa foi por pouco...
1 hora de viagem até o aeroporto de Treviso. Já era 14H e a fome bateu. Comi um sanduba no aeroporto. O vôo decolou as 16:30 e depois de 2h de viagem aterrisei em Amsterdam.
Peguei o trem no aeroporto e desembarquei na Centraal Station, no centro de Amsterdam. Fazia um frio de 16 graus. O albergue (Stayokay Amsterdam Stadsdoelen) estava a poucas quadras dali, numa rua de nome complicado: Kloveniersburgwal. No caminho, passei pela Damrak, a principal rua de pedestres do centro de Amsterdam. Bondes modernos disputavam espaço com ciclistas e pedestres. Tudo mundo limpo e organizado.
A rua do albergue, assim como quase todas em Amsterdam, tem canais no meio, como em Veneza, mas num estilo diferente. Nesta região, as casas tem arquitetura típica holandesa.
O albergue era muito bom, o que era um grande alívio, depois do pesadelo em Florença. Era bem grande, limpo e organizado. Meu quarto tinha 8 beliches. Uma coisa engraçada é que o banheiro era unissex. Tinha várias cabines com vaso sanitário, uma pia grande e outras cabines com chuveiro. Tomei um banho e saí pra comer algo. Na rua Damstraat, comi pela primeira vez um Kebab, que é o "churrasquinho grego", mas um pouco diferente, no estilo turco. A carne de cordeiro fica girando num espeto e o cara vai tirando pedaços dela, coloca tudo num pão árabe, adiciona salada e iogurte. Muito bom ! O vendedor olhou pra minha cara e, antes de eu falar qualquer coisa, falou "BRAZILLLL" ! Hahahah. Devia estar escrito na minha testa. Perguntei pra ele como ele sabia que eu era brasileiro, e ele disse que eu tinha cara. Então tá. Bem gente boa o cara. Falou que era turco e que adorava futebol brasileiro.
Estava um bagaço por não ter dormido nada no trem, na noite anterior. Estava louco pra explorar a cidade, mas meu corpo não aguentava mais. Voltei pro albergue e fui dormir às 22H.
O trem parou numa cidade chamada Mestre. Dei uma olhada no mapa e vi que era vizinha a Veneza. O trem começou a passar numa ponte. Olhando pela janela, vi uma gôndola passando !!! Era verdade mesmo, eu estava chegando a Veneza !
Após 4h de viagem, desembarquei na estação Santa Lucia em Veneza. Eram 5:30 da manhã, e fazia um frio de 15 graus. Procurei o guarda-volumes da estação pra deixar minha mochila, já que às 13h eu teria que ir pro aeroporto pegar o vôo pra Amsterdam.
Confesso que pensei várias vezes se valeria a pena conhecer Veneza. Muitas pessoas me falaram que não valia, que se decepcionaram, que era uma cidade que fedia a esgoto, que era hiperlotada de turistas, que não viram nada demais. Mesmo assim, eu resolvi conhecê-la, pois algo me dizia que se eu não fosse, depois me arrependeria. Não é possível que a "città più bella del mondo" fosse tão ruim como diziam. E de qualquer maneira, se eu me decepcionasse, não teria perdido muito tempo, pois iria passar apenas 7h na cidade.
Ao sair da estação de trens, vi uma cidade normal. Gente com roupa social indo apressada para o trabalho. Ônibus, carros e taxis passando pelas ruas. Uma cidade como outra qualquer, que estava acordando numa quarta-feira ensolarada de verão.
Mas bastou atravessar uma rua para eu me dar conta que aquela definitivamente não era uma cidade qualquer. Eu estava diante de uma cidade única no mundo. Foi paixão a primeira vista. Uma visão impactante, que me deixou paralizado. No lugar de ruas, canais. No lugar de carros, barcos. Aquilo era diferente de tudo o que eu já tinha visto antes. Que lugar maravilhoso ! Em poucos minutos eu já tinha me arrependido de ter deixado tão pouco tempo pra conhecer Veneza.
O Gran Canale é a principal "avenida" de Veneza. Nele circulam barcos de todos os tipos e tamanhos: as famosas gôndolas, lanchas e vaporettos, que são os "ônibus" de Veneza. Da mesma forma que os ônibus, os vaporettos têm linhas que percorrem trajetos específicos, e tem paradas em determinados lugares. Os vaporettos são a maneira mais prática e barata de circular pela cidade. Mas eles só circulam pelo Gran Canale.
O Gran Canale em frente a estação de trens:
Barcos estacionados no Gran Canale:
Um vaporetto passando pelo Gran Canale:
Ponte degli Scalzi, sobre o Gran Canale, em frente a estação de trens:
Comprei um mapa da cidade numa banca. Veneza é uma ilha, o que poucos sabem. Esta é uma foto de satélite mostrando a cidade. Dá pra ver a estação de trens e o Gran Canale.
Para chegar até a Piazza San Marco, o lugar mais turístico de Veneza, eu tinha duas alternativas: pegar um vaporetto lotado de turistas ou ir andando. Lógico que preferi ir andando. Atravessei a Ponte Degli Scalzi e me embrenhei numa viela, olhando atentamente o caminho no mapa.
A maioria dos canais de Veneza tem calçada, então dá pra ir caminhando sem precisar recorrer a barcos ou gôndolas. Outros não têm calçada, e por isso não dá pra circular por eles a pé. Também tem vielas (chamadas de "calles") sem canal, mas por elas não circulam carros. A única parte de Veneza onde carros, ônibus e motos são permitidos é onde fica a estação de trens.
Quanto mais eu ia me afastando do Gran Canale e da multidão de turistas, mais eu sentia que entrava na autêntica e verdadeira Veneza. As poucas pessoas que caminhavam pelas calçadas eram venezianos, e pareciam tranquilos, sem pressa. Pareciam viver numa outra época. Veneza mudou muito pouco desde a Idade Média. Aquilo era como uma viagem no tempo. Passei por pequenas praças que eram lindas demais. Estavam ali, quase anônimas, perdidas no labirinto de canais, desperdiçadas pelos turistas "normais". Talvez por isso elas eram tão autênticas.
O caminho da Ponte Delgi Scalzi até a Ponte di Rialto era bem sinalizado, com placas indicando "Rialto". Acho que se não fosse elas, eu teria me perdido naquele labirinto de vielas e canais. Após meia hora de caminhada, cheguei novamente ao Gran Canale, no ponto fica a Ponte di Rialto:
Entrei mais uma vez em vielas, seguindo as placas que indicavam "San Marco". 15 minutos depois, cheguei na famosa Piazza San Marco, principal ponto turístico de Veneza. A praça era linda, linda... um lugar pra ser admirado durante horas, sem pressa, justamente o que eu não podia fazer, por estar com o tempo curto.
A praça reune as principais atrações de Veneza: a Basílica di San Marco (inacreditável, uma obra-prima, tanto por dentro como por fora), o Palazzo Ducale, a Campanile, a Ponte dei Sospiri e a Ponte Della Paglia.
Piazza San Marco:
Basilica di San Marco:
Palazzo Ducale:
Campanile:
Ponte dei Suspiri:
Ponte Della Paglia:
Na Piazza San Marco, o Gran Canale encontra o mar. Estas fotos são do atracadouro em frente a praça:
O tempo estava curto, mas ainda dava pra conhecer mais lugares. Fui andando até a Ponte dell'Accademia. No caminho, passei pela Piazza San Stefano:
O Gran Canale, viste de cima da Ponte dell'Accademia:
O Gran Canale:
Um simpático canal próximo ao Museu Guggenheim, e uma típica gôngola:
Fui a pé até a Basilica di Santa Maria della Salute:
Hora de voltar. Andei até a Piazza San Marco e lá peguei um vaporetto até a estação de trens Santa Lucia. Peguei minha mochila no guarda-volumes. Ao lado da estação ficava a Piazzale Roma, onde esperei pelo ônibus que me levaria para o aeroporto de Treviso, a 25Km de Veneza. Esperei mais ou menos meia hora no ponto, onde já estavam umas 40 pessoas. O ônibus chegou e na hora de embarcar, um imprevisto: o motorista estava recolhendo a passagem das pessoas, e todo mundo já estava com a passagem na mão. Perguntei quanto era a passagem, e ele falou que eu tinha que comprá-la numa agência de turismo do outro lado da praça. Perguntei se ele podia me esperar e ele falou que não. Bateu o desespero. Fui correndo com uma mochila de 12Km nas costas até a agência. Ao entrar, vi que o atendente estava tendo uma discussão calorosa em italiano com uma cliente. Tentei interromper pra avisar que eu precisava comprar uma passagem urgente, mas fui ignorado solenemente pelos dois. Olhei pro lado e o ônibus ainda estava parado, mas todos os passageiros já tinham embarcado. Se eu perdesse esse ônibus, eu teria que ir de taxi até Treviso, uma brincadeira cara (mais de 100 euros, com certeza). Foram uns 3 minutos tentando interromper dois italianos tagarelas discutindo, mas pareciam 30 minutos. Finalmente consegui fazer eles notarem a minha presença, tirei o dinheiro do bolso e botei na mão do atendente. Falei pausadamente para ele entender bem: "BIGLETTO AUTOBUS AEROPORTO DI TREVISO PER FAVORE". Ele me deu a passagem e voei pro ônibus, que milagrosamente ainda estava parado. Acho que bati o recorde dos 100m com mochila nas costas. A porta do ônibus já estava fechada, mas o motorista foi bonzinho e me deixou entrar. Só havia um lugar disponível no fundo do ônibus. Essa foi por pouco...
1 hora de viagem até o aeroporto de Treviso. Já era 14H e a fome bateu. Comi um sanduba no aeroporto. O vôo decolou as 16:30 e depois de 2h de viagem aterrisei em Amsterdam.
Peguei o trem no aeroporto e desembarquei na Centraal Station, no centro de Amsterdam. Fazia um frio de 16 graus. O albergue (Stayokay Amsterdam Stadsdoelen) estava a poucas quadras dali, numa rua de nome complicado: Kloveniersburgwal. No caminho, passei pela Damrak, a principal rua de pedestres do centro de Amsterdam. Bondes modernos disputavam espaço com ciclistas e pedestres. Tudo mundo limpo e organizado.
A rua do albergue, assim como quase todas em Amsterdam, tem canais no meio, como em Veneza, mas num estilo diferente. Nesta região, as casas tem arquitetura típica holandesa.
O albergue era muito bom, o que era um grande alívio, depois do pesadelo em Florença. Era bem grande, limpo e organizado. Meu quarto tinha 8 beliches. Uma coisa engraçada é que o banheiro era unissex. Tinha várias cabines com vaso sanitário, uma pia grande e outras cabines com chuveiro. Tomei um banho e saí pra comer algo. Na rua Damstraat, comi pela primeira vez um Kebab, que é o "churrasquinho grego", mas um pouco diferente, no estilo turco. A carne de cordeiro fica girando num espeto e o cara vai tirando pedaços dela, coloca tudo num pão árabe, adiciona salada e iogurte. Muito bom ! O vendedor olhou pra minha cara e, antes de eu falar qualquer coisa, falou "BRAZILLLL" ! Hahahah. Devia estar escrito na minha testa. Perguntei pra ele como ele sabia que eu era brasileiro, e ele disse que eu tinha cara. Então tá. Bem gente boa o cara. Falou que era turco e que adorava futebol brasileiro.
Estava um bagaço por não ter dormido nada no trem, na noite anterior. Estava louco pra explorar a cidade, mas meu corpo não aguentava mais. Voltei pro albergue e fui dormir às 22H.
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