quinta-feira, 9 de junho de 2005

[Mochilão 2] Dia 22: Amsterdam

Dormi durante 12 horas, acordando as 10H. Tomei café da manhã no albergue, e dei a primeira volta pela cidade. O dia estava ensolarado, mas fazia um pouco de frio (17 graus).

O hotel ficava numa região bem central de Amsterdam, a apenas 1 quadra da De Wallen (Red Light District).

Da mesma forma que Veneza, Amsterdam é toda cortada por canais e pontes. Mas as arquiteturas destas cidades são bem diferentes.

Uma peculiaridade de Amsterdam (e de toda a Holanda) é que praticamente todas as ruas tem ciclovias. Caminhando pelas ruas, você vê ciclistas de todos os tipos: crianças, jovens, turistas, coroas, executivos de terno indo pro trabalho, etc. Muito mais que esporte ou diversão, a bicicleta na Holanda é considerada um meio de transporte como outro qualquer, com regras de trânsito. Os ciclistas respeitam os sinais de trânsito e param para os pedestres passar, pois nos cruzamentos também há sinais de trânsito para bicicletas. Os pedestre também respeitam as regras e jamais ficam caminhando nas ciclovias, como acontece no Brasil. A geografia da Holanda contribui, pois o país é totalmente plano e as distâncias são muito curtas. É possível ir tranquilamente de uma cidade para outra de bicicleta. Da mesma forma que existem estradas para os carros, a Holanda tem ciclovias ligando as cidades.

Esta é a Kloveniersburgwal, a rua do albergue onde fiquei:

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Este é o Nieuwmarkt, um castelo-restaurante próximo ao albergue:

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A rua vizinha ao albergue:

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A Oude Kerk (Igreja Velha):

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O Koninklijk Paleis (Palácio Real) na Damplein (Praça Dam). Pra tirar essa foto, pedi pra um cara que tava passando pela rua. Depois que ele tirou a foto, me falou pra tomar cuidado ao pedir pra um estranho tirar foto, pois "há ladrões naquela região que saem correndo com as câmeras dos turistas desavisados". Deve ser horrível morar num lugar assim, como diria o Ancelmo Goes...hehe

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Este curioso taxi-bicicleta é muito comum em Amsterdam:

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Esta é a Kalverstraat, uma rua de pedestres bastante movimentada, com muitas lojas.

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Alguns canais tem barcos-casa ancorados. Como o metro-quadrado na área central de Amsterdam é caríssimo, esta foi a alternativa que muitas pessoas encontraram para morar:

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Casas com arquitetura típica holandesa:

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Por incrível que pareça, isso é um shopping ! Não é o palácio da família real !

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Uma típica rua de pedestres:

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Uma das comidas mais típicas da Holanda é o kroket (croquete). Tem de todos os tamanhos e sabores. São deliciosos e muito baratos. A Febo é uma rede de lanchonetes com várias filiais na cidade. O legal dela é que você compra o croquete colocando uma moeda numa máquina, e abre uma portinha, como na foto
abaixo:

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Fui comprar minha passagem de ônibus pra Bruxelas para o dia 14. Na agência de turismo, falei em inglês que queria comprar uma passagem, e o cara respondeu em português "Qual horário ?" E ele tinha maior cara de holandês. Eu devo ter feito uma cara muito engraçada, pois ele começou a rir. Me falou que aprendeu a falar português porque é casado com uma brasileira. E que sabia que eu era brasileiro porque eu tenho cara. Então valeu.

O Vondelpark é um parque enorme de Amsterdam. Fica bem cheio em dias ensolarados. Comum ver holandesas fazendo topless (hummm !). A partir de 2008, a noite é permitido praticar sexo em público neste parque, desde que seja longe de playgrounds de crianças, e que as pessoas recolham o "lixo".

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Uma das ruas vizinhas ao Voldelpark:

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Um barco fazendo um passeio com turistas por um dos canais:

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O Rijksmuseum, que é o principal museu de arte de Amsterdam:

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A antiga fábrica da Heineken. Hoje é um museu (Heineken Experience), onde os visitantes podem conhecer o processo de fabricação da cerveja.

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Um canal numa área mais afastada da cidade:

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Prédios residenciais numa área mais afastada da cidade:

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De Gooyen Molen, um autêntico moinho holandês, bem no meio da cidade !

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O Sheepvaart Museum (Museu Marítimo)

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Museu do Sexo. Tinha de tudo: fotos eróticas antigas, brinquedos, pinturas eróticas japonesas e romanas, etc. O mais engraçado era ver a reação das mulheres ao ver a exposição do museu. Tinha um grupo de japinhas na casa dos 20 anos vendo uma mostra de fotos eroticas antigas. Elas faziam umas caras muito cômicas e faziam aquele som de espanto "ohhhhhh...."... quando algum homem se aproximava, elas morriam de vergonha e se afastavam.

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Pataatjes, a batata-frita ao estilo holandês, com maionese e um pequeno garfo. Mais gorduroso, impossível, mas é muito bom !!!

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Caminhando pelas ruas da cidade, olha o que eu encontro. Pés de samambaia ? Parece...mas é Cannabis !!! Esta é a mostra do Musem do Haxixe e da Maconha (Hash & Hemp Museum).

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O consumo de drogas leves (maconha, haxixe e chá de cogumelo) é tolerado em Amsterdam. O consumo só é permitido dentro dos Cafés (onde a droga é oferecida em cardápios) e dos domicílios. É probido o consumo em via pública. A cidade tem muitas lojas que vendem vários tipos de sementes de canabis e subprodutos, como bolo, biscoito e pirulito de maconha.

A De Wallen (Red Light District) é a Zona da Luz Vermelha, nas quadras entre as ruas Oudezijds Voorburgwal e Oudezijds Achterburgwal. Eu achava que essa fosse uma zona destacada da cidade, e de certa forma afastada da zona turística, mas me surpreendi ao ver que ela fica bem no centro do burburinho de Amsterdam. Fica a apenas 2 quadras da Damrak, que é a principal rua de pedestres da cidade. As prostitutas (lindas) ficam se exibindo em trajes mínimos nas vitrines das casas em estilo holandês. O curioso é que a região não é de nenhuma forma degradada, como seria em outras cidades do mundo. É como se aquilo estivesse integrado à cidade, e de certa forma virou atração turística. O que mais se vê são casais e famílias de turistas passeando a noite pelas ruas desta zona e observando com curiosidade as prostitutas se exibindo. É claro que muitos homens solteiros vão pra estas ruas com outras intenções, mas não achei o lugar degradado. Nestas ruas pode-se fazer qualquer coisa, menos tirar foto das prostitutas.

Uma coisa que achei bem esquisita lá, mas já tinha visto em Lisboa. Caminhando pelas ruas a noite, ao passar por tipos bem suspeitos (com cara de imigrante), eles cochichavam rapidamente "hemp ? hash ?", querendo te vender drogas. Os poucos policiais que vi nesta região pareciam indiferentes a estes caras.

Voltei pro albergue as 23H e fui dormir.

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