Tomei café da manhã no quarto com algumas compras que tinha feito (biscoitos e suco de manga).
O calor estava forte. A galera do hostel estava aproveitando para se refrescar um pouco na piscina.
O Ronaldo foi fazer um passeio de quadriciclo com alguns brasileiros que conhecemos no hostel, e eu fui conhecer os templos de Angkor.
Um pouco da história da região:
O poderoso Império Khmer (século 9 a 15) dominou boa parte do Sudeste Asiático. A capital do império era Angkor, uma cidade que chegou a ter 1 milhão de habitantes e ocupava uma área aproximada de 1000 Km2 (um pouco menor que a cidade do Rio de Janeiro). Até a Revolução Industrial, Angkor era a cidade mais populosa do mundo, numa época em que Paris e Londres, as maiores do mundo ocidental, não tinham nem 30 mil habitantes.
Após muitas invasões, o império caiu no século 15 e Angkor foi engolida pela selva, permanecendo escondida durante muito tempo em meio a mata fechada. Foi "descoberta" pelo mundo ocidental apenas no século 19. Por terem histórias semelhantes, Angkor é considerada a "Machu Picchu" do oriente.
Entre as contruções que existiam na cidade de Angkor, apenas os templos resistiram depois de tantos séculos, porque foram construídos com pedras. Casas, mercados, repartições públicas e demais costruções não resistiram à ação do tempo, porque eram feitas de madeira. O uso de pedras era exclusividade dos templos.
Toda a região de Siem Reap tem centenas de templos de diferentes tamanhos e construídos em diferentes séculos ao longo da existência do Império Khmer.
A rua do hostel:
Peguei um tuc tuc e combinei com o motorista o preço de US$15 para fazer o chamado "Big Circuit", um percurso de 26 Km passando por alguns dos princiais templos de Angkor.
Após percorrer cerca de 5 Km de estrada, deixamos a cidade para trás e entramos na floresta onde ficam os templos.
No meio do caminho, o motorista parou na bilheteria para que eu pudesse comprar o meu ingresso.
O ingresso custou US$40 e tinha validade de 3 dias.
Passando por um portão em meio à muralhas:
O primeiro templo que visitei foi o Preah Khan, um dos maiores de Angkor. Há influências do budismo e do hinduísmo nele. Neste local também funcionava uma universidade budista com cerca de 1000 professores.
Muitas partes deste templo estão em ruínas.
O motorista do tuc tuc ficou me esperando na entrada do templo:
O segundo templo que conheci foi o Preah Neak Pean, que fica numa ilha artificial no meio de um lago.
Acesso ao templo:
O lago onde fica o templo:
O templo é esta pequena torre:
Ao sair de lá, parei para tomar uma água de côco. Paguei 1 dólar... ainda que seja preço "pra gringo", é metade do preço que pago nas praias do Rio !!
Só não gostei que servem o côco quente...podiam colocar pra gelar isso, ainda mais nesse calorão !!
O terceiro tempo foi o pequeno Ta Som:
Pegando a estrada novamente:
O quarto templo foi o Pre Rup, dedicado à deusa hindu Shiva:
O quinto e último templo do dia foi o Ta Prohm, um dos mais visitados de Angkor. Este templo budista do século 12 fica perdido em meio a selva e parece cenário do Indiana Jones. O filme "Tomb Raider" teve cenas gravadas neste local.
É um dos maiores templos de Angkor. Cerca de 80 mil pessoas trabalhavam nele.
O que mais impressiona neste templo é como a natureza parece querer se misturar a ele. Há várias raízes de árvores que se entrelaçam às paredes.
De volta à civilização:
Propaganda de uma apresentação de apsara (dança clássica khmer):
Propaganda num outdoor:
Estava com bastante fome, e aproveitei para comer num restaurante indiano chamado Dakshin's:
Pedi pão naam de entrada, butter chicken (curry) como prato principal e lassi (iogurte indiano) com banana. A conta deu US$13. Preço "pra gringo", mas a comida estava muuuito boa !
A pub street:
Barracas de frutas:
Barracas vendendo sucos por 1 dólar:
O Psar Chaa é o Mercado Central da cidade, onde vende-se de tudo: souvenirs, jóias, frutas, artigos religiosos, etc.
Mangostim, uma fruta asiática:
Fruta-do-dragão:
Rambutã, outra fruta asiática:
Especiarias:
Comprei alguns souvenirs no mercado e saí para dar mais uma volta pela cidade.
Ponte sobre o rio que cruza a cidade:
Uma área com hotéis elegantes:
Massagem de pé feita com peixes que ficam beliscando a pele:
Uma das vielas com bares e restaurantes:
Voltei pro hostel, tomei um banho e aproveitei para descansar e blogar um pouco.
De noite bateu a fome de novo, e saí pra jantar.
Comi um noodle com carne de porco, com um chope (US$4,75).
Propaganda do Bugs Cafe que recebi na rua: "Insect tapas and cocktail bar. Free 1 spider". Tem coragem ?? Eu passei loooonge !! :-)
Voltei pro hostel e encontrei com o Ronaldo lá. Ele foi com a galera do hostel pra night no Temple Club. Eu tava destruído de cansaço e preferi ir dormir cedo.
Eu imaginava Angkor Wat mais imponente. USD40? Impressionante como a exploração prolifera no meio da miséria. Terceiro mundo não é para os nativos.
ResponderExcluirSaí numa foto do teu blog ahahahaha
ResponderExcluirTá ficando legal o novo mochilão; add as q te enviei pô! rsrs
Abraços