quarta-feira, 18 de março de 2015

[Mochilão 13] Dia 13: Siem Reap

Fomos comprar algumas coisas no supermercado ao lado do hostel para comer de manhã.


Suco coreano de ginseng com mel:


Shake de chocolate e biscoitos:


Vimos um protesto na rua enquanto comíamos sentados num banco:



Pegamos um tuc tuc (1 dólar) para ir ao Angkor National Museum, a algumas quadras de distância do hostel.


A entrada custou US$12 (facada !!), mas valeu a pena. Muito bom esse museu, com um acervo interessantíssimo que conta a história da região. Uma pena que não podia tirar fotos dentro dele.






Negociamos com o motorista do tuc tuc (que ficou nos esperando na porta do museu) o valor de 7 dólares para nos levar ao Angkor Wat, o maior templo do mundo, Patrimônio Mundial da UNESCO e principal atração turística do Camboja. Foi definido pelo guia Lonely Planet como "um dos monumentos mais inspiradores e espetaculares já concebidos pela mente humana".  Construído no século 12 em homenagem ao deus hindu Vishnu, foi mais tarde foi convertido em um templo budista. Foi abandonado no século 15 após a invasão dos tailandeses, e ficou vários séculos esquecido em meio a selva até ser "redescoberto" no século 19 pelos colonizadores franceses.

Estima-se que sua construção levou 37 anos e contou com o trabalho de cerca de 300 mil homens e 6 mil elefantes. Pedras de arenito foram transportadas de um lugar a 50km de distância do templo, envolvendo uma logística impressionante para o século 12.

O Angkor Wat é cercado por um enorme fosso, formando uma "ilha" com cerca de 1,5 km de comprimento.


O templo visto de cima:



Estátuas no acesso à ilha:


Ponte de acesso à ilha:



Ronaldo e eu na entrada:


Contratamos um guia por US$15, que nos mostrou os detalhe do templo durante 1h. Eu nunca gostei de guias e excursões porque isso vai contra a minha natureza de mochileiro independente, mas diante da insistência do Ronaldo e do preço baixo cobrado pelo guia, topei. Foi interessante para conhecer algumas coisas que passariam despercebidas se fossemos sem ele.

Nas muralhas externas, algumas das milhares de dançarinas de apsara (dança clássica khmer) esculpidas em alto-relevo:



Estátua de Vishnu:


Marcas de tiros na parede, da época da ditadura comunista do Khmer Rouge nos anos 70:


Deusa hindu Krishna em alto relevo:


Acesso ao templo, de onde é possível avistar as 3 torres que simbolizam os deuses hindus Shiva, Brahma e Vishnu:


Este pequeno edifício era uma das bibliotecas do templo:


A melhor vista do Angkor Wat é esta, às margens de um pequeno lago. Este local fica lotado de turistas de manhã cedo para ver o sol nascendo por trás do templo com o reflexo nas águas do lago.


Deuses hindus em alto relevo:


As galerias internas tinham lagos:




Uma das bibliotecas do templo:


Corredores:


As torres vistas de perto:


Nosso guia cambojano:


Eu com alguns monges budistas que passavam pelo templo:


Foto com dançarinas de apsara:


Subindo nas torres:


Vista lá de cima:



Buda reclinado:


Balões no horizonte:


Local onde funcionava uma biblioteca:


Saímos de lá e fomos tentar ver o pôr do sol no Phnom Bakheng, um templo no alto de uma colina para onde vai uma multidão de turistas a cada final de tarde, algo semelhante ao que acontece na Pedra do Arpoador no Rio. Ao chegar lá, não conseguimos subir porque o acesso à trilha de subida só é permitido até 17:30. Pelo menos aproveitei para tirar uma foto com o elefante que estava lá:


Voltando para a cidade, fomos fazer uma "body massage" de 1h numa casa ao lado do nosso hostel. Custou apenas 7 dólares ! Incrível !! Fiquei arrependido de não ter feito massagem todos os dias aqui !! :-)


Deixamos os sapatos na porta. A recepcionista perguntou se a gente queria a "khmer body massage" ou a "thai body massage". Ao perguntarmos a diferença entre as duas, ela disse que a thai estala mais as articulações, e a khmer é mais suave. Escolhemos a khmer.

Ela nos chamou para subir para o segundo andar, onde havia colchões no chão e cortinas que isolavam os clientes. O lugar estava vazio. Só tinha a gente de cliente. Nos deram uma roupa larga para a gente vestir. Era parecida com aquelas roupas usadas em centros cirúrgicos pelos pacientes. Chegaram as massagistas, meninas que falavam muito pouco inglês. A massagem envolveu ombros, cabeça, costas, pernas, pés, braços e até as mãos. Muito boa !!! Saí de lá novo em folha.

Fomos depois procurar algum lugar para comer. Vimos outras casas de massagem com preços ainda mais baixos. Que tal uma hora de "body massage" por apenas 5 dólares ?  Algumas casas colocam meninas bonitas na porta, que ficam gritando insistentemente "massáááá ! massáááá !" ("massage", no inglês com o sotaque local)  tentando atrair os clientes. Algumas agarram os turistas pelas mãos e não os deixam ir embora enquanto eles não entrarem para fazer uma massagem. Aconteceu comigo, ehhehe, mas como eu tinha acabado de sair de uma massagem, consegui me livrar dela e ir embora.

Vimos diversos restaurantes de "Cambodian BBQ",  onde são servidos "combos" de degustação de carnes diversas, como crocodilo, boi, frango, camarão, porco, cobra, rã, cordeiro, canguru, polvo, peixe e avestruz. Tudo isso por apenas US$8,75.  Achei melhor não submeter meu aparelho digestivo a uma mistureba protéica tão intensa. O risco de passar mal era alto, e no meio da viagem isso definitivamente seria uma grande furada.


Fomos então comer no restaurante Cambodian Soup, de comida típica khmer.

De entrada, "khmer spring rolls", que são enrolados em "rice paper", uma massa fina e quase transparente feita de arroz.


Este é o "amok", um dos pratos mais populares do Camboja. É composto de peixe assado com kroeung (uma especiaria muito usada aqui), amendoim, leite de côco e ovos. É servido em folhas de bananeira. Muito bom !! E não é picante como os pratos indianos. O arroz é algo que está sempre presente na mesa dos cambojanos e não poderia faltar na nossa também.


A conta deu US$12,50 para cada um, contando a bebida (banana shake). Caro para os padrões do Camboja, mas valeu cada centavo. A comida estava deliciosa !!

Demos uma passada na Temple Club, onde encontramos com a galera brasileira do hostel. Marcamos um tempo lá, e depois fomos para outros dois bares.

Fomos dormir cedo para conseguir acordar às 3h e ver o sol nascer no Angkor Wat. 

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