sábado, 2 de setembro de 2006

[Mochilão 3] Dia 2: Madri

Foram 9 horas de vôo até Lisboa, onde o avião aterrisou por volta do meio-dia, hora local. Entraram umas faxineiras para fazer a limpeza. Alguns passageiros desembarcaram, e outros embarcaram. Depois de um tempo, comecei a desconfiar que algo estava errado. O comandante anunciou que teríamos que aguardar um pouco mais para decolar rumo a Madri, pois "havíamos perdido o slot de decolagem por causa do atraso em São Paulo". E eu com isso ? Para piorar, o ar condicionado do avião estava desligado. As comissárias informaram que não era possível ligar o ar "por problemas técnicos". A solução ? Elas abriram as portas do avião !!! Foi até pior, porque estava um calorão de 30 graus em Lisboa, e o bafo quente que entrava pelas portas acabou transformando o avião numa enorme sauna. Ficamos todos fazendo sauna sentados nas poltronas durante 3 horas até a decolagem.

Que furada !!! Eu devia ter pago R$300,00 a mais e viajado com qualquer outra empresa aérea.

Mais uma hora de vôo até Madri, onde desembarquei às 17h, hora local.

Estava um pouco tenso na hora de passar pela imigração, pois no ano anterior o policial não tinha ido com a minha cara, e fez trocentas perguntas desagradáveis. Mas desta vez, para a minha surpresa, não tive que responder a nenhuma pergunta. O policial só olhou para a minha cara, carimbou o passaporte, e me mandou passar.

Peguei o metrô no aeroporto, e desembarquei na estação Tribunal, no centro de Madri. Estava um calor de 36 graus, mas parecia mais de 40. As calçadas estavam lotadas, pois era um sábado. Havia um clima festivo no ar. As pessoas pareciam felizes com o fim de semana de sol e calor.

O albergue (Nuria Hostal) ficava próximo a estação de metrô, na Calle de Fuencarral. Na verdade não era bem uma albergue, pois não haviam quartos coletivos. Era uma pousada simples. O quarto tinha ar-condicionado (questão de sobrevivência), chuveiro e pia. O banheiro era coletivo.

A vista da janela do quarto:

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O quarto:

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Tomei um banho e saí para fazer um lanche. Fui numa bocadilleria onde comi um bocadillo (sanduíche) de jamón serrano (presunto defumado típico espanhol)

A Calle Fuencarral, bastante movimentada:

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A Gran Via, que é uma das principais avenidas do centro de Madri:

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O calor não dava trégua:

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Bar com mesas na calçada próximo a Gran Via:

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A Puerta del Sol é o epicentro da cidade. Esta praça é como o "Picadilly Circus" ou a "Times Square" de Madri. Tem este nome pois ali existia a porta de uma das muralhas que cercavam a cidade na Idade Média, e esta porta estava voltada para o oriente.

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Bem no meio da Puerta del Sol está o símbolo de Madri, "A ursa comendo madroño" (árvore típica da região)

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A linda fachada da Posada del Peine, na Calle de Postas:

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Calle de Postas. Em Madri, as placas com nomes de ruas são azulejos com desenhos que simbolizam a rua:

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Plaza Mayor, um dos principais pontos turísticos de Madri:

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Video da Plaza Mayor:

Museo del Jamón, uma rede especializada em sanduíches (bocadillos) de presunto (jamón) de todos os tipos. Há várias filiais espalhadas pela cidade.

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Este é o cardápio:

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O bocadillo de jamón serrano (presunto defumado) que eu comi:

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Plaza de la Villa, na Calle Mayor:

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Mesas ao ar livre do Café El Ventorillo, na Calle Bailén. A vista que se tem da cidade é muito bonita.

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Pôr-do-sol em frente ao Palácio Real:

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Palácio Real:

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Video do Palácio Real:

Madri é uma cidade que parece ter mais vida à noite. O centro da cidade é bastante movimentado até altas horas da noite. Essa foto foi tirada na Gran Via às 21h.

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Uma bocadilleria tradicional próxima a Plaza Mayor. O cardápio estava na parede, com as seguintes opções de recheio: jamón, anchoas, bacon, boquerones, calamares, chorizo frito, pepito de lomo, morcilla, pepito ternera, queso, salsichón, tortilla, boquerones fritos, chorizo e merluza. Escolhi o de calamares (lula) e pedi também uma caña (chope), sentando no balcão, como fazem os espanhóis. O bocadillo estava muito bom !

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Já eram 22h e voltei para a pousada. O vôo para Roma saía às 7:20 da manhã do dia seguinte. O problema é que eu teria que estar no aeroporto às 6:00, e o primeiro metrô saía às 5:00. Ficava apertado. Pegar taxi sairia uma fortuna. O jeito foi dar uma dormida até meia-noite e ir para o aeroporto para passar a noite lá.

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