Acordei cedo, às 8:00. Café da manhã no albergue de novo com muito pão com Nutella. Não tinha nem manteiga como opção....mas quem disse que eu preferia manteiga ??
Fui caminhando para a estação central de trens. Na rua ao lado, uma feira:
Comprei uma garrafa grande de água mineral, pois estava bem quente.
Peguei o trem da linha Circumvesuviana, que passa aos pés do Vulcão Vesúvio, onde há várias cidades.
Após meia hora de viagem, desci na estação Pompeii Scavi Villa Misteri.
O sítio arqueológico de Pompéia é um dos mais impressionantes do mundo, patrimônio cultural da UNESCO. Pompéia era uma típica cidade romana aos pés do vulcão Vesúvio. No ano 79, uma grande erupção soterrou a cidade com 2 metros de lava e 15 metros de cinzas e pedra, mastando todos os 20 mil habitantes. A cidade permaneceu soterrada até 1748, quando foi descoberta por acaso. Justamente por ter ficado soterrada durante este tempo, as construções de Pompéia estão incrivelmente conservadas, permitindo que os visitantes conheçam com detalhes como viviam os romanos há 2000 anos. É uma experiência única no mundo. Ruas, residências, arenas, templos, edifícios públicos, termas, padarias, restaurantes, e até um prostíbulo podem ser visitados. Os tetos das construções cedeu com o peso das cinzas, e muitos objetos foram levados para o Museu Arqueológico Nacional de Nápoles, mas as edificações guardam detalhes impressionantes, como belos mosaicos (em paredes ou no piso), afrescos (pinturas) nas paredes, estátuas, jardins, utensílios de cozinha (como fogões primitivos e panelas de barro), e inscrições nas paredes em latim, a língua falada pelos romanos.
O lugar é tão grande que é difícil conhecer todas as atrações num único dia. Na bilheteria, os visitantes ganham um mapa para que possam localizar as atrações e andar pelas ruas de Pompéia sem se perder.
A Basilica, que era o edifício da Justiça:
Uma lareira dentro de uma residência:
Uma das ruas de Pompéia, incrivelmente preservada depois de 2000 anos. Repare o calçamento original, as calçadas e as fachadas das residências:
Um mosaico no piso de uma casa:
O Lupanário, que era o prostíbulo da cidade. "Lupa", em latim, significa prostituta. As prostitutas de Pompéia eram escravas, em geral gregas e orientais. As pequenas cabines tem uma cama de pedra, e acima da porta, uma pintura erótica indica a especialidade da prostituta:
Uma piscina, em uma das termas da cidade:
O corpo de uma das vítimas, moldado pelas cinzas e pela lama:
O Grande Teatro (para 5 mil pessoas), usado em espetáculos de dança e música:
Pavilhão do Grande Teatro:
Inscrições em latim numa parede:
Um "thermopolia", espécie de restaurante, e os fogões primitivos:
O anfiteatro (para 20 mil pessoas), usado em batalhas de gladiatores:
Uma residência luxuosa com jardim, pinturas e um pequeno templo:
Padaria:
A Casa de Fauno, a maior de Pompéia.
A Casa da Pequena Fonte:
Não consegui ver todas as atrações de Pompéia, pois ainda queria subir o vulcão.
Peguei novamente o trem Circumvesuviano e saltei na estação Ercolano Scavi. Lá, peguei uma van que subiu uma estrada sinuosa até bem próximo a cratera. Na van estavam mais alguns turistas alemães, e foi engraçado porque eles ficaram apavorados com a maneira ousada como o motorista italiano dirigia. Nada demais para os padrões brasileiros.
A estrada subindo o vulcão:
Do estacionamento até a cratera, há uma trilha de terra, algo como 20 minutos de caminhada.
A lava da última erupção em 1944.
O Vesúvio é um vulcão ativo. A erupção mais violenta foi a de 79, que soterrou as cidades de Pompéia, Stabia e Herculano. Antes desta erupção, ele estava inativo durante 1500 anos. Após o ano de 79, entrou em erupção mais de 20 vezes, sendo a última em 1944. Se ele entrar em atividade novamente, matará milhares de pessoas em questão de minutos. Atualmente, cerca de 700 mil pessoas moram em área de risco.
A vista de cima do vulcão:
A cratera. Ao contrario do que se pode imaginar, não é uma piscina de lava saindo fumaça. É apenas um imenso buraco.
Video que gravei na cratera:
Depois de descer o vulcão, ainda fui conhecer o sítio arqueológico de Herculano. Este sítio é bem menor que o de Pompéia, mas está mais conservado, e está localizado dentro da atual cidade de Herculano. Como a lava e as cinzas cobriram a antiga Herculano, ela está vários metros abaixo da atual cidade. Outra coisa interessante é que Herculano é uma cidade litorânea. Quando houve a erupção, a lava e as cinzas cobriram a antiga cidade, e aterrou o mar em 400 metros.
Vista geral do sítio arqueológico:
A antiga praia, com os "fornicis", que eram garagens para embarcações. A atual praia está a 400m dali, pois a lava e as cinzas aterraram o mar.
Pinturas de deuses da mitologia romana:
Ruínas de uma casa:
Termas:
Voltei para Nápoles, tomei um banho no albergue e fui novamente comer pizza em Spaccanapoli. Desta vez fui na Pizzeria di Matteo, uma pequena e tradicional pizzaria que era frequentada pelo Maradona na época que ele jogava no Napoli (84-91).
O cardápio na parede. A pizza marinara custava apenas 2,50 euros, e a margherita 3 euros.
Pedi uma pizza margherita que estava DIVINA !
Uma espécie de santuário homenageando o Maradona dentro da pizzaria:
Voltei pro albergue, onde fiquei fazendo uma social com a galera do quarto: um australiano, um alemão e um chinês. Depois, apaguei na cama !
Fui caminhando para a estação central de trens. Na rua ao lado, uma feira:
Comprei uma garrafa grande de água mineral, pois estava bem quente.
Peguei o trem da linha Circumvesuviana, que passa aos pés do Vulcão Vesúvio, onde há várias cidades.
Após meia hora de viagem, desci na estação Pompeii Scavi Villa Misteri.
O sítio arqueológico de Pompéia é um dos mais impressionantes do mundo, patrimônio cultural da UNESCO. Pompéia era uma típica cidade romana aos pés do vulcão Vesúvio. No ano 79, uma grande erupção soterrou a cidade com 2 metros de lava e 15 metros de cinzas e pedra, mastando todos os 20 mil habitantes. A cidade permaneceu soterrada até 1748, quando foi descoberta por acaso. Justamente por ter ficado soterrada durante este tempo, as construções de Pompéia estão incrivelmente conservadas, permitindo que os visitantes conheçam com detalhes como viviam os romanos há 2000 anos. É uma experiência única no mundo. Ruas, residências, arenas, templos, edifícios públicos, termas, padarias, restaurantes, e até um prostíbulo podem ser visitados. Os tetos das construções cedeu com o peso das cinzas, e muitos objetos foram levados para o Museu Arqueológico Nacional de Nápoles, mas as edificações guardam detalhes impressionantes, como belos mosaicos (em paredes ou no piso), afrescos (pinturas) nas paredes, estátuas, jardins, utensílios de cozinha (como fogões primitivos e panelas de barro), e inscrições nas paredes em latim, a língua falada pelos romanos.
O lugar é tão grande que é difícil conhecer todas as atrações num único dia. Na bilheteria, os visitantes ganham um mapa para que possam localizar as atrações e andar pelas ruas de Pompéia sem se perder.
A Basilica, que era o edifício da Justiça:
Uma lareira dentro de uma residência:
Uma das ruas de Pompéia, incrivelmente preservada depois de 2000 anos. Repare o calçamento original, as calçadas e as fachadas das residências:
Um mosaico no piso de uma casa:
O Lupanário, que era o prostíbulo da cidade. "Lupa", em latim, significa prostituta. As prostitutas de Pompéia eram escravas, em geral gregas e orientais. As pequenas cabines tem uma cama de pedra, e acima da porta, uma pintura erótica indica a especialidade da prostituta:
Uma piscina, em uma das termas da cidade:
O corpo de uma das vítimas, moldado pelas cinzas e pela lama:
O Grande Teatro (para 5 mil pessoas), usado em espetáculos de dança e música:
Pavilhão do Grande Teatro:
Inscrições em latim numa parede:
Um "thermopolia", espécie de restaurante, e os fogões primitivos:
O anfiteatro (para 20 mil pessoas), usado em batalhas de gladiatores:
Uma residência luxuosa com jardim, pinturas e um pequeno templo:
Padaria:
A Casa de Fauno, a maior de Pompéia.
A Casa da Pequena Fonte:
Não consegui ver todas as atrações de Pompéia, pois ainda queria subir o vulcão.
Peguei novamente o trem Circumvesuviano e saltei na estação Ercolano Scavi. Lá, peguei uma van que subiu uma estrada sinuosa até bem próximo a cratera. Na van estavam mais alguns turistas alemães, e foi engraçado porque eles ficaram apavorados com a maneira ousada como o motorista italiano dirigia. Nada demais para os padrões brasileiros.
A estrada subindo o vulcão:
Do estacionamento até a cratera, há uma trilha de terra, algo como 20 minutos de caminhada.
A lava da última erupção em 1944.
O Vesúvio é um vulcão ativo. A erupção mais violenta foi a de 79, que soterrou as cidades de Pompéia, Stabia e Herculano. Antes desta erupção, ele estava inativo durante 1500 anos. Após o ano de 79, entrou em erupção mais de 20 vezes, sendo a última em 1944. Se ele entrar em atividade novamente, matará milhares de pessoas em questão de minutos. Atualmente, cerca de 700 mil pessoas moram em área de risco.
A vista de cima do vulcão:
A cratera. Ao contrario do que se pode imaginar, não é uma piscina de lava saindo fumaça. É apenas um imenso buraco.
Video que gravei na cratera:
Vista geral do sítio arqueológico:
A antiga praia, com os "fornicis", que eram garagens para embarcações. A atual praia está a 400m dali, pois a lava e as cinzas aterraram o mar.
Pinturas de deuses da mitologia romana:
Ruínas de uma casa:
Termas:
Voltei para Nápoles, tomei um banho no albergue e fui novamente comer pizza em Spaccanapoli. Desta vez fui na Pizzeria di Matteo, uma pequena e tradicional pizzaria que era frequentada pelo Maradona na época que ele jogava no Napoli (84-91).
O cardápio na parede. A pizza marinara custava apenas 2,50 euros, e a margherita 3 euros.
Pedi uma pizza margherita que estava DIVINA !
Uma espécie de santuário homenageando o Maradona dentro da pizzaria:
Voltei pro albergue, onde fiquei fazendo uma social com a galera do quarto: um australiano, um alemão e um chinês. Depois, apaguei na cama !
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