Tirei o dia para conhecer a atração máxima de Istanbul, que é o Topkapi Sarayi (Palácio Topkapi), em Sultanahmet, a poucos metros do meu albergue.
Construído durante o Império Otomano, o palácio ocupa um complexo com área duas vezes maior que a do Vaticano.
Entrada do complexo onde fica o palácio:
Jardim interno:
A vista do palácio para o estreito de Bósforo, que divide Istanbul ao meio. A parte onde o palácio está fica na Europa, e do outro lado, fica a Ásia !!!
Um pequeno lago na parte externa do palácio:
Um dos inúmeros quartos do palácio abertos a visitação:
Pintura da época do Império Otomano:
Entrada de um dos pavilhões:
Maquete do complexo:
O harém é um anexo do palácio, com 300 quartos, nem todos disponíveis para a visitação. Paga-se um ingresso a parte, e a visita é feita em grupos, com um guia que fala inglês e turco.
Alguns sultões tinham centenas de mulheres, e havia grande competitividade entre elas. Todas tinham o objetivo de dar à luz primeiro. Quem conseguisse, seria a favorita do sultão, com mordomias e a garantia de ser uma rainha-mãe.
Entrada do Harém:
Banheiro:
Um dos quartos do Harém:
O pátio onde ficavam as mulheres do Sultão:
Muito interessante também é o pavilhão onde ficam os tesouros imperiais, incluindo um candelabro de ouro com 6666 diamantes, e um absurdo diamante de 86 quilates com 40 brilhantes. Fotos eram proibidas.
Outro pavilhão interessante é o de Relíquias Sagradas, exibindo varios pertences do Profeta Maomé, como um casaco, uma espada, um dente e um pelo de barba. Também não podia tirar foto. Tinha um religioso islâmico cantarolando um trecho do Alcorão nesta sala.
Saindo do Palácio, fui no parque Gülhane, que fica ao lado.
Esta é a estátua do Atatürk, conhecido com o "Pai dos turcos". Ele foi o primeiro presidente após a criação da República da Turquia, em 1922, quando caiu o último sultão do Império Otomano.
Turcos passeando pelo parque. Uma coisa esquisita na Turquia (e em todos os países islâmicos) é que é normal ver homens andando abraçados. Não se tratam de gays. Na cultura islâmica, isso só significa que são bons amigos.
Um café com uma vista estonteante para o Estreito de Bósforo. Como os islâmicos não consomem álcool, os poucos bares da cidade se concentram em Sultanahmet e são frequentados por turistas ocidentais. No lugar dos bares, os turcos frequentam os cafés. A bebida mais comum é o chá de maçã.
O kebab que eu comi !!!
Propaganda do Ronaldinho:
Um vendedor de pôsters que mais parecia o Habib's !
No final da tarde, fui assistir a uma cerimônia de sufismo, uma filosofia ligada ao Islamismo. A cerimônia é um misto de dança e ritual. Já havia lido a respeito disso no livro "Fantástica volta ao mundo", do Zeca Camargo, e fiquei bem interessado para ver.
A apresentação foi numa sala da estação de trens de Sikerci. As cadeiras ficavam encostadas nas paredes, e a apresentação foi feita no centro da sala.
Num dos lados da sala, algumas pessoas tocavam e cantavam uma música suave. Entraram mais algumas pessoas vestidas com uma espécie de kimono e um chapéu parecido com o do Habib's na cabeça. A dança consistia em rodopiar com a cabeça levemente inclinada para o lado, braços abertos com uma das mãos para cima, e a outra para baixo. Eles ficavam vários minutos rodando sem parar, de olhos fechados. Difícil descrever com palavras o que eu vi, mas era algo muito impressionante. Não conseguia definir se aquilo era uma dança, ou um ritual desconhecido, mas era tão simples, e ao mesmo tempo, algo tão profundo, que emocionava. É um ritual de entrega, de desprendimento, uma ligação com o divino, algo quase hipnótico.
Um vídeo que gravei com a cerimônia:
A magnífica Mesquita Azul iluminada à noite:
Um vídeo que gravei no momento em que uma oração iniciava:
Perto dali, peguei o bonde moderno, uma espécie de metrô de superfície que anda na rua entre os carros. O bonde atravessou a ponte de Galata e foi até Kabatas, onde peguei um funicular até a Praça de Taksim, em Beyoğlu (o "ğ" , com esse chapelzinho, não se pronuncia em turco).
A região de Taksim é como se fosse o centro da cidade, onde estão os prédios comerciais modernos e o comércio. A Istikal Caddesi é uma longa rua de pedestres, que fica lotada à noite. É aqui que Istanbul "bomba" à noite. Muitos bares, cafés, restaurantes, lojas de souvenirs, lojas de doces turcos, lanchonetes de Kebab, etc. Achei muito legal. Me surpreendi com as mulheres turcas. Tinha muita gata. Eu imaginava que todas usassem burka ou pelo menos aquele véu na cabeça, mas menos da metade usava. Para minha surpresa, também tem muita turca loira e de olhos claros, mas a maioria é morena.
Caminhando pela rua, fui abordado por um turco, que começou a conversa com o tradicional "Where are you from ?". Ele estava sozinho, e perguntou se eu estava sozinho. Começou a conversar, querendo ser meu "amiguinho", mas achei aquilo bem estranho. No meu guia, eu já havia lido que isso é comum, e que é preciso tomar cuidado. Não deu outra. Ele começou a querer me chamar pra tomar uma cerveja num bar "logo ali". Saí fora, pois era furada na certa. Se pelo menos fosse uma turca bonita, eu até pensaria no caso... hehehe
Fiquei por lá até umas 11 da noite, e na volta não tinha mais funicular para descer pra Kabatas. Tive que pegar um taxi até o albegue, mas nem saiu muito caro. Os preços na Turquia são bem parecidos com os do Brasil.
Construído durante o Império Otomano, o palácio ocupa um complexo com área duas vezes maior que a do Vaticano.
Entrada do complexo onde fica o palácio:
Jardim interno:
A vista do palácio para o estreito de Bósforo, que divide Istanbul ao meio. A parte onde o palácio está fica na Europa, e do outro lado, fica a Ásia !!!
Um pequeno lago na parte externa do palácio:
Um dos inúmeros quartos do palácio abertos a visitação:
Pintura da época do Império Otomano:
Entrada de um dos pavilhões:
Maquete do complexo:
O harém é um anexo do palácio, com 300 quartos, nem todos disponíveis para a visitação. Paga-se um ingresso a parte, e a visita é feita em grupos, com um guia que fala inglês e turco.
Alguns sultões tinham centenas de mulheres, e havia grande competitividade entre elas. Todas tinham o objetivo de dar à luz primeiro. Quem conseguisse, seria a favorita do sultão, com mordomias e a garantia de ser uma rainha-mãe.
Entrada do Harém:
Banheiro:
Um dos quartos do Harém:
O pátio onde ficavam as mulheres do Sultão:
Muito interessante também é o pavilhão onde ficam os tesouros imperiais, incluindo um candelabro de ouro com 6666 diamantes, e um absurdo diamante de 86 quilates com 40 brilhantes. Fotos eram proibidas.
Outro pavilhão interessante é o de Relíquias Sagradas, exibindo varios pertences do Profeta Maomé, como um casaco, uma espada, um dente e um pelo de barba. Também não podia tirar foto. Tinha um religioso islâmico cantarolando um trecho do Alcorão nesta sala.
Saindo do Palácio, fui no parque Gülhane, que fica ao lado.
Esta é a estátua do Atatürk, conhecido com o "Pai dos turcos". Ele foi o primeiro presidente após a criação da República da Turquia, em 1922, quando caiu o último sultão do Império Otomano.
Turcos passeando pelo parque. Uma coisa esquisita na Turquia (e em todos os países islâmicos) é que é normal ver homens andando abraçados. Não se tratam de gays. Na cultura islâmica, isso só significa que são bons amigos.
Um café com uma vista estonteante para o Estreito de Bósforo. Como os islâmicos não consomem álcool, os poucos bares da cidade se concentram em Sultanahmet e são frequentados por turistas ocidentais. No lugar dos bares, os turcos frequentam os cafés. A bebida mais comum é o chá de maçã.
O kebab que eu comi !!!
Propaganda do Ronaldinho:
Um vendedor de pôsters que mais parecia o Habib's !
No final da tarde, fui assistir a uma cerimônia de sufismo, uma filosofia ligada ao Islamismo. A cerimônia é um misto de dança e ritual. Já havia lido a respeito disso no livro "Fantástica volta ao mundo", do Zeca Camargo, e fiquei bem interessado para ver.
A apresentação foi numa sala da estação de trens de Sikerci. As cadeiras ficavam encostadas nas paredes, e a apresentação foi feita no centro da sala.
Num dos lados da sala, algumas pessoas tocavam e cantavam uma música suave. Entraram mais algumas pessoas vestidas com uma espécie de kimono e um chapéu parecido com o do Habib's na cabeça. A dança consistia em rodopiar com a cabeça levemente inclinada para o lado, braços abertos com uma das mãos para cima, e a outra para baixo. Eles ficavam vários minutos rodando sem parar, de olhos fechados. Difícil descrever com palavras o que eu vi, mas era algo muito impressionante. Não conseguia definir se aquilo era uma dança, ou um ritual desconhecido, mas era tão simples, e ao mesmo tempo, algo tão profundo, que emocionava. É um ritual de entrega, de desprendimento, uma ligação com o divino, algo quase hipnótico.
Um vídeo que gravei com a cerimônia:
Um vídeo que gravei no momento em que uma oração iniciava:
A região de Taksim é como se fosse o centro da cidade, onde estão os prédios comerciais modernos e o comércio. A Istikal Caddesi é uma longa rua de pedestres, que fica lotada à noite. É aqui que Istanbul "bomba" à noite. Muitos bares, cafés, restaurantes, lojas de souvenirs, lojas de doces turcos, lanchonetes de Kebab, etc. Achei muito legal. Me surpreendi com as mulheres turcas. Tinha muita gata. Eu imaginava que todas usassem burka ou pelo menos aquele véu na cabeça, mas menos da metade usava. Para minha surpresa, também tem muita turca loira e de olhos claros, mas a maioria é morena.
Caminhando pela rua, fui abordado por um turco, que começou a conversa com o tradicional "Where are you from ?". Ele estava sozinho, e perguntou se eu estava sozinho. Começou a conversar, querendo ser meu "amiguinho", mas achei aquilo bem estranho. No meu guia, eu já havia lido que isso é comum, e que é preciso tomar cuidado. Não deu outra. Ele começou a querer me chamar pra tomar uma cerveja num bar "logo ali". Saí fora, pois era furada na certa. Se pelo menos fosse uma turca bonita, eu até pensaria no caso... hehehe
Fiquei por lá até umas 11 da noite, e na volta não tinha mais funicular para descer pra Kabatas. Tive que pegar um taxi até o albegue, mas nem saiu muito caro. Os preços na Turquia são bem parecidos com os do Brasil.
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