segunda-feira, 4 de setembro de 2006

[Mochilão 3] Dia 4: Nápoles

Enfim, uma longa e merecida noite de sono, após dois dias sem dormir Acordei novo em folha. No café da manhã no albergue comi pão com Nutella (tinha um balde de 5Kg !).

Dia bonito e ensolarado. Primeiro giretto (volta) pela cidade. Essa é a via Giovanni Melisburgo, a rua do albergue. Num dos andares desse prédio feioso ficava o albergue.

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Propaganda da Forza Italia, partido do Silvio Berlusconi:

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Via Cristoforo Colombo, em frente ao albergue. É a região portuária da cidade, de onde saem navios e barcos para as ilhas e para a Costa Amalfitana.

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Castel Nuovo:

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Piazza Municipio:

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Certosa di San Martino, visto da Piazza Municipio:

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Castel Nuovo:

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Vista do Castel Nuovo:

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Certosa di San Martini, visto do Castel Nuovo:

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O porto de Nápoles visto do Castel Nuovo, e o vulcão Vesúvio ao fundo:

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Praça em frente ao Palazzo Reale:

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Palazzo Reale:

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Castel Nuovo visto do Palazzo Reale:

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Basilica di San Francesco di Paola:

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Via Chiaia, uma das ruas de pedestres mais famosas da cidade:

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Andando pela Via Chiaia, entrei nessa estreita viela (Vico Tratoio), que vai subindo pelo bairro de San Ferdinando. Achei bem autêntico o lugar. Pequenas quitandas colocavam as mercadorias na calçada, onde senhoras de aparência simples faziam compras. Não vi turistas. Lambretas subiam e desciam a viela em meio aos pedestres. Nas janelas dos sobrados antigos, roupas penduradas para o lado de fora. Um casal jovem conversava alto numa esquina, quase berrando, como se eles estivessem brigando, mas era só impressão, pois os italianos são assim mesmo. Eu estava penetrando na alma italiana. Senti que ali, longe da badalação dos pontos turísticos, dos restaurantes caros e das lojas de griffe, a Itália era mais Italia.

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Uma pitoresca sapataria, com o aviso "APERTO TUTTE LE SERE" (aberto todas as noites):

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Via Partenope:

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Pequena praia de pedras na via Partenope:

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Galeria Umberto I, próximo ao Palazzo Reale:

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Funicular para subir até o bairro de Vomero, no alto de um morro:

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Sabedoria popular italiana, numa parede em Vomero: "L'alcol è nemico dell'uomo. Chi fugge dal nemico è un vigliacco" (O álcool é um enemigo do homem. Quem foge do inimigo é um covarde)

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Castel Sant'Elmo:

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Vista de Nápoles no Castel Sant'Elmo:

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Video que grave com a vista de Nápoles:

Dei uma volta pelo bairro de Vomero, um dos que achei mais bonitos da cidade. Lembra um pouco Santa Teresa, com as ladeiras e casas antigas.

Depois fui no Museo Archeologico Nazionale, que tem uma coleção incrível de objetos, pinturas e mosaicos romanos retirados das escavações de Pompéia, uma cidade que foi enterrada pelas cinzas do vulcão Vesúvio no ano 76. Este mosaico de animais marinhos, por exemplo, está exposto no museu:

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Sentei num banco em frente ao museu pra dar uma descansada, e fiquei reparando no trânsito, que era um caos. Todo mundo buzinava, mesmo sem motivo. As "motorini" (vespas) estão por toda a parte, e parecem não respeitar nada. Quando o sinal fechava, os motociclistas passavam por cima da calçada, desviando dos pedestres. Isso quando não trafegavam na contra-mão. Conseguem ser pior que os motoboys do Brasil !!!

Voltei pro albergue, tomei um banho, e fui no bairro de Spaccanapoli experimentar a famosa pizza napolitana na cidade onde ela foi inventada. Fui na Pizzeria Vesì, e pedi uma pizza margherita. Foi a melhor pizza que já comi na minha vida !!!! Deliciosa !! O tomate cereja praticamente derretia na boca. Para acompanhar, uma cerveja Nastro Azzurro, tradicional de Nápoles. E o melhor, paguei apenas 5 euros pela pizza, mais 2 pela cerveja !

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Na Itália, as pizzas são em tamanho único, para uma pessoa. Os sabores são diferentes dos que temos no Brasil. Nada de "frango com catupiry", "portuguesa" ou "calabresa". A verdadeira pizza napolitana só é disponível em dois sabores: margherita (muzzarela, tomate, mangericão) e marinara (tomate, azeite, orégano, alho). Em algumas pizzarias existem variações, como a margherita DOC (que tem ingredientes especiais, como muzzarela de bufala), ou a margherita con melanzane (beringela).

Voltei para o albergue, e fiquei conversando com a galera do quarto. Um australiano bem gente boa me deu os mapas que ele tinha, e me passou umas dicas sobre as ilhas de Capri e Ischia. Ele falou que aqueles mapas haviam sido dados por outro hóspede que estava no quarto. Achei maneiro o espírito de cooperação e amizade que existe entre os mochileiros nos albergues.

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