Fiquei fazendo hora no albergue, até que a van passou pra me buscar 1h da manhã. O aeroporto dessa vez era o longíquo Sabiha Gökçen, no lado asiático da cidade.
Pelo menos serviu para dizer que eu já tinha pisado na Ásia. Até então, não tinha ido para este lado, pois não há nada de turístico ali. As atrações de Istanbul se concentram no lado europeu.
O vôo decolou às 3h, e 3 horas depois estava aterrisando em Munique. Passei novamente pela imigração, por estar vindo de fora da União Européia. O policial alemão não implicou comigo, só perguntou o que eu tinha ido fazer na Turquia, e para onde iria depois.
Eu estava moido. Era a quinta noite sem dormir em 18 dias de viagem. Eram 7:30 da manhã, mas tudo que eu queria era uma cama bem quentinha e confortável. Eu só poderia fazer checkin no albergue depois das 14H. Resolvi dar uma descansada num banco do aeroporto, pra pelo menos aliviar o cansaço.
O aeroporto de Munique é ultra moderno. Em frente ao saguão de desembarque, um modelo gigante de um Audi A6:
Peguei o metrô até o centro da cidade. O albergue (Meininger Hostel) ficava na Landsberger Strasse, numa região bem central, a poucos metros da Hauptbanhof (estação central de trens).
Me confundi um pouco para encontrar essa rua, mas depois de perguntar pra um policial (que me respondeu em inglês !!), consegui encontrar.
O albergue era um prédio de 7 andares. Achei muito bom, um dos melhores que já vi, apesar de meio caro (33 euros, quando a média dos albergues na Europa é de 20 euros). É uma filial da mesma rede do albergue onde fiquei em Berlim. O melhor é que eu tinha reservado uma cama num quarto para 14 pessoas, e acabaram me colocando num quarto para apenas 4 pessoas, com banheiro dentro !
Munique é a capital da Baviera, a província mais ao sul da Alemanha, que faz fronteira com a Austria. É a região mais rica da Alemanha, e uma das mais bonitas. Munique é famosa pela Oktoberfest, a tradicional festa da cerveja que acontece há 200 anos. Apesar do nome, não acontece em outubro, mas em setembro. Eu já havia ido algumas vezes na Oktoberfest de Blumenau, mas estava ansioso para conhecer a festa "original".
Tomei um banho e fui direto pra Theresienwiese, o local onde fica a Oktoberfest. Estava a poucas quadras do albergue. Essa era a entrada da Oktobefest:
Eu estava emocionado, com os olhos marejados, por estar na maior festa da cerveja do mundo. Era um sonho antigo se tornando realidade. Fiquei impressionado com a estrutura da festa: 14 pavilhões gigantes, com diversas marcas de cervejas diferentes. Muuuuito maior que a Oktoberfest de Blumenau, que tem apenas 3 pavilhões. Era meio-dia, e a festa ainda estava começando. As pessoas estavam começando a chegar. Os pavilhões tinham acabado de abrir, e ainda estavam meio vazios, mas a música já estava começando a tocar.
O cartaz da Oktoberfest:
Pavilhão da cerveja Paulaner:
Pavilhão da Löwenbräu (pronuncia-se "luvenbrói"):
Cachorro-quente típico alemão. Tinha umas 10 opções diferentes de salsicha, e sempre coloca-se bastante maionese.
Cada cervejaria, além de ter seu pavilhão, tem também sua charrete. Elas ficam circulando pela área da Oktoberfest e também pelas ruas da cidade, fazendo propaganda da cerveja.
Pavilhão da Augustiner Bräu:
Interior do pavilhão da Höfbräu, ainda meio vazio:
Mais charretes:
Resolvi dar uma andada pela cidade e voltar pra Oktoberfest à noite, quando a festa estivesse mais cheia.
A Kaufingerstrasse, uma rua de pedestres:
Uma feirante. Repare nos cogumelos enormes que ela vendia:
A Marienplatz, uma linda praça no centro da cidade. Ao fundo, a Altes Rathaus (Prefeitura Antiga):
Ainda na Marienplatz, a belíssima Neues Rathaus (Prefeitura Nova):
A Frauenkirche, a Igreja que é um dos cartões-postais da cidade, com suas duas torres gêmeas. A vista lá de cima é muito bonita.
Teatro Nacional:
Para que banca ??? Os jornais são vendidos nesses caixotes na calçada, basta inserir uma moeda !
O Hofgarten, jardins do palácio Residenz:
O Englisch Garten, o maior parque de Munique. É enorme !!!
Ainda no Englisch Garten, um biergarten, que é um bar ao ar livre onde os alemães bebem e se divertem nos dias menos frios e cinzentos.
Saindo de lá, voltei pro albergue.
De noite, fui comer algo e parti pra Oktoberfest. Já estava bem mais cheia. Entrei no pavilhão da Höfbräu e tratei de pedir a primeira cerveja. Achei estranho que não havia um lugar onde ela fosse vendida. O pavilhão tinha um monte de mesas de madeira compridas, onde a galera ficava bebendo e confraternizando. Tentei abordar uma garçonete que estava carregando umas 6 canecas de vidro enormes, mas ela resmungou algo em alemão que eu não entendi. Só depois caiu a ficha: só é possível comprar cerveja se você estiver sentado em alguma mesa !!! Isso eu estranhei pra caramba, pois na Oktoberfest de Blumenau é só você ir em qualquer um dos bares e comprar. Sentei numa mesa que estava mais vazia, chamei a garçonete, e pronunciei as palavras mágicas: "Ein mass, bitte !" (uma caneca, por favor). Ela trouxe em poucos minutos uma caneca de vidro enorme com 1 litro de cerveja. Paguei (com um pouco de remorso) 7,50 euros pela cerveja. Pelo menos não se cobrava entrada pra festa !!! Fiz uma social com a galera da mesa (uns alemães malucos), encontrei alguns brasileiros, e zoei umas gringas.
Além de não poder pedir cerveja em pé, tem mais uma coisa que achei esquisita: não podia sair dos pavilhões bebendo com a caneca na mão !! Tinha que terminar a cerveja, e devolver a caneca pra garçonete.
Não consegui entrar em todos os pavilhões. Eram 14 !!! Eu provei 4 cervejas, e gostei mais da Höfbräu. Para minha surpresa, às 22:30 não se vendia mais cerveja, e às 23h a festa acabou. Todo mundo foi convidado a se retirar dos pavilhões !!! Justamente a hora que começa a bombar a Oktoberfest de Blumenau !!!
Voltei pro albergue e fui dormir. Bateu um mega cansaço. Afinal de contas, eu estava virado e tinha andado o dia inteiro !!
Pelo menos serviu para dizer que eu já tinha pisado na Ásia. Até então, não tinha ido para este lado, pois não há nada de turístico ali. As atrações de Istanbul se concentram no lado europeu.
O vôo decolou às 3h, e 3 horas depois estava aterrisando em Munique. Passei novamente pela imigração, por estar vindo de fora da União Européia. O policial alemão não implicou comigo, só perguntou o que eu tinha ido fazer na Turquia, e para onde iria depois.
Eu estava moido. Era a quinta noite sem dormir em 18 dias de viagem. Eram 7:30 da manhã, mas tudo que eu queria era uma cama bem quentinha e confortável. Eu só poderia fazer checkin no albergue depois das 14H. Resolvi dar uma descansada num banco do aeroporto, pra pelo menos aliviar o cansaço.
O aeroporto de Munique é ultra moderno. Em frente ao saguão de desembarque, um modelo gigante de um Audi A6:
Peguei o metrô até o centro da cidade. O albergue (Meininger Hostel) ficava na Landsberger Strasse, numa região bem central, a poucos metros da Hauptbanhof (estação central de trens).
Me confundi um pouco para encontrar essa rua, mas depois de perguntar pra um policial (que me respondeu em inglês !!), consegui encontrar.
O albergue era um prédio de 7 andares. Achei muito bom, um dos melhores que já vi, apesar de meio caro (33 euros, quando a média dos albergues na Europa é de 20 euros). É uma filial da mesma rede do albergue onde fiquei em Berlim. O melhor é que eu tinha reservado uma cama num quarto para 14 pessoas, e acabaram me colocando num quarto para apenas 4 pessoas, com banheiro dentro !
Munique é a capital da Baviera, a província mais ao sul da Alemanha, que faz fronteira com a Austria. É a região mais rica da Alemanha, e uma das mais bonitas. Munique é famosa pela Oktoberfest, a tradicional festa da cerveja que acontece há 200 anos. Apesar do nome, não acontece em outubro, mas em setembro. Eu já havia ido algumas vezes na Oktoberfest de Blumenau, mas estava ansioso para conhecer a festa "original".
Tomei um banho e fui direto pra Theresienwiese, o local onde fica a Oktoberfest. Estava a poucas quadras do albergue. Essa era a entrada da Oktobefest:
Eu estava emocionado, com os olhos marejados, por estar na maior festa da cerveja do mundo. Era um sonho antigo se tornando realidade. Fiquei impressionado com a estrutura da festa: 14 pavilhões gigantes, com diversas marcas de cervejas diferentes. Muuuuito maior que a Oktoberfest de Blumenau, que tem apenas 3 pavilhões. Era meio-dia, e a festa ainda estava começando. As pessoas estavam começando a chegar. Os pavilhões tinham acabado de abrir, e ainda estavam meio vazios, mas a música já estava começando a tocar.
O cartaz da Oktoberfest:
Pavilhão da cerveja Paulaner:
Pavilhão da Löwenbräu (pronuncia-se "luvenbrói"):
Cachorro-quente típico alemão. Tinha umas 10 opções diferentes de salsicha, e sempre coloca-se bastante maionese.
Cada cervejaria, além de ter seu pavilhão, tem também sua charrete. Elas ficam circulando pela área da Oktoberfest e também pelas ruas da cidade, fazendo propaganda da cerveja.
Pavilhão da Augustiner Bräu:
Interior do pavilhão da Höfbräu, ainda meio vazio:
Mais charretes:
Resolvi dar uma andada pela cidade e voltar pra Oktoberfest à noite, quando a festa estivesse mais cheia.
A Kaufingerstrasse, uma rua de pedestres:
Uma feirante. Repare nos cogumelos enormes que ela vendia:
A Marienplatz, uma linda praça no centro da cidade. Ao fundo, a Altes Rathaus (Prefeitura Antiga):
Ainda na Marienplatz, a belíssima Neues Rathaus (Prefeitura Nova):
A Frauenkirche, a Igreja que é um dos cartões-postais da cidade, com suas duas torres gêmeas. A vista lá de cima é muito bonita.
Teatro Nacional:
Para que banca ??? Os jornais são vendidos nesses caixotes na calçada, basta inserir uma moeda !
O Hofgarten, jardins do palácio Residenz:
O Englisch Garten, o maior parque de Munique. É enorme !!!
Ainda no Englisch Garten, um biergarten, que é um bar ao ar livre onde os alemães bebem e se divertem nos dias menos frios e cinzentos.
Saindo de lá, voltei pro albergue.
De noite, fui comer algo e parti pra Oktoberfest. Já estava bem mais cheia. Entrei no pavilhão da Höfbräu e tratei de pedir a primeira cerveja. Achei estranho que não havia um lugar onde ela fosse vendida. O pavilhão tinha um monte de mesas de madeira compridas, onde a galera ficava bebendo e confraternizando. Tentei abordar uma garçonete que estava carregando umas 6 canecas de vidro enormes, mas ela resmungou algo em alemão que eu não entendi. Só depois caiu a ficha: só é possível comprar cerveja se você estiver sentado em alguma mesa !!! Isso eu estranhei pra caramba, pois na Oktoberfest de Blumenau é só você ir em qualquer um dos bares e comprar. Sentei numa mesa que estava mais vazia, chamei a garçonete, e pronunciei as palavras mágicas: "Ein mass, bitte !" (uma caneca, por favor). Ela trouxe em poucos minutos uma caneca de vidro enorme com 1 litro de cerveja. Paguei (com um pouco de remorso) 7,50 euros pela cerveja. Pelo menos não se cobrava entrada pra festa !!! Fiz uma social com a galera da mesa (uns alemães malucos), encontrei alguns brasileiros, e zoei umas gringas.
Além de não poder pedir cerveja em pé, tem mais uma coisa que achei esquisita: não podia sair dos pavilhões bebendo com a caneca na mão !! Tinha que terminar a cerveja, e devolver a caneca pra garçonete.
Não consegui entrar em todos os pavilhões. Eram 14 !!! Eu provei 4 cervejas, e gostei mais da Höfbräu. Para minha surpresa, às 22:30 não se vendia mais cerveja, e às 23h a festa acabou. Todo mundo foi convidado a se retirar dos pavilhões !!! Justamente a hora que começa a bombar a Oktoberfest de Blumenau !!!
Voltei pro albergue e fui dormir. Bateu um mega cansaço. Afinal de contas, eu estava virado e tinha andado o dia inteiro !!
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